quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Os três reis magos

Estátua dos Reis Magos (no Pórtico dos Reis Magos) na entrada de Natal, capital do Rio Grande do Norte (Brasil).
Três homens sábios vindos do Leste, chamados de Magos os quais seguiram a estrela para Belém, em Israel para encontrar Jesus. Eles eram provavelmente Medes da "clã" de Magnus da antiga Babilônia ( moderno Iraque) e eram excepcionais astrônomos. Os Reis Magos anunciaram a sua presença ao Rei Herodes antes seguirem para o local do nascimento de Jesus e oferecerem presentes de ouro, incenso e mirra ao Divino Mestre. No século VI, devido a pesquisas mais acuradas, passaram a serem considerados reis de três diferentes raças. Seus nomes Baltazar, Gaspar e Belchior (em alguns países este ultimo é chamado de Melchior) foram atribuídos a eles no século VIII, segundo alguns estudiosos, devido a uma visão de um santo. Suas relíquias estão em um santuário em Colonha, na Alemanha.
Segundo o historiador grego Heródoto (ap. 480-ap. 425 a.C.), os magos eram originariamente uma tribo dos medos que atuavam como sacerdotes e adivinhos sob os reis aquemênidas (séculos VI-IV a.C.). Diz Heródoto: "As tribos dos medos são as seguintes: os busos, os paretacenos, os estrúcatos, os arizantos, os búdios e os magos" (História I,101)... "Astiages relatou a visão que tivera em sonho aos intérpretes magos, e ficou apavorado ao ouvir as suas palavras" (História I,107)... "Astiages (...) para decidir a sorte de Ciros, mandou chamar os mesmos magos que, como dissemos, tinham interpretado seu sonho; quando eles chegaram Astiages lhes perguntou qual havia sido a sua interpretação da visão. Os magos lhe deram a mesma resposta anterior: disseram que o menino teria fatalmente reinado" (História I, 120)... "Dizendo essas palavras ele [Astiages] mandou primeiro empalar os magos intérpretes de sonhos, que o haviam convencido a deixar Ciros viver" (História I, 128)... "Sua maneira de sacrificar aos deuses é a seguinte (...) Depois de a carne ser arrumada dessa maneira um mago se aproxima e canta por cima dela uma teogonia ; ninguém tem o direito de oferecer um sacrifício sem a presença de um mago" (História I, 132).

Fonte: HERÔDOTOS, História, Brasília, Editora da UnB, 1985. Sobre os magos, cf. YAMAUCHI, E. M., Persia and the Bible, Grand Rapids, MI, Baker Books, 1996, pp. 467-491

sábado, 22 de dezembro de 2007

Origem do presépio




As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha, na França, no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.


Em 1223, (século XIII) um fato deu novo impulso à concepção do nascimento de Jesus: são Francisco de Assis organizou pela primeira vez a reconstituição da natividade de Cristo conforme a descrição contida nos evangelhos. Na igreja de Greccio, reproduziu o estábulo com a manjedoura onde Maria depositou seu filho. E como não poderia deixar de fazer, são Francisco colocou o boi e o burro ao lado de Cristo, pois o Natal deveria ser a ocasião para todos se alegrarem. A partir daí, estabeleceu-se o costume popular de montar o presépio durante o período das festividades natalinas.


Na Espanha, a tradição chegou pela mão do monarca Carlos III, que a importou de Nápoles no século 18. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século 19 e na França não o fez até inícios do século 20.




Fonte: Terra.com.br

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Norton Nascimento


Morreu na manhã desta sexta-feira, às 8h20, o ator Norton Nascimento, 45 anos, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Norton Nascimento nasceu em 4 de janeiro de 1962, na cidade de Belém. Seu primeiro trabalho na TV foi na novela Os Imigrantes, de 1981, mas foi em Fera Ferida (1993), de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, que ele ficou conhecido no resto do Brasil. Em dezembro de 2003, Norton Nascimento se submeteu a um transplante de coração para corrigir um aneurisma, dilatação anormal de vaso sanguíneo na aorta, depois de ficar 52 dias internado.Na época, o ator precisou de 73 doações, entre sangue, plaquetas, plasma e um coração. O último foi doado pela família de um médico carioca que morreu num acidente de carro. O último trabalho de Norton Nascimento na TV foi na novela Maria Esperança, do SBT, onde ele interpretou o personagem Nocaute. Com certeza, o Norton fez a diferença na cultura brasileira, fique em paz

Trabalhos na TV 2007 - Maria Esperança2004 - O Sítio do Picapau Amarelo2001 - As Filhas da Mãe2001 - A Padroeira2001 - Brava Gente2001 - Sai de Baixo2000 - Aquarela do Brasil1999 - Chiquinha Gonzaga1994 - Você Decide1997 - Malhação1996 - O Fim do Mundo1995 - A Próxima Vítima1993 - Fera Ferida1993 - Agosto1992 - De corpo e alma1981 - Os Imigrantes1992 - De Corpo e Alma1981 - Os Imigrantes
Trabalhos no cinema 2004 - Araguaya - A Conspiração do Silêncio1999 - Até que a Vida nos Separe1998 - Drama Urbano1995 - Carlota Joaquina - Princesa do Brasil
Fonte: Terra

A árvore de Natal


A Árvore de Natal, conhecida em algumas regiões da Europa como “Árvore de Cristo”, desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor. Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século 17, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa, mas antes disso, enfeitar as casas com árvores é uma tradição antiga, os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje preparamos a Árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casa no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano. Alguns historiadores diz que a tradição de enfeitar a árvore para o natal começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram moram na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O Papai Noel


Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal. Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom. Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um garro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo. Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Natal


A palavra "natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo:

a) Enciclopédia Católica, edição inglesa;

b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946;

c) Enciclopédia Americana, edição 1944.

É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

25 de dezembro era uma data "pagã, podendo ser de origem solar... A Saturnal dos Romanos a precedia" (Nelson*'s Encyclopedia). Era ainda a data "da antiga festa Romana em homenagem ao Sol" (celebrando o nascimento do deus-Sol), segundo a American Encyclopedia. "A Saturnal era uma festa de prazeres desenfreados... A data do Natal foi fixada na mesma época" (M de Beugnot - História, Vol 2, pág 265). "A Igreja... voltando ao paganismo... precisava ter suas festas, e acabou por dar nomes cristãos às festas pagãs já existentes... identificando o Natal à pior das festas pagãs... fixaram para aquela data o nascimento de Cristo. (Aquela data) representava um dos piores princípios do paganismo -- o poder reprodutivo da natureza... A Igreja criou as festas chamadas cristãs, para substituir as pagãs... paganizando o Cristianismo... a fim de manter satisfeitas as mentes carnais do povo" (J. N. Darby - Col. Writtings, Vol. 29). Agostinho registrou que o povo estava tão determinado a ter festas que o clero se sujeitou a isso!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Agradecimento


É uma longa história, não sei como chegamos aqui, mas quero agradecer ao Diego, por mencionar meu nome em seu site: http://www.guiaculturalbrasil.com.br/s/content/blogsection/8/12/index.php?option=com_content&task=view&id=339&Itemid=220, nossa fiquei mesmo emocionada com suas palavras e não sei se sou merecedora, mas obrigada por seu incentivo, Diego eu sou apenas estudante,mas obrigada por seu carinho, estou explorando seu site, nossa muito bom e vou linkar ele aqui, as pessoas precisam de muita cultura, parabéns Diego por fazer a diferença na blogosfera, beijos no coração

Herança Gastronômica


O macarrão e a pizza são pratos típicos italianos que gaharam fama no mundo inteiro e são apreciados de diversas maneiras, na maioria das vezes abrasileirado, dando toque único ou fugindo a sua origem.

A origem do macarrão é incerts. Uma das versões diz que o navegador italiano MArco Polo o teria descoberto na China, no século XIII, outra versão é que já no ano 1100 o macarrão era feito na ilha da Sicília, sul da Itália. De qualque maneira, ele é sempre associado como uma das delícias da Itália.

A pizza teve origem em Nápoles, no século XVI. Nessa época as pessoas comiam muitos pães e, às vezes, usavam tomates no recheio. Aos poucos, a receita ganhou nova massa e popularidade. Em 1830 surgiu a primeira pizzaria da cidade ( Nápoles). A pizza, hoje, faz sucesso no mundo todo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Eduardo VIII


Eduardo VIII torna-se o primeiro monarca inglês a renunciar ao trono voluntariamente. O filho mais velho de Jorge V, Eduardo, subiu ao trono em Janeiro de 1936. Desfrutou de uma enorme popularidade, até anunciar a sua intenção de se casar com Wallis Warfield Simpson, uma mulher americana divorciada. Na Grã-Bretanha, muitos se opuseram ao matrimónio, mas o rei negou-se a cancelar o seu compromisso. Impossibilitado de cumprir o seu compromisso, Eduardo anunciou que iria abdicar, assegurando que seria impossível carregar pesada carga da responsabilidade e cumprir os seus deveres como rei sem a ajuda e o apoio da mulher que amava. Nessa tarde, o Parlamento recebeu um comunicado de abdicação e, no dia seguinte, o irmão mais novo de Eduardo foi proclamado rei da Grã-Bretanha: Jorge VI. Eduardo VIII recebeu o título de Duque de Windsor e, em 1937, casou-se com Wallis Warfield, em França.

domingo, 9 de dezembro de 2007

A História do Chá


Estava pensando em minha vó, quando resolvi pesquisar sobre o chá, ela sempre cultivou o hábito de chás para tudo, em lugar de remédio farmaceutico. Alguns historiadores, baseados em mitos e lendas, acreditam que a origem do chá é chinesa. Conta-se uma antiga lenda que no reinado do Imperador Sheng Nong, um governante justo e competente, amante das artes e da ciência e conhecido como o Curandeiro Divino. O Imperador, preocupado com as epidemias que devastavam o Império do Meio, decretou um edital que exigia que todas as pessoas fervessem a água antes de a consumirem.
Certo dia, quando o governador chinês passeava pelos seus jardins, pediu aos seus servidores que lhe fervessem água, enquanto descansava debaixo da sombra de uma árvore. Enquanto esperava que a água arrefece-se, algumas folhas vindas de uns arbustos caíram dentro do seu copo, atribuindo à água uma tonalidade acastanhada. O Imperador decidiu provar, surpreendendo-se com o sabor agradável. A partir deste momento ficou adepto do chá, induzindo o seu gosto ao seu povo.
Segundo os relatos do monge budista japonês Ennin, durante uma viagem ao Império do Meio, por volta do século IX, o chá já fazia parte dos hábitos dos chineses. Na mesma época, um monge budista chinês, de nome Lu Yu, escreveu o primeiro grande livro sobre chá, chamado Ch'a Ching, onde são descritos os métodos de cultivo e preparação usados no Império.
Foi então que o chá começou a avançar para o Ocidente, através da Ásia Central e da Rússia. No entanto, só quando os portugueses chegaram ao Oriente, nos finais do século XV, é que se começou a conhecer verdadeiramente o chá.
Nesta época, as naus portuguesas traziam carregamentos de chá até ao porto de Lisboa, ponto de onde, a maioria da carga, era depois reexportada para a Holanda e a França. Portugal rapidamente perdeu o monopólio deste comércio, apesar de ter sido um sacerdote jesuíta português o primeiro europeu a escrever sobre o chá. No século XVII, a frota dos holandeses estava muito poderosa, dando-lhes vantagem.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A Praieira

Pernambuco - século 19
A Praieira, movimento de caráter liberal que aconteceu em Pernambuco, foi a última das revoltas internas surgidas no Segundo Reinado. Os fatores que determinaram a revolta foram:
  • insatisfação dos liberais pernambucanos contra o domínio dos conservadores na política provincial;
  • repercussão no Brasil dos ideais das revoluções de caráter liberal e antimonárquico que ocorreram na Europa em 1848;
  • ressentimento populares contra o sistema latifundiário;
  • ressurgimento de idéias antiportguesas.

A impressa teve papel relevante na revolta Praieira, cujo nome se deve ao fato do Diário Novo, jornal dos revoltosos, ser editado na Rua da Praia, em Recife.

A Praieira foi o movimento de caráter mais profundo e de maior participação popular de quantos ocorreram no Império. Apoiava-se em idéias de mudança política e social brm mais definidas do que os movimentos anteriorres, pretendendo, de acordo com o programa divulgado em 1849.

  • voto livre e universal;
  • liberdade de impressa;
  • estabelecimento de brasileiros no comércio varejista ( antes controlado inteiramente pelos portugueses).
  • independência dos pobres constituídos, sem submissão de um a outro;
  • extinção do poder Moderador;
  • reforma do poder Judiciário, de modo a garantir os direitos individuais.

A rebelião praieira foi o último movimento liberal a defender o modelo descentralizado de poder. Havia outras propostas, mais radicais, representadas por Borges da Fonseca e pelo jornalista e professor Antônio Pedro de Figueiredo

Fonte: História do Brasil, Olavo Leonel Ferreira.

Para saber mais: http://www.culturabrasil.pro.br/praieira.htm

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O pretinho básico


Muitas mulheres tem em sua mala de viagem, um pretinho básico. A história do uso do preto na moda é muito interessante, o surgimento do pretinho básico data de 1926, ano em que a revista "Vogue" publicou uma ilustração do vestido criado por Chanel ,o primeiro entre vários que a estilista iria criar ao longo de sua carreira. Antes dos anos 20, as adolescente e jovens não podiam usar o preto, porque esta era a cor oficial, destinadas as senhoras em dias de luto. A década de 30 começou com a grande depressão, resultado da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, e terminou com a 2ª Grande Guerra. Além de estar fora de moda a ostentação, as mulheres estavam saindo para trabalhar fora de casa. Nesse cenário, as roupas para o dia tornaram-se mais sérias e o vestido preto se mostrou perfeito para a nova mulher que surgia. Apenas em 1947 o vestido preto se transformou, ano em que o estilista francês Christian Dior lançou seu novo estilo de roupas, com cinturas apertadas e quadris avantajados, valorizando as formas femininas. O uniforme dos anos 50, que se espalhou pelo mundo, era um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. Acabou assim, junto com a guerra, o modo simples e econômico de se vestir. O pretinho tornou-se realmente famoso nos anos 60 e início dos 70. Após a moda psicodélica da década de 70, a cor voltou para disputar poder com os homens, nos anos 80. Preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres precisavam de uma roupa simples e elegante, que fosse a todos os lugares. Mais uma vez, o vestido preto se tornou a melhor opção. Até os nossos dias, ele continua sendo uma peça básica para todas as mulheres, usados em todas as ocasiões e horários, garantindo simplicidade e elegancia, para as mulheres de todas as idades que fazem a diferença

Edgar Degas



Eu gosto de arte, sempre pensei em estudar a arte de uma forma geral, e ainda bem que o curso de História, também oferece um curso a parte de estudo em História da Arte, então, por esta razão postarei sempre alguma coisa sobre arte, escolhi Edgar Degas, pintor impressionista, nascido em uma família rica, Degas (1834-1917), cujo pai era banqueiro, freqüentou os melhores colégios de Paris e concluiu seus estudos de direito sem dificuldade. Depois inscreveu-se na Academia de Belas-Artes, onde assistia às aulas de Lamothe, que foi aluno de Ingres. Entre os anos de 1856 e 1857, fez uma viagem à Itália, para estudar a obra dos mestres do cinquecento. Voltando à França entrou em contato com o grupo de impressionistas, embora tivesse continuado a se dedicar aos quadros históricos e de gênero. A partir de 1870, interessado nas teorias de seus amigos do café Guerbois, Monet e Renoir, entre outros, fez uma série de quadros de balé, ópera e corrida de cavalos. Todos esses temas lhe permitiram fazer experiências com a cor e o movimento e, principalmente, com a força descritiva do traço, algo que Degas admirava em Ingres.
Nos primeiros quadros, não hesitou em aplicar todas as teorias renascentistas sobre espaço e perspectiva, mas ampliou depois esses critérios, fazendo tentativas com planos e pontos de vista inusitados. O tema principal de suas obras se concentrou nas cenas cotidianas e íntimas do mundo feminino, tendentes à desmitificação da mulher. Isso lhe valeu críticas e o apelido de solteirão misógino.
De todos os impressionistas, Degas foi, tecnicamente falando, o que melhor se utilizou da fotografia. Também se interessou vivamente pelos quadros de Ukiyo-e japoneses, fato que se reflete ainda mais em suas últimas obras, quando, quase cego, só podia pintar com pastel. Suas obras se encontram nos museus mais importantes do mundo.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Auto-de-fé



Os autos-de-fé consistiam em cerimônias mais ou menos públicas onde eram lidas e executadas as sentenças do Tribunal do Santo Ofício (instituição criada pela Inquisição no século XVI). Inicialmente havia dois tipos de autos-de-fé:
1. Os autos-de-fé que se realizavam no interior do Palácio da Inquisição ou num Convento, destinados exclusivamente aos "reconciliados" (aqueles que eram readmitidos no seio da Igreja e condenados a penas que iam desde penitências espirituais até à prisão e ao desterro;
2. Os autos-de-fé que se realizavam na praça pública onde eram condenados não apenas os "reconciliados" mas também os "relaxados" (aqueles que eram entregues à Justiça secular para execução da pena de morte.
Com o passar do tempo, os autos-de-fé passaram a constituir um grandioso espectáculo, realizado com grande pompa e segundo um cerimonial rigorosamente estabelecido. Assistiam a estas cerimónias não apenas as autoridades religiosas e civis (muitas vezes o próprio rei estava presente), mas toda a população da cidade que gritava em júbilo enquanto os condenados eram queimados vivos.


Fonte: Dicionário Temático de História