quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Os três reis magos

Estátua dos Reis Magos (no Pórtico dos Reis Magos) na entrada de Natal, capital do Rio Grande do Norte (Brasil).
Três homens sábios vindos do Leste, chamados de Magos os quais seguiram a estrela para Belém, em Israel para encontrar Jesus. Eles eram provavelmente Medes da "clã" de Magnus da antiga Babilônia ( moderno Iraque) e eram excepcionais astrônomos. Os Reis Magos anunciaram a sua presença ao Rei Herodes antes seguirem para o local do nascimento de Jesus e oferecerem presentes de ouro, incenso e mirra ao Divino Mestre. No século VI, devido a pesquisas mais acuradas, passaram a serem considerados reis de três diferentes raças. Seus nomes Baltazar, Gaspar e Belchior (em alguns países este ultimo é chamado de Melchior) foram atribuídos a eles no século VIII, segundo alguns estudiosos, devido a uma visão de um santo. Suas relíquias estão em um santuário em Colonha, na Alemanha.
Segundo o historiador grego Heródoto (ap. 480-ap. 425 a.C.), os magos eram originariamente uma tribo dos medos que atuavam como sacerdotes e adivinhos sob os reis aquemênidas (séculos VI-IV a.C.). Diz Heródoto: "As tribos dos medos são as seguintes: os busos, os paretacenos, os estrúcatos, os arizantos, os búdios e os magos" (História I,101)... "Astiages relatou a visão que tivera em sonho aos intérpretes magos, e ficou apavorado ao ouvir as suas palavras" (História I,107)... "Astiages (...) para decidir a sorte de Ciros, mandou chamar os mesmos magos que, como dissemos, tinham interpretado seu sonho; quando eles chegaram Astiages lhes perguntou qual havia sido a sua interpretação da visão. Os magos lhe deram a mesma resposta anterior: disseram que o menino teria fatalmente reinado" (História I, 120)... "Dizendo essas palavras ele [Astiages] mandou primeiro empalar os magos intérpretes de sonhos, que o haviam convencido a deixar Ciros viver" (História I, 128)... "Sua maneira de sacrificar aos deuses é a seguinte (...) Depois de a carne ser arrumada dessa maneira um mago se aproxima e canta por cima dela uma teogonia ; ninguém tem o direito de oferecer um sacrifício sem a presença de um mago" (História I, 132).

Fonte: HERÔDOTOS, História, Brasília, Editora da UnB, 1985. Sobre os magos, cf. YAMAUCHI, E. M., Persia and the Bible, Grand Rapids, MI, Baker Books, 1996, pp. 467-491

sábado, 22 de dezembro de 2007

Origem do presépio




As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha, na França, no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.


Em 1223, (século XIII) um fato deu novo impulso à concepção do nascimento de Jesus: são Francisco de Assis organizou pela primeira vez a reconstituição da natividade de Cristo conforme a descrição contida nos evangelhos. Na igreja de Greccio, reproduziu o estábulo com a manjedoura onde Maria depositou seu filho. E como não poderia deixar de fazer, são Francisco colocou o boi e o burro ao lado de Cristo, pois o Natal deveria ser a ocasião para todos se alegrarem. A partir daí, estabeleceu-se o costume popular de montar o presépio durante o período das festividades natalinas.


Na Espanha, a tradição chegou pela mão do monarca Carlos III, que a importou de Nápoles no século 18. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século 19 e na França não o fez até inícios do século 20.




Fonte: Terra.com.br

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Norton Nascimento


Morreu na manhã desta sexta-feira, às 8h20, o ator Norton Nascimento, 45 anos, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Norton Nascimento nasceu em 4 de janeiro de 1962, na cidade de Belém. Seu primeiro trabalho na TV foi na novela Os Imigrantes, de 1981, mas foi em Fera Ferida (1993), de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, que ele ficou conhecido no resto do Brasil. Em dezembro de 2003, Norton Nascimento se submeteu a um transplante de coração para corrigir um aneurisma, dilatação anormal de vaso sanguíneo na aorta, depois de ficar 52 dias internado.Na época, o ator precisou de 73 doações, entre sangue, plaquetas, plasma e um coração. O último foi doado pela família de um médico carioca que morreu num acidente de carro. O último trabalho de Norton Nascimento na TV foi na novela Maria Esperança, do SBT, onde ele interpretou o personagem Nocaute. Com certeza, o Norton fez a diferença na cultura brasileira, fique em paz

Trabalhos na TV 2007 - Maria Esperança2004 - O Sítio do Picapau Amarelo2001 - As Filhas da Mãe2001 - A Padroeira2001 - Brava Gente2001 - Sai de Baixo2000 - Aquarela do Brasil1999 - Chiquinha Gonzaga1994 - Você Decide1997 - Malhação1996 - O Fim do Mundo1995 - A Próxima Vítima1993 - Fera Ferida1993 - Agosto1992 - De corpo e alma1981 - Os Imigrantes1992 - De Corpo e Alma1981 - Os Imigrantes
Trabalhos no cinema 2004 - Araguaya - A Conspiração do Silêncio1999 - Até que a Vida nos Separe1998 - Drama Urbano1995 - Carlota Joaquina - Princesa do Brasil
Fonte: Terra

A árvore de Natal


A Árvore de Natal, conhecida em algumas regiões da Europa como “Árvore de Cristo”, desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor. Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século 17, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa, mas antes disso, enfeitar as casas com árvores é uma tradição antiga, os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje preparamos a Árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casa no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano. Alguns historiadores diz que a tradição de enfeitar a árvore para o natal começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram moram na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O Papai Noel


Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal. Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom. Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um garro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo. Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Natal


A palavra "natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo:

a) Enciclopédia Católica, edição inglesa;

b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946;

c) Enciclopédia Americana, edição 1944.

É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

25 de dezembro era uma data "pagã, podendo ser de origem solar... A Saturnal dos Romanos a precedia" (Nelson*'s Encyclopedia). Era ainda a data "da antiga festa Romana em homenagem ao Sol" (celebrando o nascimento do deus-Sol), segundo a American Encyclopedia. "A Saturnal era uma festa de prazeres desenfreados... A data do Natal foi fixada na mesma época" (M de Beugnot - História, Vol 2, pág 265). "A Igreja... voltando ao paganismo... precisava ter suas festas, e acabou por dar nomes cristãos às festas pagãs já existentes... identificando o Natal à pior das festas pagãs... fixaram para aquela data o nascimento de Cristo. (Aquela data) representava um dos piores princípios do paganismo -- o poder reprodutivo da natureza... A Igreja criou as festas chamadas cristãs, para substituir as pagãs... paganizando o Cristianismo... a fim de manter satisfeitas as mentes carnais do povo" (J. N. Darby - Col. Writtings, Vol. 29). Agostinho registrou que o povo estava tão determinado a ter festas que o clero se sujeitou a isso!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Agradecimento


É uma longa história, não sei como chegamos aqui, mas quero agradecer ao Diego, por mencionar meu nome em seu site: http://www.guiaculturalbrasil.com.br/s/content/blogsection/8/12/index.php?option=com_content&task=view&id=339&Itemid=220, nossa fiquei mesmo emocionada com suas palavras e não sei se sou merecedora, mas obrigada por seu incentivo, Diego eu sou apenas estudante,mas obrigada por seu carinho, estou explorando seu site, nossa muito bom e vou linkar ele aqui, as pessoas precisam de muita cultura, parabéns Diego por fazer a diferença na blogosfera, beijos no coração

Herança Gastronômica


O macarrão e a pizza são pratos típicos italianos que gaharam fama no mundo inteiro e são apreciados de diversas maneiras, na maioria das vezes abrasileirado, dando toque único ou fugindo a sua origem.

A origem do macarrão é incerts. Uma das versões diz que o navegador italiano MArco Polo o teria descoberto na China, no século XIII, outra versão é que já no ano 1100 o macarrão era feito na ilha da Sicília, sul da Itália. De qualque maneira, ele é sempre associado como uma das delícias da Itália.

A pizza teve origem em Nápoles, no século XVI. Nessa época as pessoas comiam muitos pães e, às vezes, usavam tomates no recheio. Aos poucos, a receita ganhou nova massa e popularidade. Em 1830 surgiu a primeira pizzaria da cidade ( Nápoles). A pizza, hoje, faz sucesso no mundo todo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Eduardo VIII


Eduardo VIII torna-se o primeiro monarca inglês a renunciar ao trono voluntariamente. O filho mais velho de Jorge V, Eduardo, subiu ao trono em Janeiro de 1936. Desfrutou de uma enorme popularidade, até anunciar a sua intenção de se casar com Wallis Warfield Simpson, uma mulher americana divorciada. Na Grã-Bretanha, muitos se opuseram ao matrimónio, mas o rei negou-se a cancelar o seu compromisso. Impossibilitado de cumprir o seu compromisso, Eduardo anunciou que iria abdicar, assegurando que seria impossível carregar pesada carga da responsabilidade e cumprir os seus deveres como rei sem a ajuda e o apoio da mulher que amava. Nessa tarde, o Parlamento recebeu um comunicado de abdicação e, no dia seguinte, o irmão mais novo de Eduardo foi proclamado rei da Grã-Bretanha: Jorge VI. Eduardo VIII recebeu o título de Duque de Windsor e, em 1937, casou-se com Wallis Warfield, em França.

domingo, 9 de dezembro de 2007

A História do Chá


Estava pensando em minha vó, quando resolvi pesquisar sobre o chá, ela sempre cultivou o hábito de chás para tudo, em lugar de remédio farmaceutico. Alguns historiadores, baseados em mitos e lendas, acreditam que a origem do chá é chinesa. Conta-se uma antiga lenda que no reinado do Imperador Sheng Nong, um governante justo e competente, amante das artes e da ciência e conhecido como o Curandeiro Divino. O Imperador, preocupado com as epidemias que devastavam o Império do Meio, decretou um edital que exigia que todas as pessoas fervessem a água antes de a consumirem.
Certo dia, quando o governador chinês passeava pelos seus jardins, pediu aos seus servidores que lhe fervessem água, enquanto descansava debaixo da sombra de uma árvore. Enquanto esperava que a água arrefece-se, algumas folhas vindas de uns arbustos caíram dentro do seu copo, atribuindo à água uma tonalidade acastanhada. O Imperador decidiu provar, surpreendendo-se com o sabor agradável. A partir deste momento ficou adepto do chá, induzindo o seu gosto ao seu povo.
Segundo os relatos do monge budista japonês Ennin, durante uma viagem ao Império do Meio, por volta do século IX, o chá já fazia parte dos hábitos dos chineses. Na mesma época, um monge budista chinês, de nome Lu Yu, escreveu o primeiro grande livro sobre chá, chamado Ch'a Ching, onde são descritos os métodos de cultivo e preparação usados no Império.
Foi então que o chá começou a avançar para o Ocidente, através da Ásia Central e da Rússia. No entanto, só quando os portugueses chegaram ao Oriente, nos finais do século XV, é que se começou a conhecer verdadeiramente o chá.
Nesta época, as naus portuguesas traziam carregamentos de chá até ao porto de Lisboa, ponto de onde, a maioria da carga, era depois reexportada para a Holanda e a França. Portugal rapidamente perdeu o monopólio deste comércio, apesar de ter sido um sacerdote jesuíta português o primeiro europeu a escrever sobre o chá. No século XVII, a frota dos holandeses estava muito poderosa, dando-lhes vantagem.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A Praieira

Pernambuco - século 19
A Praieira, movimento de caráter liberal que aconteceu em Pernambuco, foi a última das revoltas internas surgidas no Segundo Reinado. Os fatores que determinaram a revolta foram:
  • insatisfação dos liberais pernambucanos contra o domínio dos conservadores na política provincial;
  • repercussão no Brasil dos ideais das revoluções de caráter liberal e antimonárquico que ocorreram na Europa em 1848;
  • ressentimento populares contra o sistema latifundiário;
  • ressurgimento de idéias antiportguesas.

A impressa teve papel relevante na revolta Praieira, cujo nome se deve ao fato do Diário Novo, jornal dos revoltosos, ser editado na Rua da Praia, em Recife.

A Praieira foi o movimento de caráter mais profundo e de maior participação popular de quantos ocorreram no Império. Apoiava-se em idéias de mudança política e social brm mais definidas do que os movimentos anteriorres, pretendendo, de acordo com o programa divulgado em 1849.

  • voto livre e universal;
  • liberdade de impressa;
  • estabelecimento de brasileiros no comércio varejista ( antes controlado inteiramente pelos portugueses).
  • independência dos pobres constituídos, sem submissão de um a outro;
  • extinção do poder Moderador;
  • reforma do poder Judiciário, de modo a garantir os direitos individuais.

A rebelião praieira foi o último movimento liberal a defender o modelo descentralizado de poder. Havia outras propostas, mais radicais, representadas por Borges da Fonseca e pelo jornalista e professor Antônio Pedro de Figueiredo

Fonte: História do Brasil, Olavo Leonel Ferreira.

Para saber mais: http://www.culturabrasil.pro.br/praieira.htm

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O pretinho básico


Muitas mulheres tem em sua mala de viagem, um pretinho básico. A história do uso do preto na moda é muito interessante, o surgimento do pretinho básico data de 1926, ano em que a revista "Vogue" publicou uma ilustração do vestido criado por Chanel ,o primeiro entre vários que a estilista iria criar ao longo de sua carreira. Antes dos anos 20, as adolescente e jovens não podiam usar o preto, porque esta era a cor oficial, destinadas as senhoras em dias de luto. A década de 30 começou com a grande depressão, resultado da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, e terminou com a 2ª Grande Guerra. Além de estar fora de moda a ostentação, as mulheres estavam saindo para trabalhar fora de casa. Nesse cenário, as roupas para o dia tornaram-se mais sérias e o vestido preto se mostrou perfeito para a nova mulher que surgia. Apenas em 1947 o vestido preto se transformou, ano em que o estilista francês Christian Dior lançou seu novo estilo de roupas, com cinturas apertadas e quadris avantajados, valorizando as formas femininas. O uniforme dos anos 50, que se espalhou pelo mundo, era um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. Acabou assim, junto com a guerra, o modo simples e econômico de se vestir. O pretinho tornou-se realmente famoso nos anos 60 e início dos 70. Após a moda psicodélica da década de 70, a cor voltou para disputar poder com os homens, nos anos 80. Preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres precisavam de uma roupa simples e elegante, que fosse a todos os lugares. Mais uma vez, o vestido preto se tornou a melhor opção. Até os nossos dias, ele continua sendo uma peça básica para todas as mulheres, usados em todas as ocasiões e horários, garantindo simplicidade e elegancia, para as mulheres de todas as idades que fazem a diferença

Edgar Degas



Eu gosto de arte, sempre pensei em estudar a arte de uma forma geral, e ainda bem que o curso de História, também oferece um curso a parte de estudo em História da Arte, então, por esta razão postarei sempre alguma coisa sobre arte, escolhi Edgar Degas, pintor impressionista, nascido em uma família rica, Degas (1834-1917), cujo pai era banqueiro, freqüentou os melhores colégios de Paris e concluiu seus estudos de direito sem dificuldade. Depois inscreveu-se na Academia de Belas-Artes, onde assistia às aulas de Lamothe, que foi aluno de Ingres. Entre os anos de 1856 e 1857, fez uma viagem à Itália, para estudar a obra dos mestres do cinquecento. Voltando à França entrou em contato com o grupo de impressionistas, embora tivesse continuado a se dedicar aos quadros históricos e de gênero. A partir de 1870, interessado nas teorias de seus amigos do café Guerbois, Monet e Renoir, entre outros, fez uma série de quadros de balé, ópera e corrida de cavalos. Todos esses temas lhe permitiram fazer experiências com a cor e o movimento e, principalmente, com a força descritiva do traço, algo que Degas admirava em Ingres.
Nos primeiros quadros, não hesitou em aplicar todas as teorias renascentistas sobre espaço e perspectiva, mas ampliou depois esses critérios, fazendo tentativas com planos e pontos de vista inusitados. O tema principal de suas obras se concentrou nas cenas cotidianas e íntimas do mundo feminino, tendentes à desmitificação da mulher. Isso lhe valeu críticas e o apelido de solteirão misógino.
De todos os impressionistas, Degas foi, tecnicamente falando, o que melhor se utilizou da fotografia. Também se interessou vivamente pelos quadros de Ukiyo-e japoneses, fato que se reflete ainda mais em suas últimas obras, quando, quase cego, só podia pintar com pastel. Suas obras se encontram nos museus mais importantes do mundo.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Auto-de-fé



Os autos-de-fé consistiam em cerimônias mais ou menos públicas onde eram lidas e executadas as sentenças do Tribunal do Santo Ofício (instituição criada pela Inquisição no século XVI). Inicialmente havia dois tipos de autos-de-fé:
1. Os autos-de-fé que se realizavam no interior do Palácio da Inquisição ou num Convento, destinados exclusivamente aos "reconciliados" (aqueles que eram readmitidos no seio da Igreja e condenados a penas que iam desde penitências espirituais até à prisão e ao desterro;
2. Os autos-de-fé que se realizavam na praça pública onde eram condenados não apenas os "reconciliados" mas também os "relaxados" (aqueles que eram entregues à Justiça secular para execução da pena de morte.
Com o passar do tempo, os autos-de-fé passaram a constituir um grandioso espectáculo, realizado com grande pompa e segundo um cerimonial rigorosamente estabelecido. Assistiam a estas cerimónias não apenas as autoridades religiosas e civis (muitas vezes o próprio rei estava presente), mas toda a população da cidade que gritava em júbilo enquanto os condenados eram queimados vivos.


Fonte: Dicionário Temático de História

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Dia Internacional dos Direitos Humanos


Olhando alguns blogs achei o Fênix ad eternum e gostei muito, recomendo que leiam e também se puderem participe dessa campanha sobre os direitos humanos. Palavras do autor do blog:
No dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, eu gostaria de nos ter a todos trabalhando em conjunto, como um mundo, uma vida, de modo a que todos os nossos leitores possam ter em mente de que somos, de facto, um mundo e uma vida. Quem quiser interagir com o blog e ler os post interessantíssimos que vi por lá, clique: http://fenixadeternum.blogspot.com/

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira


Em 1872,Dom Vital, era o bispo de Olinda, seu nome se perpetuou na História do Brasil, porque exigiu que as irmandades religiosas de sua diocese expulsassem os marçons de seus quadros. Mas os historiadores confirmam que agiu assim em obediência a determinações papais que, segundo o governo brasileiro, não eram válidas no Brasil. Vital Maria Gonçalves de Oliveira nasceu aos 27 de novembro de 1844 em Pedras de Fogo, povoação da Província de Pernambuco.Seu nome civil foi Antônio Júnior. Padre capuchinho com formação francesa torna-se, aos 28 anos de idade, o 20º bispo de Olinda. Frei Vital Maria de Pernambuco, seu nome de Ordem. Chega a Pernambuco no segundo meado do século XIX, período de grande agitação política e intelectual.
Quando D. Vital chegou ao Recife, já encontrou em atividade os jornais maçons que todos os dias procuravam atingi-lo com sarcasmos e injúrias. O bispo não respondia, é claro. A 27 de Julho começaram a provocá-lo. Primeiro anunciaram que iria haver uma missa em ação de graças numa loja. Diante da proibição sigilosa do bispo, nenhum padre ousou celebrá-la. Nessa época, a Maçonaria era proibida pelo Papa aos católicos. Todavia, no Brasil, a Maçonaria atuava normalmente e era seguida pela maioria das personalidades do Império e até havia prestado relevantes serviços no processo de independência do Brasil. O governo e depois o Barão de Penedo, acusaram D. Vital de ter perturbado o Brasil. Mesmo antes da chegada de D. Vital ao Recife, a imprensa procurou semear desconfiança contra o novo bispo, chamando-o de homem perigoso e frade de espírito inquisitorial.
No dia 14 de maio de 1873, a Igreja dos Jesuítas foi invadida e depredada, ferindo dezenas de fiéis que assistiam às cerimônias. Em 12 de abril do mesmo ano, D. Vital foi intimidado para suspender as proibições feitas, mas o bispo não recuou, continuando no cumprimento do seu dever. D. Pedro II se encolerizou com a resistência e convocou o Conselho de Estado. Dos 11 membros do Conselho, só o Visconde de Abaeté protestou contra as violências que estavam sendo praticadas contra os bispos.
Os bispos D. Vital e D. Macedo foram presos e condenados implacavelmente a quatro anos de prisão e trabalhos froçados, a mando do Imperador, que ainda enviou um emissário a Roma, o Barão de Penedo, com a finalidade de conseguir do Papa Pio IX uma condenação para os bispos.
Centenas de milhares de assinaturas de protesto chegaram às mãos do governo. O Imperador teve dificuldades de encontrar um chefe de gabinete capaz de superar a crise e teve de ir bater à porta do Duque de Caxias, que só aceitou o cargo com a condição de que os bispos fossem anistiados.Finalmente, através do DecretO 5.993, de 17 de setembro de 1875, foi decretada a anistia.Continuou seu trabalho restaurador, concluindo a obra interrompida em decorrência das questões religiosas. Porém, seu estado de saúde agravou-se e ele teve de voltar à Europa, onde morreu no dia 4 de julho de 1878, com 33 anos de idade. D. Frei Vital é considerado mártir da fé e defensor dos direitos da Igreja Católica e com certeza fez a diferença nos quadros religiosos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O manifesto comunista


O Manifesto Comunista fez a humanidade buscar soluções para problemas como a miséria e a exploração do trabalho. Rumo à concretização do princípio, teoricamente aceito há 200 anos, diz que "todos os homens são iguais". E sublinhando a novidade que afirmava que os pobres, os pequenos, os explorados também podem ser sujeitos de suas vidas.
O manifesto comunista é um documento histórico e você pode encontrar na integra no site http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/manifestocomunista.html , vale a pena ler para entender fogo que acendeu a paixão da Liga dos Comunistas, reunida em Londres no ano de 1847 e que fez a diferença na ordem política da humanidade e que em 1848, mudou-se completamente o método de análise da sociedade, da luta de classes e da própria construção de uma sociedade socialista.O Manifeto do Partido Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels, formularam uma nova concepção da História.
Por burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir. (Nota de F. Engels à edição inglesa de 1888)

1808 - O livro



Laurentino Gomes lança livro-reportagem sobre a história do Brasil, quando estudamos a história do nosso país nas escolas de ensino fundamental, não conseguimos avaliar o que a fuga da família real para cá, em novembro de 1808 tem de inédito. Em outro post, falei do princípe regente, contei um pouco da sua história pessoal, neste post quero falar mesmo do livro que o jornalista Gomes lançou, contando com detalhe o desenrolar dos fatos que levaram D. João a abandonar seu país e morar em um território colonizado. Gomes faz isso com uma linguagem simples, a ponto de conquistar milhares de leitores e se tornar o best seller brasileiro ainda este ano, o livro permanece na lista dos mais vendidos, uma das descobertas interessante do autor, por exemplo, os motivos que fizeram D. João VI chegar a Salvador, ao fim da longa viagem ao Brasil, em vez de se dirigir ao Rio de Janeiro, conforme planos iniciais da viagem. Tendo em mãos a transcrição integral dos diários de bordo dos navios britânicos, que acompanharam a corte até aqui, feita pelo historiador Kenneth Light, em 1995, Laurentino chegou à conclusão de que a vinda para Salvador, que havia sido a primeira capital da colônia, não teve nada a ver com mudanças de rotas emergenciais por causa de tempestades em alto-mar, mas com uma estratégia política do príncipe e seus assessores para angariar apoio financeiro e político para a Coroa Portuguesa no Brasil.
Essas e outras novidades vocês podem conferir lendo o livro, com certeza este faz a diferença

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Klepsidra


Olhando os sites de revistas sobre História, encontrei a Klepsidra e a capa é realmente uma obra de arte, baseada no artigo A imagem da mulher feiticeira como expressão da diferença de gênero em Roma: os poemas de Horácio e Ovídio, Semíramis Corsi Silva parte da literatura dos famosos poetas romanos para identificar as funções sócio-culturais da magia e da feitiçaria na transição entre a República e o Império Romano. A autora mostra como estes poemas, escritos e lidos por homens romanos, foram elaborados como formas de veiculação moral de valores estabelecidos sobre a condição feminina para os próprios homens, destacando a construção de uma identidade masculina viril, racional e guerreira em oposição à imagem da natureza supostamente descontrolada das mulheres.
Se vc quer ler mais sobre o assunto que é muito interessante, acesse o site da revista e leia o artigo da autora. http://www.klepsidra.net/novaklepsidra.html

Emoticons


A Internet já faz parte da História da humanidade e com ela, apareceram vários ícones, a exemplo dos emoticons. Em 1953 o jornal New York Herald Tribune publicou os símbolos :) e :( , mas não faziam idéia que no futuro isso se chamaria emoticon e seria muito usado em salas de bate papo e outros tipos de conversas instantâneas. Uma década depois, o americano Havey Ball criou o Smiley para uma seguradora e não fazia idéia que o sorriso simpático ganharia o mundo através de produtos até chegar ao ICQ, em 1997. O MSN Messenger apareceu quatro anos depois com muito mais recursos, tantos recursos que o velho ICQ, passou a fazer parte do passado. O smiley ganhou roupa nova, ficou engraçadinho(conquistou o coração dos adolescente e adultos) e invadiu o mundo virtual. De tão usado o smiley ganhou versão até para celulares e te presença marcante nas trocas de e-mails

domingo, 25 de novembro de 2007

História do arco e flecha


A descoberta do Arco não tem data precisa, mas pinturas em cavernas e outros achados arqueológicos comprovam sua utilização desde o Período Paleolítico, Idade da Pedra Lascada.Foi uma das descobertas mais importantes do homem, comparável a descoberta e utilização do fogo, da linguagem e da roda. 3.500 A.C anciões egípcios preparavam os arcos para seus guerreiros, um segredo transmitido cerimonialmente de pai para filho, na antiguidade a técnica valia na sociedade da época. Um Arco foi encontrado na tumba de Tutankhamon, assim como detalhes em ouro, mostrando o Arco e Flecha, nos seus pertences.
1.800 A.C. , os Assírios foram os primeiros a revolucionar o formato dos arcos, utilizando de madeiras leves, e muito resistentes, e de formato curvo o que facilitava sua utilização quando à cavalo. 1.200 A.C. os Hilitas utilizavam o arco e flecha como sua principal arma de guerra, onde junto à carruagens (bigas) tornavam-se insuperáveis. 100 D.C. os Romanos, considerados por muitos como exemplo de soldado, só vieram a ter domínio da técnica do Arco e Flecha no fim da época de suas conquistas. 200 D.C. piores adversários de Roma, os asiáticos (principalmente os bárbaros Mongóis), possuíam grande técnica e habilidade Os Mongóis, com seu líder e grande conquistador Genghis Khan, foram o terror de seu tempo. O segredo de seu sucesso era, além da grandiosa cavalaria, a habilidade com flechas incendiárias (com fogo).
1066 D.C Batalha de Hastings, utilização do longbow com arma de guerra, entre Saxões e Normandos; massacre histórico onde com um punhado de arqueiros o rei Harold, dizimou os adversários (1 arqueiro para cada 30 soldados).
Depois, na modernidade o Arco e flecha passou a ser considerado um esporte e a primeira competição data de 1879 1º Torneio da NAAA (National Archery Association) em Chicago/USA: a vestimenta clássica, era traje obrigatório. Em 1908, Jogos Olímpicos - Inglaterra - Participaram cerca de 200 arqueiros entre Europa e América do norte.

Não pare esta mulher


Eu recebi essa imagem por e-mail, para que fosse repassado, eu nunca repasso nada por -email, não sei se existe algum mal intencionado por trás da boa vontade das pessoas, assim resolvi postar ela aqui, porque a intenção da campanha é legal, é para alertar as pessoas sobre o câncer ovariano.

O câncer ovariano é silencioso, portanto preste muita atenção nos sintomas:

* Atente para qualquer dor ou desconforto pélvico ou abdominal, vagos mas persistentes.

* Problemas gastrointestinais como gases, náuseas e indigestões;

* Vontade de urinar freqüente e/ou urgente, sem que tenha alguma infecção; * Perda ou ganho de peso inexplicável;

* Pelve ou abdômen inchados, entumescidos e/ou com sensação de cheio, cansaço anormal, ou mudanças inexplicáveis dos seus hábitos intestinais.

Se esses sintomas persistirem por mais de duas semanas, peça a seu médico uma combinação de exames pélvico/retal, exame de sangue CA-125 e ultrassom transvaginal. O exame de Papanicolau NÃO detecta câncer ovariano.

Peças arqueológicas pré-colombianas


O governo americano entregou ao Peru 412 peças da obra de arte colombiana (maioria data da pré-história colombiana), incluindo uma vasilha de cerâmica do ano de 3.500 a.C., retiradas ilegalmente do país de origem e confiscada no sul da Florida, a operação recuperou as peças arqueológicas peruanas levadas por contrabando para os Estados Unidos e foram necessários dois meses de investigação efetuadas pelo Serviço de Imigração e Controlo de Alfândegas (ICE) e o oficial do condado de Broward, do norte de Miami. As peças recuperadas provêm das culturas Mochica, Chimú, Chancay e Cuspinique e datam de 1.500 anos antes de Cristo. O cônsul geral do Peru em Miami, explicou que as autoridades norte-americanas iniciaram as investigações depois de apreenderem em Setembro de 2006 um lote de peças, entre as quais havia artefatos da Colômbia, Equador e México, além das peruanas.
O ICE está de parabéns por mais uma operação de recuperação do patrimônio histórico e cultural da humanidade. Estas obras pertencem a humanidade na preservação da nossa memória, que com certeza faz a diferença.
Fonte : Canal da história

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O gládio


O gládio é uma espada curta de dois gumes com empunhadura de madeira ou osso talhado, durante muito tempo foi a espada oficial do exercíto Romano e segundo historiadores derramou terror pelos campos de batalha desde a Gália à Arábia. Diz-se que era capaz de perfurar a maior parte das armaduras. Também chamado Gladius hispaniensis, por ter sido inspirado em armas utilizadas pelos celtiiberos na época. Era muito mais uma arma de perfuração do que de corte, ou seja, devia ser utilizada como um punhal, ou uma adaga, no combate corpo-a-corpo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Madre Joana Angélica


Em fevereiro de 1822, num clima de insatisfação popular com o domínio português, um grupo de soldados bêbados tenta invadir o convento franciscano da Lapa, em Salvador. A Madre Joana Angélica resiste ao assédio colocando seu próprio corpo como obstáculo e é assassinada à porta do convento. Com esse gesto, tornou-se mártir da Independência brasileira e passou a ser reverenciada pelo povo baiano nos desfiles do 2 de julho.
Até os dias atuais, muitos historiadores discutem os verdadeiros motivos da Madre colocar-se à frente do convento, estaria comprometida com ideais políticos ou apenas queria defender a entrada da clausura devido a sua formação religiosa? Se seus ideiais eram políticos, aqui não importa, o que faz a diferença é que seu ato de heroísmo, quando os soldados portugueses sob o pretexto de haver patriotas escondidos no convento, derrubaram a porta a golpes de machado e a Madre teve seu peito trespassado de baionetas, esvaindo-se em sangue e levada para um sofá de palhinha (que ainda pode ser visto até os dias de hoje no mesmo local), faleceu pouco depois, impendindo assim que os soldados desse continuidade aos seus atos de brutalidade contra as outras irmãs que conviviam naquele convento, assim ela fez a diferença.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A velha a fiar

Uma história puxa outra história e lendo o comentário do Diego ( post: máquina de fiar) resolvi pesquisar e também exibir o vídeo que é um marco na nossa cultura e porque não dizer, da História cinematográfica do nosso país.
A Velha a Fiar: é um filme de Humberto Mauro, uma ilustração da velha canção popular do interior do Brasil, utilizando tipos e costumes das velhas fazendas em decadência.
Segundo a historiografia do cinema novo, Humberto foi o fundador do cinema brasileiro e o filme A Velha a Fiar fala do ciclo da vida e é uma canção folclórica, provavelmente de origem judaica, transmitida ao Brasil via Portugal por cristãos-novos, descendentes de judeus ( de acordo o escritor Érico Veríssimo que acompanhou a Páscoa judaica e observou as semelhanças das histórias e canções). A música aparece assinada por Aldo Taranto no filme A Velha a Fiar, o curta-metragem foi dirigido por Humberto Mauro em 1964. Matheus Colaço interpreta a velha, enquanto se ouve ao fundo o Trio Irakitan cantando.
Esse tipo de música também é encontrada na serra gaúcha com os descendentes italianos vindos de Vêneto (1875) que cantam até hoje "La Bella Polenta", de estrutura muito semelhante.
O vídeo abaixo é uma raridade do cinema nacional (curta metragem) que vale a pena conferir.Esse vídeo,além de preservar a memória viva nacional também faz a diferença na nossa cultura.


terça-feira, 20 de novembro de 2007

Dia da Consciência Negra


Hoje, 20 de Novembro, data escolhida para comemorar o Dia da Consciência Negra, idealizada pelo poeta gaúcho Oliveira Silveira e essa data tem um significado forte porque é a data que Zumbi foi assassinado no ano de 1665.A data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de Janeiro de 2003.
Preservar nossa história e reconstruir a memória nacional, valorizando a formação étnica do povo brasileiro, com certeza é um dos objetivos dessa data, integrando os afro-descendentes na história da formação desse país, não apenas com sua contribuição de trabalhador escravo, mas principalmente com a contribuição cultural que tanto nos enriquece e faz a diferença.
Para a socióloga Antonia Garcia, doutoranda do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é importante que se conquiste o "Dia Nacional da Consciência Negra" "como o dia nacional de todos os brasileiros e brasileiras que lutam por uma sociedade de fato democrática, igualitária, unindo toda a classe trabalhadora num projeto de nação que contemple a diversidade engendrada no nosso processo histórico".
A comemoração do dia da Consciência Negra não é nova, ela já esta presente na nossa cultura a 3o anos, mas não era muito divulgada e nem respeitada, porém com a implantação da Lei 10.639 muitos municípios paulistas resolveram criar projetos que tornasse a data um feriado, mas isto não ocorre em todas regiões do país.

Para saber mais: http://www.unificado.com.br/calendario/11/con_negra.htm

domingo, 18 de novembro de 2007

Hino à Bandeira Nacional



Hino à Bandeira Nacional


Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga


Salve, lindo pendão da esperança,

Salve, símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença à lembrança

A grandeza da Pátria nos traz.


Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!


Em teu seio formoso retratas

Este céu de puríssimo azul,

A verdura sem par destas matas,

E o esplendor do Cruzeiro do Sul.


Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!


Contemplando o teu vulto sagrado,

Compreendemos o nosso dever;

E o Brasil, por seus filhos amados,

Poderoso e feliz há de ser.


Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!


Sobre a imensa Nação Brasileira,

Nos momentos de festa ou de dor,

Paira sempre, sagrada bandeira,

Pavilhão da Justiça e do Amor!


Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

A Bandeira do Brasil

Bandeira Nacional

A nossa bandeira é linda, vocês não acham? eu sou altamente nacionalista, fã de carteirinha do nosso país, apesar de todas as injustiças e desigualdades sociais, acredito no nosso país, mas deixando o ufanismo de lado, e retornando ao conteúdo da postagem, a bandeira do Brasil foi adotada pelo decreto de lei nº 4 de 19 de Novembro de 1889, criado 4 dias após a Proclamação da República no Brasil.
Bandeira Provisória da República Utilizada de 15 a 19 de novembro de 1889, sendo substituída pela atual


A idéia da atual bandeira e então nova república é uma modernização da bandeira monárquica idealizada por Jean-Baptiste Debret (1768-1848) em 1820. Nesse caso, os co-autores de 1889 seriam um grupo formado por membros da Igreja Positivista Raimundo Teixeira Mendes , presidente do Apostolado Positivista do Brasil. Com ele colaboraram o Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de Astronomia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. O desenho do disco azul em substituição a esfera armilar da monárquica, foi executado pelas mãos do pintor Décio Vilares. Adotada oficialmente pelo decreto No. 4 de 19 de novembro de 1889 preparado por Benjamin Constant , membro do Governo Provisório.

Curiosidade: As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descende D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Dentro deste contexto, o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar no Brasil.
Fonte: IBGE e Wikipédia

sábado, 17 de novembro de 2007

Máquina de fiar


O processo de fiação aparece nas ilustrações do antigo Egito, que datam de 1.900 antes de Cristo, com as mulheres enrolando fios de fibra vegetal ou animal entre os dedos, enrolando os fios em um bastão. A mecanização surge na Índia entre os ano 500 a.C. e 750 d. C. através da roca e a fiação era feita em casa, a roca era acionada por uma só pessoa, e produzia apenas um fio de cada vez. Somente muito tempo depois, em 1300 a roca chegou a Europa popularizando-se. Todavia, o processo só ganhou um pouco mais de agilidade em 1530, com a invenção da roca a pedal. Na época, a criação representou progresso notável, pois permitia a fiação contínua, como nas máquinas modernas.
A primeira máquinas de fiar eram aparelhos toscos que quebravam os fios frequentemente. Em 1738, Lewis Paul e Jonh Wyatt, patentearam uma máquina de fiar aperfeiçoada. Essa máquina retirava s fibras da substância, através de um conjunto de rolos de madeira que se movimentavam em velocidades diferentes, fazendo algumas fibras mais esticadas do que outras.
No século XIX, houve outras, mas o ritmo das máquinas ainda se manteve lento pelo menos até cerca de 1940. A partir de então, novos equipamentos foram lançados, visando maior eficiência e rapidez. Hoje o processo é totalmente automatizado.
As primeiras fábricas de tecidos surgiram na Grã-Bretanha na década de 1740.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Dia da Música

Hoje é o dia da música, poucas pessoas sabem mas a palavra música vem do grego "mousikê" e significa a arte das musas, desta forma temos também a poesia e a dança, elas sempre estiveram ligadas desde a antiguidade. Essas artes têm em comum o ritmo e afirmar uma data para seu surgimento é quase impossível, mas tudo começou com o desejo de extrair sons de instrumentos, formando ritmo e melodia. A falta de registros escritos é que torna-se impossível saber com precisão o nascimanto dessa expressão de arte. Sabe-se que o homem primitivo utilizava as mãos e pés para marcar ritmos em celebrações de guerra e rituais, mas não dominavam a tecnica de criar instrumentos musicais, mas através do ritmo das maos e pés surgem outros como uivo, assobio, gritos que comporam as musicas em sua forma mais primitiva. Na antiguidade, a música surge com carater religioso e predominava o recital de palavras e neste período os instrumentos também não faziam parte, porque o objetivo da música era comunicar. Entre os gregos a melodia também era muito simples porque eles ainda não conheciam as técnicas de combinação dos sons, neste período se usa a lira(instrumento musical semellhante a harpa), por isso o termo lírismo é usado até hoje na literatura. Entre os povos de origem semita, principalmente aqueles localizados onde hoje é a Arábia, havia uma outra função para a música: acompanhar a dança. Os judeus também utilizavam a música, assim como os chineses, sendo que estes eram mais avançados em relação aos instrumentos musicais - já possuíam inclusive o conceito de orquestra.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

A música abaixo é uma das minhas preferidas

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O 15 de novembro

Capa da edição especial do jornal santista A Tribuna, de 15 de novembro de 1939,comemorativa dos 50 anos da Proclamação da República Acervo: historiador Waldir Rueda


Hoje é feriado nacional, dia da Proclamação da República, eu tenho a impressão que as pessoas não têm muita noção quanto a importância desta data, fala-se do feriado, mas não se pensa no significado do ato histórico que marcou nosso país. Assim, numa tentativa de reduzir a oposição, o ministro Visconde de Ouro Preto elaborou um programa de reformas ( como sempre as famosas reformas) que incluía liberdade de culto, autonomia para as províncias, temporariedade do Senado, liberdade de ensino, entre outras medidas, isto em meados de 1889, para não confundirem com nosso dias porque não percebo muito as diferenças, parecem mediadas atuais não é verdade? e pasmem estas propostas visavam preservar a Monarquia, e como sempre foram vetadas pela maioria conservadora que constituía a Câmara dos Deputados.
O governo imperialista estava perdendo terreno nas suas bases econômicas, militares e sociais e as idéias republicanas não tinham ainda grande penetração popular, o povo não acreditava na monarquia mas também não tinham ideais republicanos, por este motivo não foi um movimento popular ou de participação das massas, o povo só assistiu ( aliás , o povo vivi assistindo as decisões que são tomadas em nosso país sem nenhuma reação), mas precisava-se de um líder republicano, então no Rio de Janeiro, os republicanos pediram ao Marechal Deodoro da Fonseca que liderasse o movimento que substituiria a Monarquia, assim, o golpe militar previsto para o dia 20 de Novembro foi antecipado, com uma falsa notícia(parece que a história foi ontem essas coisas de notícias falsas e bombásticas são muito antigas) que o Marechal Deodoro da Fonseca e Benjamin Constant seriam presos.
O imperador D. Pedro II, estava em Petropólis e retornou ao Rio de Janeiro pensando que o golpe era apenas para substituir o ministério, sendo enganado e forçado a deixar o país.
Para saber mais: http://www.tg3.com.br/proclamacao/

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O deus Baal

O deus Baal representa a religião dos fenícios, em cada cidade tinha o seu deus particular, o seu "baal", ou senhor,como diziam, E eram assosciados a um entidade feminina( Baalit). Os deuses eram denominados: Baal de Sidon era Eshmun (deus da saúde). Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa dos bens terrestres, do amor e da primavera, da fecundidade e da alegria. Em Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit. Os deuses fenícios eram conhecidos como tiranos csprichosos, que martirizavam constantemente o homem com doenças e infelicidades e para aplacar sua fúria os fenícios levavam oferendas de comida,animais e jóias. Baal também foi adorado pelos Cartagineses (sendo confundido com Cronos, o devorador dos recém-nascidos) e conquistou, mais tarde, toda a bacia mediterrânica, devido à incorporação dos soldados sírios no exército romano. No século iii d. C., o imperador Heliogábalo tentou fazer reconhecer Baal de Éfeso como o deus supremo do Império.

Nota de esclarecimento(2)


Meu amigo Rogério, a quem eu chamo carinhosamente de Xará( isto é uma outra história), deixou um comentário em uma das minhas postagens, falando que apenas ele comenta aqui e este comentário é que deu origem a esta postagem. Respondendo carinhosamente que este blog não tem a pretensão de ser conhecido, nem comentado, embora adore as visitas, também fico feliz que meus contadores marcam a presença, de mais de 50 pessoas no Blog Fazendo a Diferença, diariamente. Não sei se esses acessos são por acaso ou se essas pessoas gostaram do conteúdo e estão voltando, o que importa Xará é que apesar de não comentarem estão acessando e até comentando em seus blogs, como foi o caso do meu amigo Leo em seu Blog Memórias de um cárcere privado e do Oxigênius , eles visitaram, gostaram e comentaram em seus blogs, depois retribuindo a visita, fiz até um amigo blogueiro que é o Leo e a quem tenho muita estima e estamos sempre trocando visitas e comentários.
Para melhor elucidar o Xará, gostaria de dizer que este blog tem como objetivo informar e noticiar coisas interessantes sobre a História, assim, esclarecendo que a origem da história da humanidade sempre esteve ligado a preocupação do homem, com as indagações do seu próprio passado e que os nosso amigos gregos e romanos nos legaram seus herdeiros culturais, assim nascendo uma notável tradição no terreno dos estudos históricos, Xará, meu blog( nosso blog) é feito com carinho e preocupação em ajudar as pessoas que se interessam por História, incentivando a visitarem os links das postagens que faço, já que o nosso conteúdo não é original e sim histórico, beijos e voltem sempre

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Apocalypto


Este final de semana assisti um filme ( uma das minhas paixões depois da História e da Net, fora meu namorado é claro rss), que me deixou muito impressionada, então é um filme que merece ser comentado, porque ele já é sucesso no mundo todo, e leva a assinatura de Mel Gibson( que eu sou fã ) foi lançado em 06/06/2007, Apocalypto é uma aventura mítica que se passa na civilização maia, conta uma história que se passa na península de Iucatã há 600 anos, antes da colonização espanhola no declínio do Império Maia. Claro que o filme é um filme, não é um relato histórico, mas que dá uma idéia de como seria a civilização maia, porém, ainda há críticas que apontam a descrição da civilização maia do filme como excessivamente violenta, o que também não seria fiel ao relato histórico.
A civilização maia é mostrada como desumana e selvagem, outra coisa completamente infundada. As Pirâmides era realmente pintadas. Nem todos na América central e sul eram maias ou astecas como normalmente se pensa, isso o filme mostra claramente. A término da civilização Maia ainda é um mistério, a teoria é de que foram os espanhóis ou a falta de solo fértil.
O filme empresta vida a um passado antigo e historicamente ainda obscuro, mas com certeza vale a pena ver este filme que traz uma mensagem para nossas vidas nos dias atuais, confiram.

Pucca

A Pucca é um personagem coreano que conquistou milhares de pessoas no mundo todo, não foi apenas o publico infantil que se apaixonou por este personagem, mas o publico jovem e adulto, entraram no clima romantico que este personagem personifica. Pucca é uma série de animação criada pela companhia Vooz junto com a Foxkid e seu sucesso originou a venda de uma infinidade de produtos tipo camisetas, caderno entre outros.A Série conta a História de amor entre Pucca e Garu. De forma divertida e meiga, Pucca foi a primeiro propriedade coreana a invadir o mercado ocidental e ganhar o Best Korean Award em dois anos . A Pucca não fala( minha mãe diz que ela lembra os personagens do cinema mudo), O enredo mostra que Pucca é extremamante amorosa em seus gestos com Garu, isso deixa Garu envergonhando, ele até tenta evitar fugindo das demonstrações de afeto de Pucca,mas geralmente não tem jeito. Talvez o segredo do seu sucesso seja a linguagem dos gestos e expressões, que é um código universal que todas as culturas entendem e que faz a diferença.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Deusa Ishtar

Porta da cidade da Babilônia, uma homenagem à deusa Ishtar (Bagdá, Iraque)


Muitas deusas fazem parte da mitologia, mas nem todas são conhecidas, reconhecidas ou adoradas, Mas Ishtar teve importância muito grande para a Mesopotâmia, tanto que a porta da cidade da Babilônia foi feita em sua homenagem. Nesse período era considerada a deus do amor e da fertilidade, porém mais tarde, teve um papel predominante como deusa da guerra e alguns sacerdotes a ligavam ao planeta Vênus.Teve vários nomes porque foi adorada em várias regiões da Ásia Menor, conhecida por Inanna, Innin, Astarte, Ashtar e seu culto se estendeu por séculos junto a diversos povos a exemplo dos: Hititas, Islamitas, Assírios, e Gregos (em Grécia era conhecida como Afrodite) eos romanos a chamavam de Vênus.
O mito de Ishtar é oriundo do neolítico onde herdou a fama de ser a deusa da fertilidade, ocupando aos poucos o lugar da deusa mãe Ninhursag, que também era adorada como deusa da guerra, rainha do céu, e mulher de Anu.


Para saber mais: http://paginas.terra.com.br/arte/rosanevolpatto1/deusaisthar.htm

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Os direitos humanos ( notícias)


A Assembléia Geral da ONU aprovou a criação de um Conselho de Direitos Humanos para substituir a polêmica Comissão de Genebra. A resolução sobre a criação do conselho foi aprovada com o voto de 170 países a favor, quatro contra (Estados Unidos, Israel, Palau e as Ilhas Marshall) e a abstenção de três (Venezuela, Belarus e Irã), anunciou o presidente da Assembléia Geral, Jan Eliasson.
A nova instância,solicitada pelo secretário-geral Kofi Annan em seu pacote de medidas para a reforma da ONU, terá sede em Genebra e estará integrada por 47 países em vez dos 53 da antiga comissão. Ainda que prossigam os critérios para uma distribuição regional eqüitativa,os membros do conselho serão eleitos pela Assembléia Geral por maioria absoluta (96 membros), em vez de maioria simples --uma medida destinada a evitar a presença na instância de países que desrespeitem os direitos humanos.

Fonte:http://www2.ibam.org.br/rededh/noticias.asp?task=mostrar&id=305

Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais(livro)


O livro Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais foi lançado em abril de 2006 e continua sendo referencial da questão étnico-racial. Apresenta informações sobre o ensino médio, suas propostas e projetos político-pedagógicos, a educação de jovens e adultos e pesquisas e ações desenvolvidas no âmbito das relações étnico-raciais.

Produzido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), é dirigido à implementação da Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que determina a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira nos currículos escolares. Os interessados podem fazer o download pelo link http://diversidade.mec.gov.br/sdm/publicacao/engine.wsp?tmp.area=1&t.templ=publicacao
Fonte: MEC/Secad

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O casamento




Toda mulher sonha em casar, isto ocorre desde muito tempo, o casamento é a instituição considerada falida nos dias atuais? acredito que não. O início da sua história (foi pra substituir a poligamia que era um costume europeu), ocorre quando a religão católica foi reconhecida como a religião oficial em 359 e reis passaram a serem batizados nos cultos católicos, o casamento surge desse ritual.
A Europa pagã, mal batizada no ano 1000, apresentava portanto uma concepção do casamento totalmente contrária à dos cristãos. O exemplo da Normandia é ainda mais revelador, por ser muito semelhante ao da Suécia ou da Boêmia. Os vikings praticavam um casamento poligâmico, com uma esposa de primeiro escalão que tinha todos os direitos, e com esposas ou concubinas de segundo escalão, cujos filhos não tinham nenhum direito, a menos que a oficial fosse estéril, ou tivesse sido repudiada.
Durante a Idade Média, as mulheres perderam terreno e escolher o noivo passou a ser uma questão de família. O casamento da época era decidido quando a menina tinha entre três e cinco anos. Neste período, o noivado tornou-se mais importante reunindo na igreja, além dos noivos, pais e convidados para troca de alianças em ofício religioso. Um embrião dos casamentos atuais.
O amor não tinha nenhuma importancia para a realização do casamento, isso, no início, a maioria dos casamentos era para realizações políticas, mas com a participação da Igreja é que o amor começa a fazer parte das sociedades modernas.

domingo, 4 de novembro de 2007

acidente radioativo


O segundo maior acidente radioativo do mundo, em Goiânia, faz 20 anos e ficou na história. Em 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo de Goiânia, encontraram um aparelho radiológico, mas eles não sabiam do que se tratava e pensando que era algo valioso abriram o aparelho o que causou o maior acidente radiotivo do mundo, atrás apenas de Chernobyl, na Ucrânia. O aparelho foi encontrado nos escombros de um hospital e ao ser aberto espalhou Césio137, por toda área da capital goiana e foram necessários 16 dias para perceberem que a substância estava deixando um monte de pessoas doentes.

sábado, 3 de novembro de 2007

300

Elenco: Gerard Butler, Lena Headey, David Wenham, Dominic West, Rodrigo Santoro.
Direção: Zack Snyder
Gênero: Ação
Distribuidora: Warner Bros.
Estréia: 30 de Março de 2007
Sinopse: O filme contará a história de trezentos guerreiros espartanos que, liderados pelo bravo rei Leonidas (que será vivido por Butler), enfrentam o maior exército já reunido no mundo, formado por quase dois milhões de persas, no episódio que ficou conhecido como "A Batalha das Termópilas". ( não espere aula de história, é apenas um filme baseado em quadrinhos do americano Frank Miller e não em fatos historicos, mas é um filme interessante porque Miller os transforma num bando de kamikazes, que teriam decidido se sacrificar desde o começo para inspirar as outras cidades da Grécia a resistir ao invasor)

guerra do Peloponeso


A História antiga mostra sempre os homens lutando para conquistar territórios e dominar regiões, assim a guerra do Peloponeso foi uma luta de gregos contra gregos ( guerra civil), motivada pelo interesse político e econômico( como toda guerra), entre as duas cidades mais importantes da Grácia: Atenas e Esparta. De acordo com Tucídides, a razão fundamental da guerra foi o crescimento do poder ateniense e o temor que o mesmo despertava entre os espartanos. A cidade de Corinto foi especialmente atuante, pressionando Esparta a fim de que esta declarasse guerra contra Atenas. Nessa luta, a Confederação de Delos, liderada por Atenas, enfrentou a Liga do Peloponeso, organização nascida da aliança de diversas cidades oligárquicas e liderada por Esparta. O conflito durou 27 anos provocando a morte de milhares de civis e terminou com a derrota de Atenas e seus aliados. Com o término da Guerra do Peloponeso, chegou ao fim a hegemonia de Atenas e teve início a de Esparta, que se aproveitou disso para impor seu domínio a toda a Grécia, o que provocou a revolta de outras cidades.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Dia de Finados

Se a cultura americana tem o Dia das Bruxas, a cultura Cristã tem o Dia de Finados, mas na verdade, a origem do dia de Finados é recorrente da cultura celta que originou o Dia das Bruxa, e em consequência o Dia de Finados, os celtas acreditavam que os dois mundos (o dos vivos e o dos mortos) ficavam muito próximos, por isto comemoravam essa comunhão.
Desde o século I, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.No século V, a igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.
No século X, a Igreja Católica instituiu oficialmente o Dia de Finados. A partir do século XI, os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) passaram a obrigar a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII, esse dia passou a ser comemorado em 2 de Novembro, porque 1o de Novembro é a Festa de Todos os Santos que celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

HALLOWEEN - Dia das bruxas


Estava aqui na dúvida se deveria postar sobre o HALLOWEEN, mas conhecido no Brasil como O Dia das Bruxas, podem até afirmar que esta festa não pertence a nosso cultura e não pertence mesmo, ela é parte da cultura americana que vem encontrando espaço na nossa cultura. Um espaço pequeno que está sendo introduzido pelos professores de língua inglesa e ganhando terreno na mídia, nas casas de shows, entre outros.
O dia 31 de outubro não foi escolhido por acaso, é que no calendário celta este é um dos quatro principais dias de descanso das bruxas. O primeiro, 2 de fevereiro, conhecido como Dia da Marmota, honrava a Brigite, a deusa pagã da cura. O segundo, um feriado de maio chamado Beltane, era entre os bruxos, o tempo de plantar. Neste dia os druidas executavam ritos mágicos para incentivar o crescimento das plantações. O terceiro, uma festa de colheita em agosto, era comemorado em honra ao deus sol, a divindade brilhante, Lugh. Esses três primeiros dias marcavam a passagem das estações, o tempo de plantar e o tempo de ceifar, bem como o tempo da morte e ressurreição da terra. O último, Samhain, marcava a entrada do inverno. Nesse tempo, os druidas executavam rituais em que um caldeirão simbolizava a abundância da deusa. Dizia-se que era tempo de "estado intermediário", uma temporada sagrada de superstição e de conjurações de espirito.

Os antigos druidas acreditavam que em uma certa noite (31 de outubro), bruxas, fantasmas, espíritos, fadas, e duendes saiam para prejudicar as pessoas.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

A história do dente


Não sei se é trauma, mas sempre tive medo de dentista e você? Só de imaginar aquele motorzinho no ouvido, já começo a suar frio, penso na imagem do dente na ponta de um alicate, e a sensação que tenho é que esta imagem está ligada ao filme de terror (sangue jorrando), mas a história da humanidade para tratar dos seus dentes começou há mais de 2 mil anos e seus profissionais acabaram inventando a anestesia, que hoje, alivia não só as dores de dentes, mas todo tipo de dores físicas, graças a sua descobertas outras cirurgias são realizadas,mas não vamos falar da anestesia neste post, queremos mesmo é falar da preocupação da humanidade, desde a era primitiva até os nossos dias, para cuidar dos dentes.
Os dentes sempre causaram problemas de saúde nos seres humanos e em todas as culturas, o homem buscava alivio para as dores e para evitar as famosas caries. Pesquisadores americanos descobriram que na África, uma bactéria causadora da cárie infectou a boca de seres humanos há mais de 100 mil anos atrás; arqueólogos em suas escavações vêm ao longo do tempo encontrando objetos que revelam esta preocupação, como por exemplo, tabletes de argila sumérios feitos na Mesopotâmia usados entre os dentes para evitar a cárie( eles acreditavam que as cáries eram causadas por vermes) e na mesma região, encontraram palitos de metal que datam de 3.500 a.C.
Os primeiros dentistas eram na verdade médicos. O mais antigo que a história tem notícia é o egípcio Hesi-Re, eternizados no hieróglifos como " o maior médico que tratava dos dentes" , talvez o que criou a extração, indicada pelos diversos crânios banguelas que foram encontrados na mesma região.
Depois, na Grécia antiga, os hábitos de higiene bucal era parecido com os nossos ( herdamos essa cultura), resume na escovação com menta após as refeições criado por Diocles de Coristo, médico grego que viveu no século 4 a. C.
Com o passar do tempo a ciência foi evoluindo ate o Dr. Pierre Fauchard, médico francês, que publicou seus estudos no livro O Cirurgião Dentista(1728), obra que marcou o início da Odontologia no ocidente, Dr. Fauchard criou o pivô e a dentadura e a partir dele a medicina foi separada da odontologia. Dr. Fauchard foi apelidado de Pai da Odontologia Moderna.