Embora o hábito de fumar esteja cada vez mais diminuindo no mundo, a história do isqueiro começa durante o século XVI, quando este hábito começou a popularizar-se, surgiu a caixa de pederneira, que pode ser considerada o antepassado do isqueiro comum, equipado com pedra e roda de fricção. Daí em diante e ao longo do tempo, dispositivos surpreendentes foram inventados para fazer fogo. Houve um projeto de isqueiro, operado eletricamente, com uma bateria que, ao ser inclinada, fechava-se um circuito elétrico, acendendo o pavio embebido em combustível líquido. Esse tipo de isqueiro, também conhecido como "Lâmpada de Dobereiner", passou a ser bastante apreciado no ano de 1820. Além de seu acabamento sofisticado, apresentava a novidade de produzir a faísca de ignição quando se levantava a tampa do apagador. Naquela época, a maior parte dos engenhos eram grandes, pesados e muito complicados. Os isqueiros não fugiram à regra, nem seria exceção.
Incríveis e incômodos objetos produtores de chama foram colocados no mercado, e sempre com aceitação e procura.
Em Portugal, durante o regime do ditador Salazar, as pessoas precisavam de uma licença para o uso de isqueiros. Essa licença, um pequeno papel oficial emitido pelo governo, custava 10 escudos e deveria ser transportado pelo dono do isqueiro. Em caso de falta da licença, o portador do isqueiro era multado em 250 escudos. Se este fosse funcionário do governo ou militar, a multa poderia ser elevada para 500 Escudos.
No Brasil do início do século passado, a maior parte dos produtos manufaturados vinha de fora. O isqueiro também era importado, e detinha uma certa fatia do mercado de chama, tendo, durante um bom tempo, obtido a preferência do público consumidor, este, quase sempre, de bom poder aquisitivo, visto que o custo dos famosos isqueiros Monopol, Ronson e outros mais variava sempre acima das possibilidades normais de compra do consumidor médio. Era elegante, na década de 50, pessoas usarem isqueiros importados pois isto lhes dava status. Era a famosa época do bigodinho, dos vestidos "tomara-que-caia", dos cadillacs "rabo de peixe". Mas, não tardou muito para que o isqueiro assumisse seu lugar de direito, ou seja, o de um produto popular e não o de um objeto de luxo destinado a uma pequena minoria.
Nos últimos anos, o mercado recebeu de braços abertos um novo modelo de isqueiro, que veio revolucionar o mercado: o isqueiro descartável, sofisticado, prático, simples e jovem.
Fonte: wikipédia e http://www.swedishmatch.com.br/main_produtos_isqueiros_historia.html
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
História sobre a invenção dos Isqueiros
Postado por Cris às 17:26
Marcadores: Curiosidades na História
Subscribe to:
Postar comentários (Atom)
1 Comment:
Olá Cris,
Gostei muito do seu post e de todas as informações que coloca no mesmo.
Sou colecionador de isqueiros e tenho curiosodade por tudo o que está relacionado com o assunto.
Um abraço.
Até breve.
Post a Comment