domingo, 13 de setembro de 2009

História das mascotes

A palavra mascote surgiu na década de 1860 e vem do provençal "masco", que significa mágico. Atualmente as mascotes fazem parte do conglomerado de merchandising das olimpíadas e dos jogos de futebol.
Seu uso data do termino da idade medieval, quando reis, marqueses e outras peças da nobreza caminhavam entre o povo com seus animais de estimação, geralmente cães ou gatos. Mas, foi no período da revolução francesa em 1789, que caíram no uso popular. A partir daí, o bicho de estimação cedeu lugar a qualquer objeto, animal ou pessoa que trouxesse boa sorte ou algum tipo de felicidade, sendo usado como símbolo de prosperidade.
Os clubes europeus foram os primeiros a incorporar as mascotes ao futebol, pratica que já era usada pelos colégios do continente. No Brasil, o uso teve inicio no final dos anos trinta, quando o esporte ainda engatinhava no profissionalismo e tornou-se febre nos anos quarenta.
Grandes cartunistas deram vida as mascotes dos clubes mais populares do país. Entre eles, podemos destacar o argentino Lorenzo Mollas, que trabalhou no Jornal do Brasil na década de 40 e que foi responsável por boa parte das mascotes do futebol carioca. Foi ele quem associou o jeito explosivo do Pato Donald ao Botafogo e inventou para o Fluminense o Cartola, por conta da aristocracia do clube. Para o América, Mollas criou o Diabinho, pelo jeito maroto que o time tinha com relação aos outros clubes do Rio.
O nascimento de uma mascote nunca é por acaso, ela está sempre associada a uma situação inesperada, que de alguma forma passa a identificar o clube, ou sua torcida junto ao restante da comunidade. Todo clube que se considera organizado, procura valorizar sua mascote da mesma forma que valoriza o uso do escudo. A base para o profissionalismo passa pela organização de cada clube, equipes consideradas amadoras como o Real Campina, equipe suburbana de Campina Grande é um exemplo que deixa muito clube profissional chorando de inveja. Na sede é possivel observar a valorização da equipe no capricho dado tanto as cores do clube quanto ao escudo e também na mascote .

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