Ruinas Maias
(a imagem não corresponde a reportagem abaixo, apenas coloquei como representação, não há imagem da vila-pré-colombiana)
(a imagem não corresponde a reportagem abaixo, apenas coloquei como representação, não há imagem da vila-pré-colombiana)
A construção da cerca ao longo da fronteira entre os Estados Unidos e o México, em 2007, revelou restos de uma aldeia pré-colombiana que existiu entre 700 e 1200, hoje soterrada exatamente sob a linha que divide os dois países.
O jornal da cidade de Nogales, no estado do Arizona, próximo a fronteira, publicou no dia 20 de janeiro uma reportagem sobre a descoberta da vila e as dificuldades de se estudar o sítio arqueológico por causa da burocracia e das questões de segurança envolvidas.
Baseado em análises de cerâmica, há algumas evidências não confirmadas dos habitantes da vila terem sido da tribo Honokam. Além de vasos, foram encontrados ferramentas e tumbas de seres humanos e muitos restos de caça.
As escavações foram conduzidas por uma empresa de arqueologia contratada pelo exército americano. Mesmo assim, os pesquisadores tiveram de obter autorização a cada etapa do trabalho: das autoridades de áreas fronteiriças dos dois países, da Guarda Nacional do Arizona e de agências ambientais.
Maren Hopkins, a chefe do projeto, contou ao jornal que um helicóptero militar Black Hawk desceu um dia no meio das escavações para checar se eles estavam sendo incomodados pelos contrabandistas que atuam na região.
Mas a maior limitação do trabalho imposta pelo governo americano foi o fato de os pesquisadores só poderem escavar até no máximo 1,5 metro de profundidade, a mesma das fundações da cerca. “Garanto que há mais material arqueológico abaixo disso”, acredita Hopkins.
O sítio foi fechado e não há mais pesquisa no local. Hoje, sobre a vila, continua fincada a cerca que separa o México dos Estados Unidos.
A reportagem completa, em inglês, pode ser lida nesse link. http://www.nogalesinternational.com/articles/2009/01/20/news/doc4975f30441897554681215.txt
O jornal da cidade de Nogales, no estado do Arizona, próximo a fronteira, publicou no dia 20 de janeiro uma reportagem sobre a descoberta da vila e as dificuldades de se estudar o sítio arqueológico por causa da burocracia e das questões de segurança envolvidas.
Baseado em análises de cerâmica, há algumas evidências não confirmadas dos habitantes da vila terem sido da tribo Honokam. Além de vasos, foram encontrados ferramentas e tumbas de seres humanos e muitos restos de caça.
As escavações foram conduzidas por uma empresa de arqueologia contratada pelo exército americano. Mesmo assim, os pesquisadores tiveram de obter autorização a cada etapa do trabalho: das autoridades de áreas fronteiriças dos dois países, da Guarda Nacional do Arizona e de agências ambientais.
Maren Hopkins, a chefe do projeto, contou ao jornal que um helicóptero militar Black Hawk desceu um dia no meio das escavações para checar se eles estavam sendo incomodados pelos contrabandistas que atuam na região.
Mas a maior limitação do trabalho imposta pelo governo americano foi o fato de os pesquisadores só poderem escavar até no máximo 1,5 metro de profundidade, a mesma das fundações da cerca. “Garanto que há mais material arqueológico abaixo disso”, acredita Hopkins.
O sítio foi fechado e não há mais pesquisa no local. Hoje, sobre a vila, continua fincada a cerca que separa o México dos Estados Unidos.
A reportagem completa, em inglês, pode ser lida nesse link. http://www.nogalesinternational.com/articles/2009/01/20/news/doc4975f30441897554681215.txt
2 Comments:
Baby,
Obrigado ter me adicionado a tua lista de amigos...Interessante esse post...Os conflitos políticos e interesses privados deveriam ficar de fora dessas investigações arqueológicas para possibilitar a s reconstrução da memória daqueles que se tornaram invisíveis pelo processo histórico ora da opressão,ora de descaso, ainda possibilitar a construção dos traços culturais que foram encobertos pelas camadas do solo, e acima de tudo pelas camadas da dominação.
Abraços e ótima semana
Valeu Rodrigues e obrigada pela visita bjos
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