sábado, 6 de outubro de 2007

A Oliveira


Este post vem da curiosidade do meu sobrenome Oliveira, sou descendente de portugueses e em Portugal alguns nomes tinham origem geográfica, ou seja, o local em que a pessoa nasceu ou propriedades rurais onde determinado tipo de plantação era destaque. Por exemplo, os moradores de uma quinta em que se cultivavam oliveiras passaram a ser conhecidos como Oliveira, o mesmo acontecendo com Pereira, Amoreira, Macieira e tantos outros.
A oliveira, na sua forma primitiva, tem origem à Era Terciária, segundo alguns historiadores, na Ásia Menor, talvez na Síria ou Palestina, regiões onde foram descobertos vestígios de instalações de produção de azeite e fragmentos de vasos datados do início da Idade do Bronze. O certo é que em todo o Mediterrâneo foram encontradas folhas de oliveira fossilizadas, datadas do Paleolítico e do Neolítico.
A oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória. Os egípcios, há seis mil anos, atribuíam a Ísis, mulher de Osíris, Deus supremo da sua mitologia, o mérito de ensinar a cultivar a oliveira. Na lenda grega Palas Atenea, Deusa da paz e sabedoria, filha de Zeus, era para os Gregos a mãe da árvore sob a qual teriam nascido Remo e Rómulo, descendentes dos Deuses e fundadores de Roma, tendo feito brotar a oliveira de um golpe e, na sua grande bondade, ensinado o seu cultivo e o seu uso.
Com as explorações marítimas dos portugueses e espanhóis, a oliveira chegou até a América do Sul e propagou-se por todo o mundo.

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