A historiadora Monique Sochaczewski Goldfeld está a caminho da Turquia para estudar as relações do país com o Brasil |
Rodrigo Elias |
Em maio deste ano, por ocasião da sua passagem pela cidade turca de Istambul, o presidente Lula afirmou que “o último mandatário brasileiro que esteve na Turquia [na época, parte do Império Otomano] foi o imperador d. Pedro II, em 1865”, e, segundo o presidente, “não deixou saudade”. Para além do fato de d. Pedro II não ter sido mandatário – já que o poder monárquico no Brasil era hereditário – e da viagem não ter ocorrido em 1865, mas em 1876, restam ainda muitas incompreensões nas relações entre os dois países. Monique, que faz doutorado em História, Política e Bens Culturais no CPDOC, desenvolve uma comparação entre o Brasil e o Império Otomano entre 1856 e 1923. Considerados “impérios periféricos”, os países buscavam reconhecimento na sociedade internacional. Um dos pontos de interesse da estudiosa é “a maneira como cada qual se relacionou com o grande império de então, a Grã-Bretanha”. Mas a pesquisa pode trazer muitos elementos ainda desconhecidos tanto para os especialistas como para o público mais amplo: “Estou interessada tanto na documentação do Halil Inalcik, um dos maiores especialistas na história do Império Otomano, depositada na Bilkent University, quanto nas fotografias do sultão Abdul-Hamid II, armazenadas na biblioteca da Istanbul University, que acredito dialogar com a Coleção Teresa Cristina, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro”. Fonte: revista da Biblioteca Nacional |
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O Império vai ao Oriente
Postado por Cris às 22:17
Marcadores: Artigo de História
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