quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Último imperador inca

O conquistador espanhol Francisco Pizarro executa Atahuallpa, o último imperador inca. No alto das Montanhas dos Andes Peruanos, os Incas construíram uma civilização deslumbrante que cresceu durante três séculos. Embora não tivessem qualquer sistema de escrita, possuíam um governo elaborado, grandes obras públicas e um sistema agrícola inteligente. Contudo, 180 conquistadores espanhóis liderados por Pizarro destruíram essa civilização. Após ganhar a confiança do Imperador Atahuallpa, Pizarro preparou uma emboscada ao líder inca e ao seu exército. Apoiado por um terrível ataque da artilharia espanhola e da cavalaria, mataram milhares de Incas. Pizarro encarcerou Atahuallpa, exigiu um quarto cheio de ouro como resgate pela sua vida e, depois, deslealmente executou-o.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Sacerdote Hori

Retrato Sarcófago e múmia de Hori expostos no Museu Nacional. Hori era sacerdote e guardião do harém real no antigo Egito. A múmia teria três mil anos de idade! (fotos: José Caldas)

Quanto facínio exerce a história! saber que conservamos depois de três mil anos múmias que contam como viviam os povos, sua cultura e como fizeram diferença... Foi no Egito, localizado ao norte da África, que floresceu há mais de cinco mil anos a primeira grande civilização ocidental. Pirâmides e múmias são alguns dos mais conhecidos aspectos dessa cultura. Os segredos do antigo Egito começaram a ser desvendados quando um arqueólogo decifrou no século 19 os símbolos que os egípcios usavam para escrever (hieróglifos).
a múmia do sacerdote Hori, em seu sarcófago, representa uma cena do mito da barca dos milhões de anos. Para os egípcios, essa barca os levaria ao reino dos mortos. Eles acreditavam em vida após a morte e desenhavam nos sarcófagos eventos que achavam que aconteceriam quando morressem. Escreviam ainda palavras mágicas em homenagem aos deuses, sobretudo a Osíris, deus dos mortos.

Flamenco

Eu sou uma apreciadora da música espanhola, alem de várias outras culturas, me identifico com esta, pois minhas raízes também tem sangue espanhol, uma mistura de espanhol e portugueses, mas independente disto, a beleza, a história e arte merecem destaque sempre. Assim, fui pesquisar. A partir do século 18, nasce o flamenco, uma manifestação artística originariamente popular resultado da fusão de diversas culturas que atravessaram a Andaluzia durante séculos. Os ciganos andaluzes formaram essa arte com materiais de culturas grega, hindu, muçulmana, mozoárabe, judaica e negra. Por aqueles tempos a música era cantada "a cappela", acompanhada apenas por palmas. Só muito depois entraram as danças, as guitarras e os sapateados.

sábado, 25 de agosto de 2007

Os Gladiadores


Gladiadores eram escravos, prisioneiros de guerra condenados à morte ou criminosos. Os gladiadores sobreviveram até por volta de 400 da era cristã. Tiveram seus dias de glória durante o império, quando vários centros de treinamento nos arredores de Roma chegaram a receber mil homens. Naquela época, eram divididos em oito categorias definidas em função das armas: redes, punhais, tridentes, espadas, escudos e capacetes. As regras das batalhas eram rígidas e, mesmo com armamentos diferentes, na arena deveria haver um certo equilíbrio para que o resultado fosse incerto. O fascínio desse tipo de luta ficou na história e inspirou mais do que filmes épicos. As lutas greco-romanas, por exemplo, uma modalidade olímpica, seguiram algumas de suas regras.
As civilizações evoluiram? acredito que não, em todo o mundo as pessoas continuam se degladiando de diversas formas, seja em arenas ou não e pasmem, existe na Itália, o berço da cultura romana, uma escola que prepara gladiadores modernos e está funcionando desde 1994. É o Istituto Ars Dimicandi, localizado próximo à cidade de Bergamo, que organiza combates parecidos com os de antigamente. As regras e armas usadas pelos gladiadores modernos são idênticas àquelas da Roma Antiga. Mas não há sangue nem mortes, qual o propósito de querer reviver a cultura dos nossos antepassados?

James Dean


James Dean (Ator de cinema norte-americano)8-2-1931, Fairmont, Indiana a 30-9-1955, Salinas, Califórnia
Dean tornou-se o ídolo de milhões de jovens, graças aos seus filmes Vidas Amargas (1955), Juventude Transviada (1955) e Assim Caminha a Humanidade (1956). Neles, o ator personificava o jovem que cresce inseguro, imerso na vida dos adultos, e que luta contra os valores burgueses. Sua roupa, seus gestos e o desejo de viver a vida intensamente foram imitados e marcaram um estilo próprio. Sua morte foi lamentada quase com histeria, embora o tenha consagrado como mito: morreu num acidente devido a excesso de velocidade, quando conduzia um carro esporte numa estrada secundária da Califórnia.
Apesar de não pertencer a esta geração e não ter presenciado este período da história do cinema americano, o que sei, vi nas reprises (que a Globo adora fazer nas madrugadas quando não tem mais nada para exibir) do filme "Assim caminha a Humanidade", percebi que Dean mudou uma geração, com regras de moral, quebrando-as, derrubando tabus, transformando a juventude da época, dando-lhes mais liberdade. Ele é uma lenda e sempre será, é um mito que passará de geração em geração, que ousou mudar sociedades preconceituosas, fez história através da arte e fez a diferença no curto espaço de tempo que viveu.

Alex Ubago

Uma homenagem a uma das músicas que considero uma das melheres do cantor espanhol Alex Ubago, lidisssimaaa confira o vídeo. Meu amigo Basko disse que ele é espanhol, então Basko fiz as devidas correçoes, valeu e obrigada

Aunque no te pueda ver - Musica.pro

O Cristo é nosso


A estátua do Cristo Redentor foi planejada em 1921, quando foi organizada a Semana do Monumento. O projeto foi desenvolvido pelo engenheiro Heitor da SIlva Costa e levou cinco anos para ser concluído. O Cristo Redentor é uma estátua localizada na cidade do Rio de Janeiro, a 709 metros acima do nível do mar, no morro do Corcovado. De seus 38 metros, oito estão no pedestal. Foi inaugurado às 19h15 do dia 12 de outubro de 1931. Hoje o Cristo Redentor é uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo, parabéns Rio de Janeiro, parabéns Brasil por ter no nosso seio uma obra de valor histórico e que faz também a diferença.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Ariadne


Sou apaixonada por Mitologia Grega sempre me facinou o mundo das lendas e dos contos gegos. Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral. Dentro deste universo se destaca, particularmente, o persoangem Ariadne que povou por muito tempo a minha curiosidade.
As desventuras de Ariadne ou Ariadna, filha de Pasífae e de Minos, rei de Creta, começaram quando ela deu a Teseu, seu amado, o fio que lhe permitiria sair do labirinto onde vivia o Minotauro, metade touro e metade homem. Depois de deixar Creta junto com Teseu, este, talvez obedecendo a ordens de Atena, abandonou-a à própria sorte na ilha de Naxos. O destino posterior de Ariadne é objeto de versões divergentes. Segundo uma, ela teria se suicidado em Naxos; segundo outra, teria encontrado a morte ao dar à luz em Chipre. A versão mais difundida é a de que Afrodite sentiu piedade pela jovem abandonada e lhe deu por esposo o deus do vinho, Dioniso. Dessa união teriam nascido dois filhos. Outra versão do mito afirma que Ariadne morreu em conseqüência da intervenção de outra deusa, Diana, por sua vez incitada pelo próprio Dioniso. A origem do mito de Ariadne deve ser buscada na Creta minóica e em algumas ilhas próximas, como Naxos, ou mais afastadas, como Chipre, onde era considerada deusa da vegetação. Os habitantes de Naxos, por exemplo, costumavam homenagear Ariadne com alegres festivais e sacrifícios de caráter ritual.

Valentino


A morte do ídolo do cinema mudo, Rodolfo Valentino, deixa os seus fãs num estado histérico de luto maciço. Mais de 100 000 seguidores prestaram-lhe tributo diante do seu caixão aberto. A actriz Pola Negri, segundo alguns relatos, em estado inconsolável, enviou 4 000 rosas. Também foram relatadas muitas tentativas de suicídio. O actor nascido em Itália, que ganhou a reputação de arquétipo do amante, no grande ecrã, em dramas românticos como "The Sheik", tinha 31 anos. Morreu de repente em consequência de uma úlcera aberta.

O cinema mudo marcou oficialmente o início da história do cinema, o som vem três décadas depois, no iníco do século XX

As touradas

Nas touradas originais do Império Romano, os toureiros encontravam-se permanentemente a cavalo e o objetivo do espectáculo era a celebração de ocasiões assinaláveis, como casamentos reais, vitórias militares ou datas religiosas importantes.Os primeiros registos de touradas remontam ao ano 815, ano em que em determinada ocasião política da atual Espanha foram mortos touros em homenagem ao evento. Na documentação relativa à coroação de Afonso VII, em 1135, também existem referências a touradas, em Logroño, onde vários cavaleiros famosos atestaram a sua bravura. A tourada era, portanto um entretenimento aristocrático, cuja ocorrência não era freqüente e não existiam normas próprias que a definissem.Ao longo dos séculos, as touradas passaram a fazer parte do domínio público. Durante o século XVIII, tornaram-se efectivamente um espectáculo para as massas e passaram a realizar-se espectáculos em que os toureiros combatiam a pé; a arena era invadida por bandos de homens dos mais baixos estratos sociais, que matavam touros de todas as formas imagináveis, espetando-os com espadas, punhais e facas.
Mas, se cultura é tudo aquilo que contribui para tornar a humanidade mais sensível, mais civilizada e inteligente, por que ainda manter essa atividade cultural nos chamados países civilizados? A vilolência é a negação da inteligência. Uma sociedade justa não pode manter atos considerados eticamente reprováveis, mesmo que pautado na cultura e na tradição, porque suas vítimas são animais indefesos. É degradante ver que nas praças de touros torturam-se bois e cavalos para proporcionar aberrantes prazeres a um animal que se diz racional, o homem.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A história do livro

Acho interessante a hsitória do livro, e na minha curiosidade fui pesquisar e encontrei dados que remotam há seis mil anos de história para ser contada. Os sumérios guardavam suas informações em tijolo de barro. Os indianos faziam seus livros em folhas de palmeiras. Os maias e os astecas, antes do descobrimento das Américas, escreviam os livros em um material macio existente entre a casca das árvores e a madeira. Os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera. Os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, uma planta encontrada às margens do rio Nilo, suas fibras unidas em tiras serviam como superfície resistente para a escrita hieróglifa. Os rolos com os manuscritos chegavam a 20 metros de comprimento. O desenvolvimento do papiro deu-se em 2200 a.C e a palavra papiryrus, em latim, deu origem a palavra papel.Nesse processo de evolução surgiu o pergaminho feito geralmente da pele de carneiro, que tornava os manuscritos enormes, e para cada livro era necessária a morte de vários animais.O papel como conhecemos surgiu na China no início do século 2, através de um oficial da corte chinesa, a partir do córtex de plantas, tecidos velhos e fragmentos de rede de pesca. A técnica baseava-se no cozimento de fibras do líber - casca interior de certas árvores e arbustos - estendidas por martelos de madeira até se formar uma fina camada de fibras. Posteriormente, as fibras eram misturadas com água em uma caixa de madeira até se transformar numa pasta. Mas a invenção levou muito tempo até chegar ao Ocidente.Johann Gutenberg inventou o processo de impressão com caracteres móveis - a tipografia. Nascido, em 1397, da cidade de Mogúncia, Alemanha, trabalhava na Casa da Moeda onde aprendeu a arte de trabalhos em metal. Em 1428, Gutenberg parte para Estrasburgo, onde fez as primeiras tentativas de impressão.Segundo dados históricos, em 1442, foi impresso o primeiro exemplar em uma prensa. Em 1448 volta à sua cidade natal, e dá início a uma sociedade comercial com Johann Fust e fundam a 'Fábrica de Livros' - nome original Werk der Buchei. Entre as produções está a conhecida Bíblia de Gutenberg de 42 linhas.A partir daí o mundo não seria mais o mesmo. A partir do século 19, aumenta a oferta de papel para impressão de livros e jornais, além das inovações tecnológicas no processo de fabricação. O papel passa a ser feito de uma pasta de madeira, em 1845. Aliado à produção industrial de pasta mecânica e química de madeira - celulose - o papel deixa de ser artigo de luxo e torna-se mais barato.

Monalisa

Gente morri de ri quando li na Folha online que um médico belga resolveu examinar a celébre pintura de Leonardo da Vinci do ponto de vista médico e descobriu que a Monalisa tinha muita gordura no sangue. Segundo Jan Dequeker, professor da Universidade de Leuven, "a Monalisa imortalizada por Leonardo da Vinci sofria de uma grave doença ligada ao metabolismo. Pelo quadro se nota uma forma de hiperlipemia", ou seja, aumento de lipídios no sangue devido a uma alteração no metabolismo das gorduras.

Históricamente a Monaliza ficou imortalizada porque a mulher apresenta uma expressão introspectiva e um pouco tímida, lhe dando um ar de mistério. Mas quem foi está mulher que revolucionou a história da arte? Muitos historiadores da arte acreditam que o modelo usado para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença e uma figura proeminente no governo fiorentino. Esta opinião fundamenta-se numa indicação feita por Da Vinci durante os últimos anos de sua vida, a propósito de um retrato de uma determinada senhora florentina feita a pedido do magnífico Giuliano de' Medici.
A pintura foi trazida da Itália para França pelo próprio Leonardo, em 1516, quando este foi convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. Francisco terá então comprado a pintura, que passou a ser exibida em Fontainebleau e, posteriormente, no Palácio de Versailles. Só após a Revolução Francesa, o quadro foi exposto no Museu do Louvre, onde se conserva até hoje.
A reportagem sobre "as gordurinhas" da Monalisa encontra-se no site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u314832.shtml

Mafalda

Minha mãe sempre me falou da Mafalda, sempre lia as tirinhas que achava em livros didáticos, jornais ou revistas, essa figurinha fez parte da minha infância, talvez eu me identifique com Mafalda por sua rebeldinha de criança de 7 anos. A Mafalda não é apenas um personagem de quadrinhos, ela fez parte da vida das pessoas da década de 70 na sociedade argentina e também da brasileira. Malfada é contestadora, ela é heroína que rejeita o mundo assim como ele é, ela odeia sopa, o racismo e se preocupa com política. Mafalda foi criada e desenhada pelo cartunista argentino Quino. As histórias, apresentam uma menina preocupada com a Humanindade e com a paz mundial e ela se rebela com o estado atual do mundo. Eu achei esse blog, que publica as tirinhas da Mafalda quem quiser faça um visita e divirta-se. http://clubedamafalda.blogspot.com/

domingo, 19 de agosto de 2007

Revolução dos cravos

Quando ouvi pela primeira vez sobre a Revolução dos cravos, fiquei imaginando como seria esta revolução e imaginei os revoltosos atirando cravos uns nos outros, mas a Revolução dos Cravos foi o levante militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levante é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levante foi conduzido pelos oficiais intermediários da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães, que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se como "dia da Liberdade" ao feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).
Em 25 de Abril de 1974 terminava, derrotada pelo Movimento das Forças Armadas - MFA e pelo povo a longa ditadura fascista de 48 anos que Salazar impôs ao povo português, ditadura tão estruturada, tão repressiva, que sobreviveu à morte do ditador ocorrida em 1970.
Foi talvez a mais linda festa política dos oito séculos da história de Portugal: a multidão, milhares de pessoas em estado de júbilo, dançava, cantava, chorava, sorria. E se abraçava, e abraçava os jovens soldados sem medo dos fuzis. E ocorreu então um caso extraordinário, até hoje sem explicação. Não se sabe como nem porquê, havia cravos vermelhos nas mãos do povo. Homens, mulheres e crianças de cravos nas mãos. Milhares de cravos. E o povo enfeitou de cravos os fuzis militares. E do povo a revolução ganhou nome: Revolução dos Cravos! Lindo não é?

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Fazendo Diferença



Muita gente me pergunta porque fazer um Blog que fala sobre História, ora, pensei em fazer diferença, fazer diferença é falar da História, gostamos de História, da História dos homens, "de uma história que não se interessa por um qualquer homem abstrato, eterno, imutável e perpetuamente idêntico a si próprio - os homens, analisados sempre no quadro das sociedades de que são membros. Os homens, membros dessas sociedades, numa época bem determinada do seu desenvolvimento - os homem, dotados de múltiplas funções, de atividades diversas, com preocupações e atitudes diferentes, que se misturam, se chocam, se contradizem, acabando por firmar uma paz de compromisso, um modus vivendi a que se chama Vida." Lucien Febvre, 'Combates pela História', e esses homens, que hoje fazem parte da Historia Mundial, fizeram a diferença de forma positiva ou negativa, porém, de alguma forma influenciaram nossa cultura, nossas vidas e em alguns casos modificaram nosso modo de viver.

Pintura corporal

Embora os europeus dissessem que os índios andavam nus, nada mais estranho para estes que tal idéia. Não precisavam cobrir o corpo, mas as pinturas corporais funcionavam como um código social: cada uma delas indicava uma situação específica (guerra, nascimento de filhos, ritos, luto etc.). Para os que conheciam o código, a pintura informava mais sobre seu estado que as roupas européias. Além disso, também facilitava a comunicação entre tribos que não falavam a mesma língua. Isto porque os índios não se pintavam aleatoriamente, mas usavam motivos baseados na natureza. Padrões como a espinha de peixe, a casca de jabuti, os rastros da cobra, do veado e da onça eram comuns a muitas tribos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Armstrong caminha sobre a lua

20 de Julho 1969 - Às 22h 56 o astronauta americano Neil Armstrong, a quase 400 mil quilómetros da Terra, diz estas palavras a milhões de espectadores da televisão: "Este é um passo pequeno para o homem, um salto gigante para a humanidade". Um segundo depois caminhou fora da nave, tornando-se o primeiro ser humano a andar na superfície da Lua. Outro astronauta, Edwin "Buzz" Aldrin, juntou-se-lhe uns minutos depois e juntos tiraram fotografias do terreno e enterraram uma bandeira americana. Os astronautas deixaram para trás uma placa com a legenda: "Aqui, os homens do planeta Terra puseram o pé na Lua pela primeira vez em Julho de 1969 d.C.- Vimos em paz, em nome de toda a Humanidade".

Morre Pedro, o Grande

8 de Fevereiro 1725 - Pedro o Grande, imperador da Rússia, morre, sendo sucedido por sua esposa, Catalina. O reinado de Pedro, que se transformou em Czar único em 1696, caracterizou-se por uma série de reformas militares, políticas, económicas e culturais, baseadas nos modelos ocidentais europeus. As vitórias da Rússia nos conflitos contra a Pérsia e o Império Otomano expandiram enormemente o império de Pedro, e a derrota da Suécia na Grande Guerra do Norte proporcionou à Rússia o acesso directo ao Mar Báltico. Aí foi onde Pedro o Grande fundou a nova capital da Rússia, São Petersburgo. E a Rússia transformou-se numa potência europeia, a nível político, cultural e geográfico. Em 1721, Pedro abandonou o título russo de Czar por um mais europeizado: Imperador. Morreu quatro anos depois.

Flash

google heart

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Ainda Zuzu Angel



Zuzu Angel, nasceu em Curvelo em 1921 e mudou-se ainda menina para Belo Horizonte, depois para Bahia carregando deste local muitas influências em sua moda. Em 1947 foi para o Rio de Janeiro onde morou até 1976, ano de sua morte.Zuzu valorizou a mulher como ser criativo, o que era muito pouco aceito na época. Criar moda não era considerado tarefa feminina. A mulher poderia estar sentada na mesa de costura, mas não era dada a ela a honra de ser uma criadora de moda. Zuzu teve esta coragem e conseguiu se impor num mercado totalmente dominado por estereótipos. Conquistou o mercado por sua simplicidade, por sua feminilidade e por sua profundidade.
Zuzu Angel, era mãe do militante Stuart Angel Jones, desaparecido político, preso em 14 de maio de 1971 pelos agentes do CISA, onde foi torturado e assassinado.Zuzu Angel incansavelmente denunciou as torturas, morte e ocultação do cadáver de Stuart, tanto no Brasil como no exterior. Em vários de seus desfiles no exterior denunciou a morte do filho para a imprensa estrangeira e a deputados norte-americanos, entregando em mãos uma carta a Henry Kissinger, na época Secretário de Estado do Governo norte-americano, visto que seu filho também tinha a cidadania americana. Sua atitude e a abrangência das denúncias, apesar da férrea censura, desnudavam o que a ditadura tentava esconder, os desaparecidos.Zuzu passou, então a fazer - como ela mesma classificaria - "a primeira coleção de moda política da história", usando estampas com silhuetas bélicas, pássaros engaiolados e balas de canhão disparadas contra anjos. O anjo tornou-se o símbolo de Tuti, o filho desaparecido - caracterizando suas coleções de moda: anjos amordaçados, meninos aprisionados, sol atrás das grades, jeeps e quépis. Ela foi assasinada por não se calar. Para saber mais sobre essa parte negra da nossa história acesse: http://www.desaparecidospoliticos.org.br/detalhes1.asp?id=240

Zuzu Angel

Não percam esse filme, muito bom mesmo e você vai se emocionar com a história de Zuzu Angel.
Direção: Sergio Rezende Roteiro: Sergio Rezende, Marcos Bernstein Elenco: Patrícia Pillar (Zuzu Angel), Daniel de Oliveira (Stuart Angel), Leandra Leal (Sônia), Regiane Alves (Hildegard Angel), Othon Bastos (Brigadeiro), Flavio Bauraqui (Mota), Paulo Betti (Carlos Lamarca), Alexandre Borges (Fraga), Nelson Dantas (Antônio Lamarca), Luana Piovani (Elke Maravilha), Caio Junqueira (Alberto), Ângela Leal (Elaine), Ivan Cândido (Capelão), Aramis Trindade (Tenente), Antônio Pitanga (Policial Gentil)
No início dos anos 70, Zuleika Angel Jones, a Zuzu Angel, foi uma das primeiras estilistas brasileiras a se destacar no exterior. Enquanto tudo ia de vento em polpa na vida profissional, na pessoal, nem tanto. Seu filho Stuart era um militante de esquerda que desapareceu, depois de ser preso e torturado pelo exército. Zuzu percebeu que aquele mundo de tranqüilidade em que vivia era fictício e passou a lutar para encontrar o filho, para que ao menos pudesse enterrá-lo.

Sexo e idade

Conversando com uma amiga sobre sexo e idade, pensei por que não falar sobre isto? já que a sexualidade também é uma questão cultural, assim, a atividade sexual nas pessoas com mais de 60 anos tem sido considerada inapropriada por largos segmentos de nossa sociedade, desde a família até a mídia. Alguns entendem a atividade sexual nos idosos, a partir dos 70 anos, até mesmo como imoral ou bizarra. Nossa cultura aceita mal a existência de sexualidade nas pessoas que já passaram dos 70 anos, e quando eles apresentam qualquer manifestação de interesse sexual, são freqüentemente discriminados. Em linhas gerais, a relação sexual tem sido considerada uma atividade própria, e quase monopólio, das pessoas jovens, das pessoas com boa saúde e fisicamente atraentes. A idéia de que as pessoas de idade avançada também possam manter relações sexuais não é culturalmente muito aceita, preferindo-se ignorar e fazer desaparecer do imaginário coletivo a sexualidade das pessoas mais velhas. Apesar desses tópicos culturais, a velhice conserva a necessidade psicológica de uma atividade sexual continuada, não havendo pois, idade na qual a atividade sexual, os pensamentos sobre sexo ou o desejo acabem.Assim, a idéia de que as pessoas perdem suas habilidade sexuais à medida em que envelhecem, não passa de uma grande mentira.O interesse e o desejo sexual nada tem a ver com a idade.Em qualquer etapa da vida ele se manifesta. Esta idéia de que a pessoa de mais idade perde o interesse pelo sexo é errônea.O interêsse sexual existe e deve existir sempre, pois ele é a própria expressão do impulso de vida.

domingo, 12 de agosto de 2007

Carcassone: uma volta no tempo

Le Château Contal-Data do século XII. O castelo é retângular, flanqueado por uma torre quadrada e oito torres semi-circulares, protegidas por um barbicã.
Carcassone: uma volta no tempo. Imagine-se caminhando por uma cidade medieval... as muralhas, as ruas estreitas e sinuosas, torres. Pois Carcassonne, ao sul da França, atravessou as brumas do tempo e preservou seu passado. Sua origem se perde no tempo: as pesquisas arqueológicas encontraram sinais que remontam ao século VI a.C. Em 122 está sob controle romano...E depois, visigodos, gauleses... No começo do século VII a luta é contra os sarracenos...Os árabes vão dominar a cidade entre 725 e 759, quando são expulsos por Pepino, o Breve. Século X: os cruzados sitiam a cidade para combater os cátaros... São Luís fortalece a cidade no século XIII, mas em 1355 é saqueada por Eduardo, o Príncipe Negro (da Inglaterra). A maior fortaleza da França medieval entrava em decadência.

o amor que levava a fogueira


Esta imagem é uma tela de Hieronymus Bosch, O jardim dos prazeres terrenos,1504, que está no Museu do Prado em Madri.

Apesar de perseguido, o homossexualismo esteve muito presente na Idade Média. Segundo John Boswell, autor de Christianisme, tolérance sociale et homosexualité (Cristianismo, tolerância social e homossexualismo), a prática teve uma importância no período que só seria igualada em nossos dias. Boswell atribui a disseminação do homossexualismo à renascença carolíngia, ao desenvolvimento das cidades e à cultura eclesiástica. Na Idade Média, o meio monástico era um terreno propício para a sodomia: a Regra de São Bento previa que os monges deviam dormir cada um em uma cama, de preferência em um mesmo local, com sacerdotes mais antigos que cuidariam deles. Os regulamentos de Cluny proibiam que os noviços ficassem sozinhos ou na companhia de um só professor. Se um dentre eles, à noite, tivesse de sair para satisfazer suas necessidades, tinha de estar acompanhado por um mestre e por outro jovem munido de lanterna.
Para saber mais sobre este assunto interessante é só acessar: http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_amor_que_levava_a_fogueira.html

sábado, 11 de agosto de 2007

Fabio Junior - Pai

Dia dos Pais

Domingo é dia dos Pais, para mim, todo dia é dia, mas não podia deixar de fazer essa homenagem e como estudante de história, fiquei curiosa sobre a origem do Dia dos pais,fui pesquisar e quero compartilhar com todos. Beijo e Feliz Dia dos pais para todos os papais do mundo
A origem do Dia dos Pais
Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães.Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Amor, meu grande amor

Sou tua simplesmente tua

Poema da minha amiga Ágape, ela tem talento, espero que continue escrevendo assim sempre, porque os sentimentos vem da alma e faz nossas vidas mais alegres. A cultura, a arte, não podem passar despercebidas, o homem desde o tempo primitivo sentia necessidade de se expressar, assim, Agapé está fazendo com seu poema, alegrando, motivando e incentivando outros talentos, beijos Ágape e obrigada pelo presente

A COR DO MEDO

O MEDO DA COR NA MÍDIA IMPRESSA - Capítulo do livro A COR DO MEDO, organizado por Dijaci David de Oliveira, Elen Cristina Geraldo, Ricardo Barbosa de Lima e Sales Augusto de Sá, Editora UNB, 1998.Fernando Conceição

A foto de Luiz Morier, estampada pela primeira vez na capa do "Jornal do Brasil" de 29/09/1982, e que depois correria o mundo, não poderia ser mais eloqüente. Em primeiro plano no canto esquerdo um policial militar segura uma corda na qual estão amarrados 7 homens negros pelo pescoço. "Batida policial nos morros de Rio de Janeiro", título da fotografia, imediatamente remete à ilustração feita por Jean Baptiste Debret, o integrante da Missão Francesa ao Brasil séculos atrás, na qual um grupo de negros aparece amarrado também pelo pescoço com uma corda, sob a vigilância da guarda.


Esta imagem foi retirado do site " Olhar Etnico sobre a mídia" endereço: http://www.facom.ufba.br/etnomidia/acor.html podem entrar e conferir o artigo que está muito bom.




quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Feira de Santana


Não poderia deixar de falar um pouco da minha cidade.


Feira de Santana é um município brasileiro do estado da Bahia, situado a 115 km de sua capital, Salvador, à qual se liga através da BR-324.
Localiza-se a uma latitude 12º16'00" sul e a uma longitude 38º58'00" oeste, estando a uma altitude de 234 metros. Sua população estimada em 2005 era de 527.625 habitantes.
Ganhou de Ruy Barbosa, o Águia de Haia, a alcunha de "Princesa do Sertão", apesar de localizada no agreste baiano.


História

Começou como vila em 13 de novembro de 1832, criados Município e a Vila no dia 9 de maio de 1833, com a denominação de Villa do Arraial de Feira de Sant’Anna, com o território desmembrado de Cachoeira, constituídas pelas freguesias de São José das Itapororocas (sede), Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Santana do Camisão, atual município de Ipirá.
Foi instalado como Município em 18 de setembro do mesmo ano 1832.
Elevada a categoria de cidade pela lei provincial nº 1.320, de 16 de junho de 1873. A partir daí, passou a ser chamada de Cidade Commercial de Feira de Santana.
Os decretos estaduais 7.455 e 7.479, de 23 de junho e 8 de agosto de 1931, respectivamente, simplificaram o nome para Feira.
Pelo decreto estadual nº 11.089, de 30 de novembro de 1938, oficializou o nome da cidade como Feira de Santana.
Seu nome homenageia os considerados fundadores da cidade, o casal Domingos Barbosa de Araújo e Anna Brandoa ergueu uma capela na Fazenda Sant’Anna dos Olhos D’Água, em homenagem à sua santa de devoção, Senhora Sant’Anna.
O desenvolvimento econômico fez-se acompanhar de uma expansão da área urbana, principalmente em direção às rodovias.

Música mp3

















Achei legal essa imagem que está no Blog do RatonMp3, lá vc pode fazer doawload de músicas e o link é: http://ratonmp3.blogspot.com/ Para quem gosta de música é mais uma opção que está surgindo na net.

Ó paí ó


Quem não viu o filme Ó paí ó, trate de assistir porque vai ver o retrato da realidade social brasileira, o filme é riquissimo em cultura negra e baiana, é classificado como comédia, mas está muito mais para o drama. É um filme que desmistifica a Bahia e o estereótipo que: Na Bahia tudo é alegria...

Sinopse: No primeiro dia do Carnaval da Bahia, os habitantes de um animado cortiço, localizado no bairro da Barroquinha, logo abaixo do Pelourinho, se debatem com a notícia de que a impiedosa dona do pobre prédio fechara o registro de água para acabar com a festa de todos

Informações Técnicas:

Título no Brasil: Ó Pai, ÓTítulo Original: Ó Pai, ÓPaís de Origem: Brasil

Gênero: Comédia

Classificação etária: 14 anos

Tempo de Duração: 96 minutos

Ano de Lançamento: 2007

Estréia no Brasil: 30/03/2007


Estúdio/Distrib.: Europa Filmes

Direção: Monique Gardenberg

Cultura Japonesa


Esta foto é de uma rodovia no Japão em pleno final do inverno, perto de Tokyo. A cultura japonesa é muito rica, assim, podemos pensar na influência que os imigrantes japoneses tiveram na nossa cultura.






Os japoneses trouxeram recentemente várias contribuições, que vêm sendo introduzidas na cultura popular. Os nipônicos nos legaram o folclore das flores, dos frutos, da morte, e ainda o "sushi" e "sashimi", pratos muito apreciados hoje em dia, além das artes marciais.
Em 18 de junho de 1908, o vapor Kasato Maru de 10.000 toneladas, aportou em Santos, transportando 781 imigrantes lavradores contratados para as fazendas de café. Vindos do interior, na cidade de São Paulo os japoneses exerceram funções de copeiros, jardineiros, motoristas particulares, alfaiates, tintureiros, dentistas e fotógrafos. O auge da imigração japonesa se deu nos anos 30. Até o início da Segunda Guerra, perto de 190 mil imigrantes deram entrada no Brasil e, hoje, estima-se que a colônia japonesa totalize cerca de 1,2 milhões, incluindo descendentes de segunda, terceira e quarta gerações e constituindo na segunda maior concentração de imigrantes.

Agosto Desgosto


A superstição é filha do medo. 0 homem primitivo não tinha respostas para suas indagações. Por que existiam o Sol, a Lua, as Estrelas, o Raio, o Trovão, a Noite, as Tempestades? Por quê?Morando na sua caverna, o homem criou, dentro de si, o medo, o respeito, a adoração por todos os fenômenos naturais para os quais não tinha uma explicação. Talvez muitas religiões tenham nascido desse medo, desse respeito e dessa adoração que dominaram o homem durante muitos séculos.A caverna era sua casa. Dentro dela o homem primitivo se sentia seguro contra a ferocidade dos animais selvagens, contra o mistério dos travões, dos raios, das chuvas. Passou, então, não somente a observar os fenômenos naturais como também a viver em função deles, à sua sombra, temendo-os, respeitando-os, adorando-os, por medo.Foram surgindo, assim, as primeiras superstições, superstições que atravessaram os séculos nas asas do tempo e que ainda hoje estão entre todos os povos, vestidas das formas e das manifestações mais surpreendentes, fazendo parte do mundo simbólico do homem civilizado, convivendo, lado a lado, com a magia e a religião, fazendo, por sua própria essência, com que todas as coisas vivam em torno do homem, quer sejam montes, pedras, árvores, quer sejam rios, plantas ou animais.