segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Selinho



Recebi este selinho do professor Adinalzir do blog http://saibahistoria.blogspot.com/ e fico muito grata pelo carinho e apoio, como o objetivo do selo é repassar para ampliar a cortesia entre os blogs eu indico para:

Desmontando texto
Tocando em frente
Fazendo o meu caminho
Ninguém na multidão
Luz de luma

E tantos outros que gostaria de presentear mas nem tenho tempo de avisá-los, espero que os citados acima gostem do nosso carinho...

Bjos

Cris

Primeira Olimpíada Nacional em História do Brasil


"Olá colegas,
Deixo aqui a divulgação da Primeira Olimpíada Nacional em História do Brasil, iniciativa inédita no país, organizada pelo Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o apoio do CNPq. A Olimpíada é para escolas públicas e particulares e acontece pela internet, com equipes formadas por estudantes do oitado e nono anos do ensino fundamental e por estudantes do ensino médio, juntamente com seu professor. As inscrições já estão abertas!
www.mc.unicamp.br
Obrigado"
Thiago.



Pessoal, realmente isto é inédito, temos que criar mais espaço pra a História, peço que divulguem nas escolas e incentivem aos alunos a participarem.

sábado, 29 de agosto de 2009

Teste de História 2

A revolução Constitucionalista de 32 - História do Brasil

O Brasil também já teve uma guerra civil. Ou quase. A Revolução Constitucionalista de 1932 representa o inconformismo de São Paulo contra a ditadura de Getúlio Vargas, que assumiu o poder após um golpe de Estado em 1930.

Insatisfeita com a perda do poder, a elite paulista passou a exigir mais participação no governo federal. Isso se refletiu na reivindicação de uma Constituição democrática, a ser respeitada pelo governo federal. Vargas não apenas negou aos paulistas a participação no governo federal, como lhes tomou o comando de sua própria terra, por meio da nomeação de um interventor não paulista para governar o Estado.

E o que os paulistas fizeram? Aceitaram passivamente as arbitrariedades de Getúlio Vargas? Não! Pegaram em armas e defenderam com sangue os seus ideais, o que eclodiu no conflito que opôs São Paulo ao resto do país. Faça o teste abaixo e veja o que você sabe sobre a Revolução Constitucionalista de 1932.

*Por Alexandre Bigeli

1. Até 1930, o poder central no Brasil era exercido pelas elites de dois Estados que se alternavam no poder. Indique a opção que contém os Estados corretos e a denominação dessa política de alternância.

Rio de Janeiro e Bahia; política do turismo e do cacau.
Paraná e Rio Grande do Sul, política da soja e do gado;
Amazonas e Goiás, política da borracha e da pecuária;
São Paulo e Minas Gerais; política do café com leite.

2. 23 de maio é uma data muito importante para os brasileiros. Ela representa principalmente:

A avenida mais rápida para quem precisa ir à Zona Sul;
A data de fundação da maior e mais importante cidade do país;
Em 1932, forças getulistas reprimiram manifestantes e mataram estudantes;
O encerramento dos combates entre paulistas e o restante dos brasileiros, que se mativeram fiéis a Vargas.

3. Outra data, 9 de julho, é um marco na história do Brasil porque:

Foi nesse dia, em 1932, que militares constituicionalistas repeliram forças de Getúlio em SP;
Foi nesse dia, em 1934, que o Brasil ganhou uma Constituição, o que representou a vitória de SP;
Foi nesse dia, em 1933, que São Paulo impôs uma derrota militar ao resto do Brasil.
Foi nesse dia, em 1935, que foi inaugurada uma importante avenida que liga o Centro às zonas Oeste e Sul.

4. O único Estado que apoiou São Paulo na luta contra a ditadura assim que os combates se acirraram foi:

Paraná;
Mato Grosso;
Minas Gerais;
Goiás.

5. Embora fosse - e seja até hoje - o Estado mais rico do país, São Paulo carecia de recursos para financiar sua campanha militar. Uma das iniciativas para ajudar a custear o conflito foi:

"Café para o estrangeiro", que estimulou a exportação do produto paulista para angariar fundos para o conflito;
"Indústria engajada para a vitória", que canalizou a produção industrial para a guerra;
"Ouro para o bem de São Paulo", em que a população contribuía para o fundo de guerra com seus objetos valiosos;
"União dos Bancos pela constituição", em que os bancos emprestavam a fundo perdido ao governo de SP.

6. Diversas organizações civis participaram da Revolução, atuando no esforço de recrutamento de combatentes. Entre eles está o:

Instituto do Café;
Instituto do Açúcar e do Álcool;
IBGE;
InCor.

7. O movimento pode ter sido engendrado pelas elites, mas contou com amplo apoio popular. Uma das razões do engajamento dos paulistas na luta pela Constituição foi o uso maciço dos meios de comunicação para inflamar os ânimos. O veículo mais importante para entusiasmar o povo para o conflito foi:

A Televisão;
Os Jornais;
O Rádio;
A Panfletagem.

8. As batalhas da Revolução de 32 deixaram mais mortos só entre os paulistas do que a Segunda Guerra Mundial em toda a Força Expedicionária Brasileira. Assinale a alternativa que contém o desfecho do conflito.

Os paulistas foram vencidos politica e militarmente; já que não venceram as batalhas e nem conseguiram a adoção de uma Constituição;
Os paulistas venceram militarmente, pois mantiveram a emancipação do Estado; mas foram derrotados politicamente, com a permanência de vargas no poder;
Os paulistas venceram politica e militaremente, pois expulsaram as forças de vargas do Estado e conseguirtam a formação de uma Assembléia Nacional Constituinte;
Os paulistas foram derrotados nos campos de batalha, mas venceram politicamente, pois o governo teve de aceitar uma Constituição, adotada em 1934.

Gabarito:
1.
São Paulo e Minas Gerais; política do café com leite.

2.
Em 1932, forças getulistas reprimiram manifestantes e mataram estudantes.

3.
Foi nesse dia, em 1932, que militares constituicionalistas repeliram forças de Getúlio em SP;

4.
Mato Grosso

5.
"Ouro para o bem de São Paulo", em que a população contribuía para o fundo de guerra com seus objetos valiosos;

6.
Instituto do Café.

7.
O Rádio.

8.
Os paulistas foram derrotados nos campos de batalha, mas venceram politicamente, pois o governo teve de aceitar uma Constituição, adotada em 1934.

Homenagem a Miguel Magno


Miguel Magno (Rio de Janeiro, 28 de março de 1951 — São Paulo, 17 de agosto de 2009) foi um ator, diretor e autor brasileiro.
Ficou conhecido por interpretar papéis femininos. Magno chegou a fazer o papel de 11 personagens mulheres diferentes na peça Quem tem medo de Itália Fausta?.
Participou de diversas telenovelas e peças de teatro. Seu mais marcante personagem na televisão foi na telenovela A Lua me Disse, da Rede Globo, onde viveu o crossed-dresser Dona Roma.
Miguel Magno começou sua carreira no teatro em 1984. Na Rede Globo fez as novelas Top Model, Felicidade, Estrela Guia e A Lua Me Disse, e as séries Queridos Amigos, Os Normais e A Diarista. Na Rede Manchete trabalhou em Helena e A História de Ana Raio e Zé Trovão. No SBT atuou em Dona Anja e Direito de Nascer. No cinema, participou de Irma Vap - O Retorno.
Em 2009 Miguel Magno foi convidado por Miguel Falabella para fazer outra personagem mulher: a Dra. Perci,de Toma Lá, Dá Cá.
O ator morreu no dia 17 de agosto de 2009, em decorrência de um câncer, aos 58 anos de idade.
Fica aqui minha homenagem a este ator talentoso, embora muitas pessoas não tiveram o privilégio de conhecer seu trabalho, porque ficou mais no campo do teatro, mas seu brilho ficará para sempre fazendo a diferença de quem conheceu seu verdadeiro talento.

O último dos irmãos Kennedy


Muitas personalidades prestaram neste sábado uma última homenagem a Edward Kennedy, patriarca da mais famosa família política dos Estados Unidos, durante uma missa organizada em Boston (Massachusetts, nordeste dos EUA) antes do enterro do senador, previsto para esta tarde no cemitério de Arlington, perto de Washington.
Apesar de muitos americanos não compartilharem as ideias políticas do senador, a morte de Ted Kennedy é um verdadeiro acontecimento nacional, que põe fim a 50 anos durante os quais a família Kennedy deixou a sua marca no Partido Democrata. Prejudicado por diversos escândalos e por problemas ligados ao álcool, Ted Kennedy perdeu para Jimmy Carter a primária democrata de 1980.
A derrota não o impediu de realizar uma excepcional carreira de senador, longa de 47 anos e marcada por seu talento político e sua determinação, que fez com que conquistasse a admiração de todos.Seu apoio à candidatura presidencial de Obama em 2008 também foi considerado importante para a chegada à Casa Branca do primeiro negro americano.

Selinho

Ganhei este selinho da Teresa Cristina do blog Fazendo Meu Caminho, sem palavra e agradecida beijosss linda...

Repasso pra Saiba História, Tocando em frente, Desmontando Texto, Sublime Peregrino e Luz de Luma, bjos

A escrita Chinesa em mostra


O Instituto Confúcio na Unesp, em parceria com a Embaixada da República Popular da China, apresenta a exposição A escrita chinesa – das inscrições oraculares aos dígitos binários, de 27 de agosto a 10 de setembro, no Instituto das Artes da Unesp. A mostra é uma oportunidade para conhecer esse importante legado para a história da humanidade e descobrir curiosidades sobre uma cultura milenar. Inveja de quem pode ir até lá, e participar. Divirtam-se!

A escrita chinesa – das inscrições oraculares aos dígitos binários. Quando: 27 de agosto a 10 de setembro de 2009. De segunda a sexta, das 9 às 18h; sábado, das 9h às 13h. Onde: Instituto de Artes da Unesp - Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 (em frente ao Terminal Rodoviário Barra Funda). Quanto: Entrada gratuita. Contato: info@institutoconfucio.unesp.br ou 3107-2943.

sábado, 15 de agosto de 2009

Foto: Flávio de Barros - 1897

Fotógrafo que documentou os últimos momentos da guerra, tendo chegado em Canudos a 26 de setembro de 1897, acompanhando a Divisão de Artilharia Canet. Das fotografias originais de Flávio de Barros, são conhecidas três coleções que pertencem ao Museu da República, no Rio de Janeiro (72 fotos), ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (68 fotos) e a Casa de Cultura Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo (24 fotos).
Na foto acima mulheres, crianças e velhos, aprisionados no final da guerra
.
Guerra de Canudos - Bahia

Teste de História

Teste de história

1. Político brasileiro que utilizou a vassoura como símbolo de sua política anti-corrupção durante a campanha presidencial de 1959.

a. Juscelino Kubitschek

b. Jânio Quadros

c. João Goulart

d. Ademar de Barros

2. Conflito que opôs, entre 1853 e 1856, a Rússia czarista, de um lado, e o Império Otomano, Reino Unido, França e Sardenha-Piemonte (na atual Itália), de outro, pelo controle da região entre os mares Mediterrâneo e Negro.

a. Guerra dos Bôeres

b. Guerra da Criméia

c. Guerra dos Bálcãs

d. Guerra da Bósnia

3. O último país a abolir a escravidão foi:

a. Brasil, em 1888

b. África do Sul, em 1989

c. Mauritânia, em 1982

d. Arábia Saudita, em 1962

4. Conquistador espanhol na América do Sul, derrotou e decretou a morte do último rei Inca do Peru, Atahualpa, em 1533.

a. Francisco Pizarro

b. Hernando Pizarro

c. Hernán Cortez

d. Simón Bolívar

Respostas: 1b 2b 3c 4a

Frases na história

Sempre tive curiosidade para saber a origem da frase " Uma andorinha só não faz verão", vários professores de Língua Portguesa na minha vida escolar, utilizaram essa frase para trabalhar o sentido do texto ou mostrar o valor da vírgula, então lendo a revista abaixo citada encontrei o seguinte texto de autoria de Juan Torres:

"Uma andorinha só não faz verão"

Frase vem de livro do filósofo Aristóteles

por Juan Torres

Geralmente, as expressões idiomáticas têm origem popular. Não é este o caso. A primeira menção conhecida ao ditado está no livro Ética a Nicômano, de Aristóteles (384-322 a.C.). Na obra, o filósofo grego escreve que "uma andorinha só não faz primavera", no sentido de que um indivíduo não deve ser julgado por um ato isolado.

A escolha da andorinha não é casual. Na busca por calor, essas aves sempre voam juntas, em grupos de até 200 mil animais. As maiores aglomerações de andorinhas são vistas nas Américas. Em outubro, quando começa a esfriar no norte, elas percorrem 8 mil quilômetros até a América do Sul, de onde voltam em abril.

Aventuras na História


Estou lendo a Revista: Aventuras na História da Editora Abril e realmente recomendo aos meus amigos amantes de História, é um revista moderna, leve e descontraída e é muito mais que um informe sobre história, é uma revista para aguçar o gosto pela pesquisa. O que é bom deve ser divulgado e revistas assim fazem a diferença

Cris

sábado, 8 de agosto de 2009

História do Rock


Rock 'N' Roll:
O rock’n’roll foi dos estilos musicais mais controversos já criados na história da música. Surgiu em meados da década de 50, nos Estados Unidos, oriundo, primordialmente, do blues e da country music do sul daquele país. Desde seu nascimento, o rock gerou polêmica, seja por causa da simplicidade de suas estruturas musicais, da atitude transgressiva de seus executores ou da pretensa rebeldia que de seus fãs emana. Os primeiros roqueiros, Bill Haley, Chuck Berry, Little Richard e alguns outros, tornaram-se artistas de espetacular sucesso justamente por causa dessas características, o que os fez amados pelos jovens e odiados pelos pais conservadores. Com o tempo, porém, o rock foi modificando-se, pulverizou-se numa miríade de sub-estilos (rockabilly, punk, hard rock, heavy metal etc.) e foi assimilado pela mídia e pela cultura ocidental como um todo, enfim, transformou-se num produto de consumo cuidadosamente articulado para ser lucrativo. Mesmo assim, ainda existe em seu âmago as marcas que o acompanham desde sua concepção: rebeldia, atitude, transgressão, anti-sociabilidade e muito, muito dinheiro envolvido (como ficou provado com o surgimento dos Beatles, Rolling Stones, Slade, The Who, Led Zeppelin, Kiss, Sex Pistols e de todos os grandes nomes do gênero). Definir o que é o rock é impossível em palavras. Para se ter idéia exata do que estamos falando, faz-se necessária uma audição cuidadosa de clássicos como Roll Over Beethoven, Help!, Satisfaction, Stairway To Heaven, Great Balls Of Fire, Rock’n’Roll All Nite... Mas quem nunca as ouviu?

Rock no Brasil:
O rock’n’roll espalhou-se por todo o planeta, ganhando características próprias da cultura dos países que o adotaram. Como não podia deixar de ser, o Brasil foi um destes lugares que recebeu o rock de braços abertos, incorporando-o na maneira de ser de nosso povo. Desde o surgimento do ritmo nos Estados Unidos, os brasileiros aprenderam a apreciar os grupos e cantores que faziam sucesso no resto do mundo. Já no final da década de 50 e começo da de 60, Sérgio Murilo e Celly Campelo recebiam os títulos de rei e rainha do rock nacional, por causa dos covers que faziam e de suas famosas composições "Marcianita" e "Broto Legal". Pouco tempo depois, nossos músicos já começavam a manifestar as influências sofridas pelo sucesso do rock, compondo músicas neste estilo e, às vezes, até mesmo plagiando os estrangeiros. O fenômeno conhecido como Jovem Guarda, que conquistou o Brasil na década de 60, é um bom exemplo de como nossos artistas utilizavam-se da cultura norte-americana. Os grandes hits de muitos dos grupos daquela época eram covers traduzidos de músicas estrangeiras, com arranjos levemente modificados. Cantores como Wanderléia, Silvinha, Eduardo Araújo, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, The Fevers, Golden Boys e muitos outros, tornaram-se famosos justamente por causa destes covers. É claro que todos eles tinham suas próprias canções, que também ganharam reconhecimento do público daqui mas, sem dúvida, o primeiro impacto sempre era conseguido através de um cover. Dois dos maiores compositores deste tempo eram Roberto Carlos e Erasmo Carlos, cujas músicas fizeram muito sucesso e foram cantadas por quase toda a turma da Jovem Guarda. Na verdade, existia um grande rodízio de composições feitas e cantadas por todos, como se a Jovem Guarda fosse uma grande família. A divulgação dos brasileiros do rock’n’roll era feita através de um programa televisivo transmitido nas tardes de domingo, chamado justamente Jovem Guarda. E daí saiu a denominação do movimento. Nesta mesma década de 60, surgiram outros grupos de rock que passariam a ter grande importância no desenvolvimento do estilo no Brasil. Mais precisamente em 1966, o país viu nascer o mais irreverente dos grupos, cuja vocalista ruiva é considerada, até hoje, titia do rock nacional. Os Mutantes, formado por Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, nunca obtiveram grande sucesso comercial, mas seu pioneirismo influenciou toda uma geração futura. O grupo durou menos de dez anos e Rita Lee foi a única integrante que conseguiu fazer sucesso com a carreira solo. No final desta década e começo da próxima, o país viu surgir uma série de outras bandas, como A Bolha, Bixo da Seda, Casa das Máquinas, Made in Brazil e O Terço, que nunca chegaram a conseguir manter-se bem sucedidos, apesar dos dois últimos citados existirem até hoje. O rock brasileiro voltou à ativa no final dos anos 70 e começo dos 80, quando surgiu uma série de grupos de diferentes estilos, alguns dos quais são consagrados até hoje no país. No estilo rock blues, podemos citar Barão Vermelho (do qual saiu Cazuza), Eduardo Dusek, Lobão, Rádio Taxi e Azul 29. Dentre os que apostavam em letras bem humoradas estão Blitz, Ultraje a Rigor e João Penca e seus Miquinhos Amestrados, além do Camisa de Vênus, que fazia um som mais cru, totalmente punk, e o Joelho de Porco. Os Paralamas do Sucesso apostaram na mistura de ska com rock e acertaram, enquanto que os Titãs já mudaram seu estilo inúmeras vezes, mas continuam fazendo parte dos mais vendidos no Brasil. A década de 80 trouxe também vários grupos punks cujas letras de protesto eram cantadas pelos jovens mais pobres do país, chegando também a conquistar os de classe média e alta. Ira!, Inocentes, Cólera, Ratos de Porão e Olho Seco são alguns dos maiores representantes do estilo punk brasileiro. Não se pode esquecer de citar o thrash metal competente de grupos como Dorsal Atlântica e Sepultura. Este último só começou a fazer sucesso no Brasil depois de ter vendido milhares de cópias na Europa durante os anos 80, tornando-se o maior representante do rock brasileiro no exterior. Nos anos 90, porém, o samba e o pagode ganharam total espaço na mídia nacional, obscurecendo ótimos grupos que surgiram no país. O mercado está praticamente fechado para o rock’n’roll, que anda encontrando sérias dificuldades para continuar existindo na cultura brasileira. Mesmo assim, grupos como Raimundos e Angra, apesar de serem de estilos completamente diferentes (o primeiro é punk e o segundo é power metal), andam abrindo algum espaço para os que ainda devem surgir. Devagar e sempre, o rock continua a desenvolver-se por aqui, chegando até mesmo a ter representantes do black e death metal brasileiro, que já são conhecidos na Europa. Dentre essa nova safra nacional estão grupos competentes como o Prime Mover, Pitbulls on Crack, Zero Vision, Mistifyer, além de inúmeros outros que mereciam maior espaço no cenário musical brasileiro. Mesmo tendo voltado à condição de underground, que sempre lhe foi característica, o rock continua forte em todo o país, onde encontra apoio dos fãs e da mídia especializada

http://maxmusic.sites.uol.com.br/metal/hisrock.htm

O planeta Diário


A antologia do jornal humorístico O Planeta Diário (1984-1992) desperta saudade dos tempos em que o politicamente correto não era uma imposição quase policialesca. É incrível que aquelas piadas escrachadas sobre gays, negros, judeus, cegos e anões pareçam tão anacrônicas — e não porque hoje tenham menor força, justo pelo contrário: são ousadas demais para os tempos atuais.

Nascido junto com a redemocratização, o jornal testou todos os limites da liberdade de expressão. Não só no terreno sexual e dos preconceitos, mas no escárnio sem freios para cima de toda e qualquer figura pública ou acontecimento jornalístico. Esta é a relevância histórica do livro: trata-se de um testemunho daquela primeira década da Nova República pela ótica da ridicularização. Revela os bastidores da notícia, o que se falava nas mesas de bar, as piadas que se ouviam nas ruas. Como uma das grandes questões nacionais do governo “Cheirando Collor de Mello”: “Quem está comendo a Zélia?”. Ou o “depoimento” de Jânio Quadros: “Os comunistas caíram porque não sabiam beber”. Sobre o desastre radioativo com o césio-137, em 1986, estamparam na manchete: “Cadáveres de Goiânia estão fora de perigo”. Sobre a lisura dos institutos de pesquisa, garantiram: “113,7% dos eleitores acham que pesquisas estão erradas”.

Versáteis no formato — de horóscopo a colunismo social, passando por fotonovelas, entrevistas e conselhos sentimentais —, aqueles jovens entendiam do riscado: escreviam bem e faziam rir fácil. Influenciaram uma geração de humoristas nos anos 1990, a quem ensinaram a não levar ninguém a sério. Principalmente quem se leva a sério demais. Mesmo sem ter esta intenção, o humor à la “casseta” fortalece a democracia.

( Resenha de Lorenzo Aldé)

Os galés e os guardas fazem commerce d’amitié


Não é de hoje que se reclama das relações perigosamente próximas entre autoridades e criminosos. A charge de Angelo Agostini foi publicada no semanário Diabo Coxo, em São Paulo, em 1864.

Meme - Rock


Olá pessoal, ganhei um selinho do blog Fazendo Meu Caminho e fiquei super feliz e agradeço a nossa amiga pela lembrança.

Top of my chart: Paralamas do Sucesso

Best of the best: Renato Russo

Made in Brasil: Skank

A Rock-Girl: Pitty

A Rocker-Boy:Marcelo Nova

My first álbum: Rita Lee

5 Rock Legends:O Rappa, Lobão, Roupa Nova

Who brought rock to my life: Cazuza

An unknown rock-band: Nem sei

Eu fui: Festival de Verão na Bahia (bom demais)

Indico este meme para: Lugar do Real, do Simbólico e do Imaginário, Adriana, Saiba História,

sábado, 1 de agosto de 2009

Katyn


Recomendo mais um filme de guerra, Katyn, o massacre que matou mais de 15 mil soldados numa invasão nazista. A história relamente aconteceu na Polônia em 1939, e algumas fontes registram a morte de mais de 25 mil prisioneiros de guerra poloneses e não 15 mil narrados no filme, eles foram mortos pela polícia secreta soviética na floresta da cidade de Katyn, quando os corpos foram encontrados os soviéticos acusaram os alemães por mais um crime.

Sinopse: Em 1939, após a invasão da Polônia pelos nazistas, tropas russas ocupam o leste do país. Milhares de oficiais poloneses são mantidos sob custódia e enviados a campos de concentração. Entre eles está Andrzej, que se recusa a fugir com sua esposa Anna, para honrar seu compromisso com o exército. Assim como inúmeras outras mulheres, Anna aguarda ansiosamente o retorno do marido e recebe com total descrença as evidências de que ele tenha sido assassinado. Até que, em 1943, são descobertas grandes covas coletivas na floresta de Katyn.