terça-feira, 7 de julho de 2009

O bolo de noiva - origem e história


O bolo de noiva teve a sua origem numa antiga tradição romana que consistia em partir um pequeno pedaço de pão sobre a cabeça da noiva, a fim de lhe desejar fertilidade, mais pão do que bolo, geralemnte tinha forma de pássaro e o noivo comia um pedaço antes de jogar o resto na noiva.Com isto, acreditava-se, ficava simbolizado o romper do hímen e o domínio do noivo sobre a noiva. Os convidados apanhavam as migalhas e dividiam-nas entre eles porque, dizia-se que davam sorte. Com o evoluir da forma do bolo, tornou-se impossível manter esta tradição.
Na época medieval, em Inglaterra, em vez de um bolo de pão havia vários bolos (doces) mais pequenos. Eram trazidos pelos convidados e empilhados uns em cima dos outros; cabia aos noivos tentarem beijar-se por cima da pilha. Se conseguissem seria um sinal de que teriam muitos filhos. Diz-se que assim surgiu o bolo de casamento em andares, como existe atualmente.
Mais tarde, no século XVII, surgiu a tarte da noiva que se tornou bastante popular no início do século XIX. Não era obrigatória nos casamentos, mas era muito comum nas cerimónias mais modestas. Era uma tarte com recheio de pão doce, ou de carne, como uma espécie de empada gigante. Lá dentro tinha um anel de vidro. A convidada que encontrasse o anel seria a próxima a casar.
No fim do século XIX, o bolo de casamento tornou-se usual. Chamava-se bolo da noiva, para mostrar que o mais importante no casamento era a noiva. No início, os bolos só tinham um andar, e eram, normalmente, de ameixa.
Mais tarde surgiram os bolos cobertos com açúcar refinado. Nesta época, os ingredientes não se encontravam facilmente, especialmente os da cobertura. Mas, uma cobertura branca significava que era feita do melhor açúcar. Assim, as famílias eram consideradas mais influentes, quanto mais branco fosse o bolo. Na época Vitoriana, esta cor passou a ter uma conotação simbólica: a da pureza e virgindade.
No século XVII, surgiu a ideia de que as convidadas deveriam pôr uma fatia de bolo debaixo da almofada antes de se deitarem. Dizia-se que assim sonhariam com o futuro marido. Mas, um século depois, a fatia ficou reduzida a migalhas (que deveriam ser passadas pela aliança da noiva), e, novamente, colocadas debaixo da almofada. Esta tradição quebrou-se quando as regras da cerimónia impuseram que a noiva não tirasse, fosse por que motivo fosse, a aliança depois da cerimónia religiosa.
Um costume que perdura até aos nossos dias, principalmente em algumas zonas do Reino Unido e América, é o de guardar o último andar do bolo, congelando-o, para comemorar o primeiro aniversário de casamento. Esta ideia surgiu no século XIX, numa altura em que era comum os filhos aparecerem pouco depois do casamento. Assim, o terceiro andar do bolo podia servir para o batizado.Cada coisa não é?

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/casamento/tradicao-do-casamento-2.php

3 Comments:

marcio said...

Fontes do Texto????

marcio said...

Fontes bibliográficas do texto ???

Cris said...

MArcio, perdão realmente falhei na fonte, o texto não me pertence, encontrei na net em minhas pesquisas, a fonte é http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/casamento/tradicao-do-casamento-2.php