quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Amália Rodrigues

O fado

Para quem não sabe eu sou descendente de portugueses, por isso cresci ouvindo minha vó cantando fado, e não é porque é minha avó, mas sua voz é belíssima, pensando nesse fato da minha infância, resolvi falar um pouco do fado.
O fado é cantado por uma pessoa só, conhecida como fadista, acompanhada por uma guitarra clássica, também conhecida como guitarra portugeusa ou simplemente viola( no meio dos fadistas). A origem do fado é atribuida aos Mouros, na chamada conquista cristã, mas não é comprovado historicamente, a origem do fado é de dificil localização geográfica e temporal. Outra hipótese remete para os trovadores medievais cujas canções contêm características que o fado conserva. Assim, nas cantigas de amigo e de amor revelam semelhanças recorrente ao Fado de Lisboa e Coimbra e a crítica política e social tão típica do Fado tem correspondência nas cantigas de escárnio e maldizer.
Uma terceira origem, refere-se ao Brasil, e pasmem, talvez o famoso fado português tenha saído dos nosso portos para os portos de Lisboa, através da forma Ludum, música cantada pelos escravos brasileiros e reproduzidas provavelmente pelo marinheiros que na época( 1800) retornavam para Lisboa.
Amália Rodrigues foi considerada a maior fadista de todos os tempos, Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este gênero musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, etc.). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Melo, etc. ( fonte: Wikipédia)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Prêmio


Pessoal este post é para agradecer um presente muito legal da Cris Xará do blog Tô Doida, sem palavras para externar esse carinho, só tenho mesmo que agradecer e dizer que gostei muito, me emocionei e queria passar para uma Panelinha Sadia, se é que já não ganharam (rs)










Criança Genial ( esse blog defende nossas crianças eu acho super)


Ao mesmo tempo que ofereço o meu selinho não oficial para a Xará Cris do Tô doida, não so em retribuição e agradecimento, mas, porque o seu blog é criativo, divertido, faz a diferença com certeza.

Cris beijos e mais uma vez ...

Obrigada!
Obs: corrigindo o post graças a observação do meu querido Luiz Lallo do blog Lugar do real, do simbólico e do imáginario ,coloquei os links, para quem quiser visitar os blogs dos amigos, e Luiz obrigada por me avisar,beijos no coração.

Salvem a Torre


O governo italiano anuncia que aceita sugestões para salvar a famosa torre inclinada do colapso. A Torre iniciou um movimento milimétrico a partir do terceiro piso desde que se construiu em solo fraco durante o século XII. Um século depois, quatro pisos mais se elevaram num ângulo ligeiramente diferente, na esperança de corrigir o movimento. No entanto, em 1960, a Torre estava uns 40 centímetros fora do seu centro e alguns especialistas soaram o alarme de que o edifício medieval se encontrava em sério perigo de derrocada num terramoto ou uma tempestade. Uma média de 250 turistas subiam diariamente os 293 degraus da Torre, que mede 55,8 metros de altura, e alguns vizinhos pensaram que se o erro fosse corrigido o turismo internacional deixaria de ir a Pisa. Em 1966 e em 1985, algumas tentativas de reduzir a inclinação através da perfuração do solo tiveram início e detiveram-se porque a torre se inclinou ainda mais para sul. Em 1990, o governo italiano fechou as portas ao público por motivos de segurança. Finalmente, em 1999, uns engenheiros iniciaram um processo de extracção de solo inferior que mostrou efeitos positivos. Uma vez que se obteve a correcção de dois centímetros perdidos, o projecto de restauro terminou. A redução proporcionou mais uns 300 anos de vida à Torre Inclinada de Pisa e foi de novo aberta ao público em Dezembro de 2001.



Fonte: Canal da HIstória

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Fogo!

Fábrica de Cartucho e Pólvoras – 1939 - Portugal

No século IX, os alquimistas chineses decobriram a fórmula da pólvora, mas o grande surto de armas de fogo só ocorreu no começo do século XII, quando a dinastia Sung foi disputada pelos tártaros do reino Jin da MAnchúria oriental. Durante a Dinastia Sung, a pólvora era usada em rifles e foguetes. O exército Song também comprimia pólvora em canos de bambu, além de usá-la como uma forma primitiva de sinalização. Em 1126 d.C., um oficial local chamado Li Gang registrou a defesa da cidade de Kaifeng com o uso de canhões, que causaram um grande número de vítimas em uma tribo nômade de saqueadores. A guerra pela disputa do reino durou 200 anos, houve, assim, uma corrida armamentista entre defensores e invasores e lança-chamas de bambu evoluíram para armas de com cano de metal, as granadas de papel deram lugar as bombas de ferroque derrubavam muros de pedras. Quando a tecnologia ds pólvora chegou à Europa, usada pela primeira vez em 1324, usado no cerco de Metz, hoje na França, o efeito foi explosivo no sentido literal da palavre e no tamanho do sucesso que esta arma obteve.

Infelizmente, a descoberta da pólvora movimenta hoje um mercado de armas em torno de 75 milhões, apenas nos EUA, alimentando guerras coletivas e pessoais no mundo inteiro

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Simon Bolívar


Simon Bolívar nasceu no dia 24 de julho de 1783 em Caracas, na Venezuela. O libertador devotou sua vida à luta pela independência do Norte da América do Sul. Em 1819, Bolívar expulsou os espanhóis de onde é hoje a Colombia, essa batalha foi considerada a mais ousada da história militar. Conduziu 2500 homens por um terreno tão acidentado que os espanhóis julgavam intransponível.
Bolívar chegou ao Peru em 1823 e prevaleceu sobre o governo real espanhol na Batalha de Junin, em agosto de 1824. Mas foi Sucre que assegurou uma vitória total, ao esmagar as tropas espanholas em Ayacucho, em dezembro de 1824. A guerra pela independência estava vencida.
Bolívar não conseguiu manter a confederação dos países da América do Sul. Por volta de 1830, Venezuela e Equador já haviam deixado a união, e Bolívar, percebendo que suas ambições políticas eram uma ameaça à paz regional, renunciou em abril do mesmo ano. Quando faleceu, em 17 de dezembro de 1830, ele estava deprimido, pobre, e havia sido exilado de seu país de origem, a Venezuela. Ele morreu de tuberculose em Santa Marta, na Colômbia.

O Plástico


Por séculos, o marfim foi o material usado para quase tudo, cabos de faca até as bolas de bilhar, assim, o elefante sofria com perseguições e suas presas eram cotadas como ouro branco. A partir de 1880, o baixo estoque de presas ( tudo tem um fim, pensem nisso), combinada com a popularidade do bilhar, resultou em uma crise. A maior fabricante de bolas dos Estados Unidos, a Phelan e Collender, ofereceu 10.000 dolares em ouro para quem criasse um substituto sintético do marfim.
Mas foi em 1907 que Leo Baekeland, inventor de origem belga ( Já estava rico na época com o papel fotográfico de revelação rápida), fez uma combinação certa de fenóis e aldeído fórmico dando origem ao primeiro plástico sintético, o baquelite. Impermeável, resistente ao calor, à eletricidade e aos ácidos, assim, ideal para fazer bolas de bilhar e as indústrias automobilística e eletrônicas,que surgiam no mesmo período, foram beneficiadas com a descoberta do novo material.
O plástico passou ser usado em tudo até em peças de avião. Atualmente somos dependentes do plástico, um mercado mundial que movimenta aproximadamente 260 bilhões de dólares e que emprega 1,4 milhões de pessoas, e os elefantes agradecem, é... o plástico faz a diferença.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Os eunucos


A tradição aparece com o império Persa em 550-334 a. C., os homens eram castrados para servirem de guardiões dos hárens. A castração removia apenas os testículos, pois na maioria dos casos, os pobres coitados morriam de hemorragia ou de infecção, quando tinham todo orgão retirado.
Álem de vigiar os hárens, os eunucos, faziam tarefas domésticas ou serviam como espiões para reis e imperadores.
Roma, Grécia, África ( ao norte), na Palestina e na Índia, até mesmo na Europa do século XVIII idolatrava-se os castrati(cantores de ópera que faziam papéis femininos e eram imensamente populares na Itália dos séculos XVI a XVIII), assim, o pênis não se desenvolvia, nem outras características masculinas como pêlos, ossaturas e voz grossa, preservando a voz masculina de soprano.
O Vaticano utilizou em seu coral os castrati até 1878.
Na China, eles tiveram um papel importante mais ou menos no século VIII( ou antes disto), os eunucos serviam ao detentor do mandato do céu, porque osimperadores chineses exigiam de suas esposas e concubinas pureza moral e os eunucos faziam papel de vigias da castidade, homens "inteiros" eram mortos só pelo fato de se aproximarem de um háren, a comprovação da paternidade era uma exigência para assumir o governo, naquele tempo não havia como comprovar a paternidade, assim os eunucos tiveram um papel muito importante na política chinesa neste período.
De acordo a Revista Época, na atualidade existem, na Índia, um número significativo de aproximadamente 50 mil eunucos.


Para saber mais sobre os eunucos indianos acessem:


http://epoca.globo.com/edic/20000228/soci5.htm

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Os Dórios


Uma das primeiras cidades a surgir na Grécia foi fundada pelos Dórios, localizada na planície de lacônia as margens do Rio Eurontas. Entre 1200 e 1100 a.c., os centros palacianos micênicos foram completamente destruídos pelas invasões dos dórios

Os Dórios dominaram os Aqueus, alguns se rederam a supremacia dórica; outros foram escravizados; outros fugiram para diversas regiões, empreendendo uma diaspóra interna.

Os Dórios apresentavam uma superioridade em relação aos Aqueus: o uso em larga escala de utensílios e armas de ferro, fator incontestável de sua vitória sobre os aqueus, que permaneciam na idade do bronze.

Com as invasões, o comércio, as comunicações e a arte regrediram e a escrita desapareceu, permanecendo apenas as habilidades técnicas da agricultura, da cerâmica, da metalurgia e a língua grega. Entretanto, com os dórios nascia uma nova cultura e um novo tipo de vida – a civilização helênica ou grega – que iria se expandir atingindo o apogeu no século V a.C..


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Contra a pedofilia - blogagem coletiva


Hoje é o dia da blogagem coletiva contra a pedofilia e a favor da inocência, quero deixar registrado nosso apoio ao blog da Luma( Luz de Luma) lembrando a todos o artigo da nossa contituição:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(Artigo 227 da Constituição Federal)
A nossa principal missão é a conscientização dos amigos internautas(blogueiros ou não) , políticos (responsáveis pela Legislação do País), as famílias e a sociedade como um todo, sobre a situação preocupante de nossas crianças, elas correm o risco real e imediato, não pensem que isto não pode acontecer com seus filhos, com seus irmãos com seus sobrinhos, isto pode acontecer com qualquer um de nós, então amigos abrace essa causa, não apenas hoje, mas todos os dias das nossa vida, a favor da inocência, façam a diferença... beijos fraternos

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Enquanto isso...


No dia 13 de Fevereiro de 1945, centenas de bombardeiros britânicos orquestraram um ataque aéreo maciço dos aliados contra a cidade alemã de Dresden. Durante três dias, 1.300 aviões ingleses e americanos lançaram 3.900 toneladas de explosivos e material incendiário, reduzindo a cidade a puras ruínas e matando entre 35.000 e 135.000 civis. Alguns oficiais aliados enfureceram-se: A Alemanha estava claramente à beira do colapso, mas Dresden não era uma cidade de produção de material de guerra. Os organizadores do ataque a Dresden defenderam que o ataque estava planeado para destruir linhas de comunicação importantes que tinham enfraquecido a ofensiva soviética no Este. Mesmo assim, muitos suspeitaram que o ataque não era mais do que um elemento do plano para aterrorizar a população alemã e, como consequência, forçar a rendição. Dresden era famosa pelos seus edifícios históricos e arte, até se transformar na vítima do ataque mais destrutivo das forças aéreas aliadas da Guerra Mundial.

Fonte: Canal da HIstória

Sêlo


Ganhei este sêlo da Adriana, do blog Viajando no blog, quero agradecê-la o mimo, sei que este blog não é assim um BLOG, mas que é feito com carinho e também por amor, porque eu amo o curso que faço e a História faz parte da nossa vida, da nossa cultura. Aproveito e repasso para os blogs que não saem da minha cabeça:

Norte

Espirita na Net

A melhor novela de todos os tempos do último verão



Este sêlinho não-oficial, quero retribuir a Adriana, do blog Viajando no blog,com certeza este blog FAZ A DIFERENÇA. Ofereço também aos blogs pelo trabalho que FAZ A DIFERENÇA:

Luz de Luma

Diário de um Magnetizador


Max

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Blogagem- dia 14 de fevereiro


Blogagem coletiva no dia 14 de fevereiro, em defesa da inocência, contra a pedofilia,vamos participar.
Para participar cliquem no link:
http://luzdeluma.blogspot.com
Beijos fraternos

Fala Menino!

Fala menino é uma turminha muito especial, criada pelo quadrinhista baiano Luís Augusto Gouveia, formado em Arquitetura e Urbanismo, em 1994,mas antes disto, Luís Gouveia já lidava com arte educação em escolas da Bahia. Ainda criança, trabalhou com Ziraldo como quadrinhista da revista em quadrinhos do Menino Maluquinho, em 1988. Fez, também, ilustrações em Nova York e desenho animado em São Paulo. Mas foi a partir de sua experiência como educador que nasceu em 1996 a turma do Fala Menino!. Um grupo de crianças que brincam, estudam, fazem barulho, Ou seja, tudo que criança faz qaundo pequena, mas os personagens têm um detalhe a mais: eles são portadores de necessidades especiais, sejam essa necessidades físicos ou sociais. Por exemplo, Lucas, é o filho mais velho de pais separados, está aprendendo a ser o "homem da casa", mas ainda é muito criança. Os médicos não sabem porque ele não fala, já que escuta perfeitamente e é muito esperto. Já o Rafael, outro integrante da turminha, é um deficiente visual que adora fazer esculturas e filosofar sobre tudo o que ainda não viu. Leandro, o melhor amigo de Lucas, é um garoto judeu de 10 anos super ativo e cheio de imaginação.




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Poços em degraus da Ìndia


Os poços em degraus da Índia, conhecido com o nome de baoli, variando de acordo o local, baori, baudi, entre outros, são enormes reservátorios de água escavados no solo, possuindo uma série de degraus nas suas paredes onde se armazena a água e alguns possuem até rampas para que o gado possa adentrar e matar a sede.
Historiadores afiram que os poços com degraus surgiram há cerca de 800 anos na Índia e no Paquistão, porém há controvérsias por parte de alguns historiadores, que afirmam que os poços são mais antigos, cerca de 1500 anos atrás.
Os poços perderam com o tempo a sua função e passaram a ser "locais de convívio onde as pessoas podiam desfrutar calmamente de sombra e frescura".

Para ver as imagens dos poços e conhecer mais um pouco da história, acesse:

http://blog.uncovering.org/archives/2008/02/baoli_os_pocos.html

Bússola


A bússola, mais conhecida pelos marinheiros como agulha, é sem dúvida o instrumento de navegação mais importante a bordo. Ela teve sua origem na China do século IV a.C. Sua adaptação e reconhecimento no Ocidente aconteceu cerca de 1.500 anos depois. A primeira referência deste instrumento na Europa aparece em um documento de 1190, chamado "De Naturis Rerum". As primeiras bússolas chinesas não utilizavam agulhas . Eram compostas por um prato quadrangular representando a Terra. O "indicador"(objeto que indica a direção), com forma de concha, era de pedra imantada e a base (prato), de bronze. Um círculo no centro do prato representava o céu e a base quadrada, a terra.
O cabo da concha indicava o sul. A concha é uma representação simbólica da Ursa Maior. A base continha caracteres chineses que assinalavam os oito pontos principais: norte, sul, leste, oeste, nordeste, noroeste, sudeste e sudoeste. A introdução da agulha aumentou a precisão da leitura. Foi nessa época que os chineses introduziram os primeiros marcadores e indicadores, elementos fundamentais da ciência moderna. A Lo Pan é um instrumento complexo, desenvolvido através dos séculos, pelos chineses, para que os praticantes pudessem fazer precisos cálculos de tempo e espaço em sua ciência. O cálculo da direção pode ser efetuado com uma Lo Pan ou com uma bússola normal. Não existe diferença. A Lo Pan apenas nos indica um cálculo mais preciso, e algumas facilidades em relação às direções e as características do local.
Foi Flávio Gioia que em 1302 alterou a bússola para ser usada a bordo, usando a agulha sobre um cartão com o desenho de uma rosa-dos-ventos. Os rumos ou as direções dos ventos têm origem na antigüidade. Na Grécia começaram com dois, quatro, oito e doze rumos. No início do século XVI surgem já 16 e na época do Infante D. Henrique já se usavam rosas-dos-ventos com 32 rumos. Primeiramente o rumo era associado à direção dos ventos e só mais tarde aos pontos cardeais. Em certas rosas-dos-ventos, no local que indicava o Leste, aparecia desenhada uma cruz que mostrava a direção da Terra Santa. A declinação de uma agulha é a diferença que uma bússola marca entre o norte geográfico e o norte magnético.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O palavrão


A superinteressante desse mês (fev.2008) abordou o palavrão como ciência em uma matéria intitulada A ciência do palavrão, o texto está no molde da ciência, o que despertou minha curiosidade para a história e fui buscar fontes que falasse sobre a origem de se falar palavrão, e o porquê de utlizá-lo a cada frase, mas para minha surpresa não encontrei registros, historicamente falando, da origem do palavrão.
Existe até um Dicionário do palavrão, de autoria de Mário Souto Maior, mas em momento algum, ele fala sobre a origem do palavrão.
Fala-se palavrão em todas as línguas, mas a coisa não está devidamente registrada na história, achamos registros na literatura, principalemnte na literatura portuguesa, data do século XV, em autores como Bocage, GIl Vicente, Guerra Junqueiro, Gregório de Matos, em documentos valioso do século XVI: as catolicíssimas Denunciações do Santo Ofício, em Casa grande & senzala.

Não há um estudo linguístico mais aprofundado acerca da origem do palavrão, nos dicionários eletrônicos, podemos encontrar que a palavra data de meados do século 19, e seu conceito de uma modo geral, é simples e comum a maioria dos dicionários:


palavrão é que se trata de uma "palavra grande e de pronúncia difícil; expressão pomposa e empolada; palavra grosseira e/ou obscena" (Houaiss).


Em um forum sobre o assunto encontrei no Yahoo em a melhor resposta de Ériton Berçaco · Muqui (ES) · 25/10/2007 , o registro de uma data, outra vez, na literatura e na arte, nos escritos de um professor de " Literatura Paulo Roberto Sodré, da Universidade Federal do Espírito Santo, durante o segundo congresso da Abeh (Associação Brasileira de Estudos da Homocultura), expôs seu ensaio Os homens entre si: os fodidos e seus maridos nas cantigas de Pero da Ponte, séc. XIII, sobre vinte e nove poemas portugueses, datados do século 13, que ficaram recolhidos devido ao seu teor erótico e às ocorrências de termos chulos."


Continuarei pequisando sobre o tema e quando concluir minhas pesquisas, postarei algo mais concreto, no mais, se algum leitor souber de alguma fonte sobre o tema, agradeceria se deixasse a fonte no comentários, e assim, fazer a diferença.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A lenda do queijo 2


Reza a lenda que um certo dia um pastor, ao partir em demanda de pastagens mais exuberantes que as da sua Serra, deixara na sua caverna leite num odre. Dias depois, verificou boquiaberto que, em vez de leite, saía dele um líquido de cor esverdeada. Abriu o odre e deparou com uma saborosa massa branca, levemente ácida, que veio a chamar-se coalhada, e que bem depressa foi incluída na alimentação habitual daquele tempo. Posteriormente, ao observar que um fenómeno semelhante se passava no estômago dos cabritos e borregos em períodos de amamentação, utilizava esses estômagos e obtinha uma coalhada adocicada, que colocava em moldes, acinchos, onde a submetia, ou não, a uma espessura mais ou menos intensa.
Atribui-se aos romanos a introdução do fabrico do queijo de ovelha na Península Ibérica. É fácil perceber que rapidamente essa sabedoria chegou aos montes Hermínios, região muito povoada de gado ovino e caprino.

A lenda do queijo (1)


O amigo Luis, lá do blog : Lugar do real, do simbolico e do imáginario, deixou um comentário sobre a lenda do queijo, curiosa, fui pesquisar sobre o assunto, e surpresa achei esta lenda que falam sobre a origem do queijo, postarei em partes sobre a história do queijo e que os meus queridos amigos, leitores do nosso blog, possam, assim, se inteirar da diversidade cultural e observar as diferenças.
O queijo existe há pelo menos seis mil anos e sua origem é uma incógnita


A primeira lenda encontrada, conta que o primeiro queijo foi feito acidentalmente por um mercador Árabe que, ao sair para cavalgar por uma região montanhosa, abaixo do sol escaldante, levou uma bolsa cheia de leite de cabra para matar a sede. Após um dia inteiro de galopes, o árabe, morto de sede, pegou seu cantil e deparou-se com uma grande surpresa, o leite havia se separado em duas partes: um líquido fino e esbranquiçado, o soro, e uma porção sólida, o queijo. A transformação deu-se devido ao calor do sol, ao galope do cavalo e ao material do cantil, uma bolsa feita de estômago de carneiro, que ainda continha o coalho, substância que coagula o leite. O processo de fabricação do queijo até hoje segue o mesmo princípio, é feito através da coagulação do leite pela ação do composto enzimático extraído de um do estômago dos bovinos.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Este blog faz a diferença


Olá amigos,estou oferencendo este selinho para os blogs dos meus amigos e incentivadores, é um selo feito com carinho, é um selo sem pretenção de ser selo, é um selo não-oficial, mas que quero presentear aos poucos blogs que visito e que conheço, e peço aos amigos que repassem para os que vocês consideram, assim, passar para os blogs que FAZEM A DIFERENÇA.


4.Norte

5.
Espirita na net.

6.
A melhor novela de todos os tempos do último verão.

7.
Memórias de um cácere privado

8.
Magnetismo


Obrigada pelo carinho e pelo apoio de todos vocês, e quero dizer que vocês fazem a diferença

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

O vinho


Existe uma lenda interessante que fala sobre a origem do vinho, lendo-a resolvi postar sobre este assunto. A lenda grega atribui a descoberta da videira a um pastor, Estáfilo, que, ao procurar uma cabra perdida, a foi encontrar comendo parras.
Colhendo os frutos dessa planta, até então desconhecida, levou-os ao seu patrão, Oinos, que deles extraiu um sumo cujo sabor melhorou com o tempo.Por isso, em grego, a videira designa-se por staphyle, e o vinho por oinos.
A mitologia romana atribui a Saturno a introdução das primeiras videiras; na Península Ibérica, ela era imputada a Hercules.
Na Pérsia, a origem do vinho era também lendária: conta-se que um dia, quando o rei Djemchid se encontava à sombra da sua tenda, observando o treino dos seus arqueiros, foi o seu olhar atraído por uma cena que se desenrolava próximo: uma grande ave contorcia-se envolvida por uma enorme serpente, que lentamente a sufocava.O rei deu imediatamente ordem a um arqueiro para que atirasse.Um tiro certeiro fez penetrar a flecha na cabeça da serpente, sem que a ave fosse atingida.Esta, liberta, voou até aos pés do soberano, e aí deixou cair umas sementes, e ele mandou semear.Delas nasceu uma viçosa planta que deu frutos em abundância.
O rei bebia frequentemente o sumo desses frutos.Um dia, porém, achou-o amargo e mandou pô-lo de parte; alguns meses mais tarde, uma bela escrava, favorita do rei, encontrando-se possuída de fortes dores de cabeça, desejou morrer.Tendo descoberto o sumo posto de parte, e supondo-o venenoso, bebeu dele.Dormiu (o que não conseguia havia muitas noites) e acordou curada e feliz.
A nova chegou aos ouvidos do rei, que promoveu o vinho à categoria de bebida do seu povo, batizando-o Darou-é-Shah « o remédio do rei ».
Quando Cambises, descendente de Djemchid, fundou Persépolis, os viticultores plantaram vinhas em redor da cidade, as quais deram origem ao célebre vinho de Shiraz.
Pesquisadores concluiram que o vinho tenha sido invetado antes da escrita e do arado, portanto, há 7.500 anos

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Carnaval


A maioria das pessoas acreditam que o Carnaval é uma festa popular brasileira, mas essa festa tem sua origem na Antiguidade.
O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo.
O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e, termina, quando a Igreja Católica adota a festa em 590 d.C.
O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa.
Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Acredita-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles, etc.
O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. A principal diversão dos foliões era jogar água nos outros. O primeiro registro de baile é de 1840.
Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das atuais escolas de samba. No início século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.
Apoveitando a oportunidade, desejo a todos um Feliz Carnaval e um bom feriado.