terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Charges que vão ficar na história(3)

Charges que vão ficar na história(2)





Charges que vão ficar na história




domingo, 6 de dezembro de 2009

Um palácio para o rei do futebol

Um palácio para o rei do futebol
Museu Pelé começa a ser construído em Santos. Acervo contará com objetos, documentos, vídeos e fotografias do maior jogador de todos os tempos
por Dafne Melo
MUSEU PELÉ/DIVULGAÇÃO
Modelo virtual do interior do Museu Pelé, a ser inaugurado em 2012 na cidade de Santos
Após festejar a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016, Edson Arantes do Nascimento – o Pelé – comemorou também o início das obras para a criação de um museu dedicado a ele. O local escolhido para abrigar a instituição não podia ser outro: a cidade de Santos.

“Tivemos propostas de fazer na África, Estados Unidos, Emirados Árabes, mas felizmente ficará em Santos”, afirmou Pelé. O museu será instalado em um edifício antigo no centro histórico da cidade – o casarão do Valongo – e faz parte dos projetos da Prefeitura para revitalizar a região.

O empreendimento será financiado tanto pela iniciativa pública quanto por investimentos privados. O custo total do projeto deverá chegar à casa dos R$ 20 milhões. A previsão é que o museu seja inaugurado em 2012, a tempo de receber os turistas e amantes do futebol que virão ao país para a Copa de 2014. O acervo da instituição contará com objetos, documentos, vídeos e fotografias do rei do futebol, que integrarão uma mostra permanente. Outra área será reservada para exposições temporárias.

Armando a encrenca


ARMANDO A ENCRENCA

HERMES – Estamos na hora, conselheiro! Pode-se armar uma grande safarrascada...
RUY – Em verdade lhe digo, marechal, que, se nos juntarmos, pintaremos o sete...
HERMES – Teremos, então, corpo e cabeça...
RUY – E não se falará mais na careca...

Em 1921, uma década depois da Campanha Civilista que opôs Hermes da Fonseca a Rui Barbosa, a charge sugeria mais uma das alianças improváveis na política nacional: os antigos inimigos numa coligação contra o presidente Epitácio Pessoa. Nessa época, a imprensa publicou cartas falsas atribuídas a Arthur Bernardes (candidato à sucessão de Epitácio) atacando o marechal Hermes da Fonseca, agravando a crise com os militares. Na aliança da charge, o corpulento Hermes se une à grande cabeça de Rui.

Fonte: Revista da Biblioteca Nacional

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Alerta: Patrimônio em perigo


Na cidade Canavieiras (BA), Solar da Família Carneiro está longe de cumprir o desejo de sua antiga proprietária.
Bernado Camara

Quando percebeu que sua vida chegava ao fim, Anísia Carneiro pegou um papel e deixou registrada a vontade de seus pais: transformar sua casa em museu. Anísia se foi, e o Solar da Família Carneiro, erguido na década de 1920 e doado à prefeitura de Canavieiras (BA), foi deixado de lado.

O casarão pertenceu ao tenente Basílio Carneiro, membro da extinta Guarda Nacional. Quando foi construído, chamava atenção por sua pompa. Hoje, continua atraindo olhares. Mas pela decadência. “O solar está em estado de ruína absoluta. Inclusive uma vegetação já está se manifestando em volta”, lamenta o garimpeiro Fernando Reis, que mora a alguns metros dali.

Fernando diz que a prefeitura de Canavieiras nunca se interessou pelo imóvel. Segundo ele, um desperdício, pois não precisaria muito para transformá-lo num museu. “Já era um museu pronto, com mobiliário, piano, louça, fogão a lenha, painéis primorosos pintados a óleo”, lista. “Era uma exposição detalhada sobre o estilo de vida da antiga aristocracia da região do cacau”.

Com o descaso, as peças que compunham a casa foram sumindo, e hoje ela está às moscas. O garimpeiro lembra que a cidade já passou pelo ciclo do cacau, do garimpo, e hoje paga suas contas com o turismo. “Como pode, então, o abandono desse patrimônio histórico?”, questiona, ao frisar que, se o poder público está parado, é por puro comodismo: “A prefeitura fica à distância de um grito daqui”.


Fonte: Revista da Biblioteca Nacional

'Verônica, o filme'




'Verônica, o filme' retrata as dificuldades da rotina dos professores

Verônica é uma professora com 20 anos de carreira, profundamente cansada e desestimulada a dar aulas na rede municipal do Rio. Até que um aluno de 8 anos muda completamente sua vida. Uma tarde após a aula, seus pais não aparecem para buscá-lo e Verônica decide ir até sua casa. Ao chegar na favela onde o menino mora, descobre que seus pais foram assassinados por traficantes locais e o menino também é procurado. A partir daí, a história se desenrola na missão de Verônica em esconder o menino e protegê-lo tanto dos traficantes quanto da polícia, também envolvida no caso.

O diretor Mauricio Farias afirma que o filme "partiu da vontade de falar sobre heróis anônimos da vida".

Verônica, o filme trata de um tema muitas vezes ignorado pela grande mídia: a desvalorização do magistério. Salário baixo, turmas lotadas e a grande responsabilidade de ensinar crianças de um bairro pobre e violento, eis a sina da professora em questão. Será que já não vimos esse filme? Essa é a realidade de milhares de professores no Brasil. E o próprio roteiro de "Verônica" é inspirado numa história real.

Encontro Nacional de Divulgação de História e Ciências Sociais

Nos dias 10 e 11 de dezembro, o Rio de Janeiro receberá o 1º Encontro Nacional de Divulgação de História e Ciências Sociais. Pioneira, a iniciativa trará ao público uma série de debates sobre a democratização do conhecimento acadêmico, hoje impulsionada pela proliferação de biografias, blogs, documentários, revistas e programas de rádio, tv e outras mídias.

Programação

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Dia 10
10:00 Abertura: Propostas para um diálogo
Ildeu Moreira – doutor em Física, professor da UFRJ e diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia
Luciano Figueiredo – doutor em História, professor da UFF e editor da Revista de História da Biblioteca Nacional

11:00 Conferência de abertura: Porque divulgar História e Ciências Sociais?
Ildeu Moreira

13:00 Mesa Redonda 1: Ciências Sociais, estatuto científico e divulgação
Maria Alice Rezende – doutora em Sociologia, professora da PUC-Rio, membro do Conselho Editorial da Revista Ciência Hoje e da Revista Ciência Hoje para Crianças, presidente da ANPOCS
Manoel Salgado – doutor em História, professor da UFRJ e da UERJ
Marieta Ferreira – doutora em História, professora da UFRJ, coordenadora do programa de livros didáticos da Fundação Getúlio Vargas - RJ, editora da Revista Brasileira de História, publicação oficial da ANPUH

15:00 Painel 1: Jornais e revistas
Ana Lúcia Azevedo – jornalista, editora da coluna “História” do jornal O Globo
Paul Jürgens – coordenador de Jornalismo / Comunicação e editor da revista Rio Pesquisa (FAPERJ)
Luciano Figueiredo

17:00 Painel 2: Exposições, Itinerários, cidades
Ildeu Moreira – organizador da expedição Caminhos de Darwin
Claudia Beatriz Heynemann – doutora em História, curadora de diversas exposições no Arquivo Nacional
Rualdo Menegat – doutor em Ciências na área da Ecologia de Paisagem, professor da UFRGS, curador geral da exposição Visões da Terra
Cristina Meneguello – doutora em História, Diretora Associada do Museu Exploratório de Ciências da UNICAMP e coordenadora da 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

19:00 Conferência e relançamento de livros de Eugênio Bucci
Em Brasilia 19 horas, da editora Record, e A Imprensa e o dever da Liberdade, da editora Contexto.


Dia 11
9:00 Conferência
Ângela de Castro Gomes – doutora em Ciência Política, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais do CPDoc / Fundação Getúlio Vargas

10:00 Mesa Redonda 2: Experiências de divulgação em Ciências Humanas
Mary Del Priore – doutora em História, autora de vasta bibliografia
Charles Feitosa – doutor em Filosofia, professor da UNIRIO
Cecília Cotrim – doutora em História da Arte, professora da PUC-Rio, organizou edições sobre arte moderna e contemporânea e participou das experiências do Café-Filô
Iara Lis – doutora em História, professora da UNICAMP, especialista em arte e novas midias.

13:00 Painel 3: TV, cinema e documentário
Silvia Fiuza – mestre em Antropologia Social, é gerente de conhecimento do projeto “Globo Universidade” da TV Globo
Ancelmo Gois – jornalista, apresenta o programa “De lá pra cá” na TV Brasil
Nelson Pereira dos Santos – cineasta, membro da Academia Brasileira de Letras, sua vasta filmografia inclui documentários sobre os livros "Casa Grande & Senzala" e "Raízes do Brasil". (a confirmar)
Renato Lessa – Ciência Política/UFF, experiência do Instituto Ciência Hoje

15:00 Painel 4: Internet e Rádio
Andre Urani – doutor em Economia, professor da UFRJ, foi comentarista do “Jornal da Futura”, da TV Futura, e da rádio CBN
Bruno Leal – historiador e jornalista, criador e coordenador da Rede Social Café História, na internet
Keila Grinberg – doutora em História do Brasil pela UFF e professora da UNIRIO, mantém a coluna mensal "Em Tempo" na revista Ciência Hoje on-line e dedica-se à redação de livros de divulgação de História para o grande público.
Bernardo Esteves – jornalista especializado em ciência, mestre em História das Ciências, é editor do site Ciência Hoje On-line

17:00 Balanço final dos trabalhos
Luciano Figueiredo

Fonte: Revista da Biblioteca