O mito por trás do mito tupinambá | ||||||
por Graziella Beting | ||||||
O texto se tornou um marco da antropologia por conter mais que registros da fauna e da flora do Novo Mundo. O autor fez também apontamentos sobre mitos e costumes de índios que viviam no Rio de Janeiro. Seus relatos – que dariam corpo ao tema do “bom selvagem” na França –, se tornaram valiosos registros da cosmogonia tupinambá e foram ponto de partida do último livro do escritor Alberto Mussa. Em Meu destino é ser onça (Ed. Record, 272 págs.), Mussa faz, como explica, um “ensaio ficcional do mito tupinambá”. Partiu de fontes históricas para recontar o mito, informando o leitor de seu percurso de pesquisa. A partir das informações recolhidas por Thevet entre os tupinambá, ele seguiu pelos escritos de Hans Staden, José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Fernão Cardim e outras fontes dos séculos XVI e XVII. Num primeiro momento, reescreve a mitologia indígena – ou cria, como diz, “o mito do que poderia ter sido”, ou “o mito baseado em mitos reais”. | ||||||
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sábado, 4 de abril de 2009
O mito por trás do mito tupinambá - Revista de História
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