“Toda engajada...”
Assim é a professora: mulher sábia, inteligente, sensível, cumpridora de seus deveres; Sempre pronta para redigir, calcular, medir, traduzir, produzir, exercitar, interpretar, localizar, misturar, decifrar, enfim, engajada. Sabe ser doce sem ser enjoada, engraçada, sem ser piegas, extasiante, sem ser droga; sabe “ser firme sem perder a ternura, jamais”. O que seria da humanidade se não fosse esse ser, sempre pronta a resolver os problemas do mundo, mesmo sem poder resolver seus próprios problemas. Mas, assim é a professora, dona da verdade sem ser prepotente, às vezes ingênua mesmo não sendo inocente; muitas vezes mãe e nem ao menos esteve gestante; quantas vezes psicóloga e nem sabe quem é Freud. Quem dera todos valorizassem essa profissional, tão consciente de suas obrigações, mas tão impotente, por não ter nas mãos a resolução dos problemas. Entretanto ela vai caminhando “e caminhando chega no muro”, e o atravessa como se soubesse o que está do outro lado. “É isso aí”, é essa mulher guerreira que pede paz e, mesmo que isso seja um paradoxo, está muito perto da verdade, verdade absoluta, relativa, sintética. Verdade que está por traz de sua sapiência, inteligência, sensibilidade e responsabilidade. Mas, e o professor...
“Todo engajado...”
Firme, confiante, persistente, (sensível!!!???), por que não? Também sabe redigir, calcular, medir..., aprendeu com ela (rsrsrsrs). Está sempre buscando, como se lhe faltasse algo (espaço???). Não! Falta-lhe doçura (foi ensinado a ser durão), mas sobra-lhe senso de humor. Não tem vocação para ser psicólogo, também não conheceu Freud. “Ainda vai levar um tempo” pra perceber sua importância na formação da humanidade, porque tem pressa. Mas, está aprendendo a esperar afinal, ele sabe: “Há que se cuidar da vida, há que se cuidar do mundo” torná-lo um lugar melhor, ou seria tornar-se melhor para o mundo? Quem sabe!!! Só se sabe que esse trabalhador “carrega pedra enquanto descansa”. “Ele diz que a vida é viver (...) Somos nós que fazemos a vida, como der, ou puder, ou quiser...” Por isso mesmo, merece nosso respeito, nosso agradecimento, nossa consideração.
Parabenizo a todas as professoras e todos os professores por hoje, por sempre, pelo seu dia, por seus dias de luta e de glória!!!
Almirene
Almirene é professora de Língua Portuguesa de Escola Pública de Feira de Santana- Bahia
* Texto em homenagem ao professor e para a blogagem coletiva PROFESSORES DO BRASIL, e a Professora Almirene FAZ A DIFERENÇA.
Cris
4 Comments:
Cris,
Em primeiro lugar, obrigado por participar da coletiva.
Voltarei depois para ler e comentar seu texto. Agora eu vim apenas sugerir que você visitasse o Ponderantes e conhecesse o que os outros blogueiros estão dizendo neste dia.
Abraços e até mais tarde.
Obrigada vc pela oportunidade, e com certeza assim que tiver um tempo irei ver os blogs participantes, bjos
Ser professor
Tarefa difícil mas não impossível,
tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita co o coração!
Nos dias cansados, nas noites de angústia,
nas horas de fardo, de tamanha luta,
chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz,
a que entende e fala por nós,
a voz de nossa alma, a voz do nosso eu:
Vale sim, coragem!
Você ensinando aprende também.
Você ensinando faz bem a alguém,
e vai ensinando nos alunos seus,
um pouco de paz e um tanto de Deus.
Meus parabéns a futura Professora Cristina pelo dia do Professor e pelo belo texto postado!
Cris,
O texto de Almire é rico. Fala em professores e professoras engajadas. Que conhecem a verdade, mas não a manipula. Que sabe atravessar muros, mesmo não sabendo o que está do outro lado.
Ser professor é isso, é ensinar a verdade de que é preciso escalar muro. A educação é escalar muros.
Obrigado Cris, por participar desta coletiva.
Abraços.
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