sábado, 24 de outubro de 2009

Dicas para o vestibular

Para ajudar os colegas que vão fazer vestibular achei no site: HISTORIANET, a prova da UMC.

vestibular da UMC - Universidade de Mogi das Cruzes
O vestibular da UMC - Universidade de Mogi das Cruzes, realizado em junho de 2003, contou com uma redação e 20 testes de conhecimentos gerais, sendo 4 de História.

Resolução do HISTORIANET

13- As revoluções burguesas localizadas entre o final do século 17 e o final do século 18 foram fundamentais para que o Sistema Capitalista criasse condições políticas para o seu pleno desenvolvimento na Europa Ocidental. Entre as alternativas abaixo indique a mais significativa revolução burguesa do final do século 18
a) Revolução Gloriosa
b) Revolução Francesa
c) Revolução dos Cravos
d) Revolução dos Boxers
e) Revolução Cultural
Resposta: B
Resolução: Das alternativas apresentadas, duas (Gloriosa e Francesa) podem ser consideradas como revoluções burguesas e se enquadram no período descrito; e apenas uma, a Revolução Francesa, ocorreu no final do século 18, eliminando o Antigo Regime no país.

14- A colonização portuguesa no Brasil perdurou quase 300 anos. A forma de colonização foi denominada pela historiografia como Antigo Sistema Colonial. Entre as alternativas abaixo assinale as características desse sistema.
a) Escravidão, produção para o consumo interno e minifúndios
b) Trabalho assalariado, produção industrial e exportação
c) Escravidão, agroexportação e latifúndio
d) Trabalho assalariado, agroexportação e latifúndio
e) Escravidão, produção industrial e exportação

Resposta: C
Resolução: O Antigo Sistema Colonial foi imposto pela metrópole a colônia pelo pacto colonial e possuía uma estrutura básica, formada pelo latifúndio, monocultura, voltada para exportação (exclusivamente para a metrópole ou segundo seus interesses) e trabalho escravo.

15- O final da Ditadura Militar no Brasil (1964/1985) foi marcado por um movimento popular e político-partidário que aglutinou diversas forças políticas durante o seu processo. Foi um movimento que levou milhares de pessoas às ruas conclamando a redemocratização do Brasil, Assinale entre as alternativas abaixo o nome desse movimento.
a) Movimento dos "Cara Pintada"
b) Movimento pelas Diretas-Já
c) Greves do ABC paulista
d) Guerra de Canudos
e) Revolta da Armada

Resposta: B
Resolução: Desde o final de 1983 se iniciou um movimento para a realização de eleições diretas para Presidente da República no Brasil, que pretendia ampliar a idéia de redemocratização. No ano anterior os governadores estaduais haviam sido eleitos pelo voto direto. Em 1984 esse movimento se ampliou e envolveu diversos partidos políticos e várias entidades da sociedade civil, apoiando uma Emenda Constitucional que possibilitaria as eleições presidenciais.

16- A sociedade Feudal é considerada uma sociedade estamental, profundamente marcada pelo domínio da nobreza rural européia que, além de dominar os meios de produção, detinha o poder político.Sobre a sociedade feudal é correto afirmar que era basicamente dividida entre
a) senhores e servos.
b) patrícios e plebeus.
c) burguesia e proletariado.
d) clero e servos.
e) democratas e conservadores.

Resposta: A
Resolução:Existem duas visões nos livros de história sobre a sociedade feudal, uma a considera dividida em duas classes antagônicas - senhores feudais e servos. Outra, considera a existência de três camadas, incluindo o clero como uma camada intermediária. Vale lembrar que, apesar de características peculiares, o clero era formado por homens de origem nobre (alto clero) ou de origem servil (baixo clero).
Links acrescentados pelo HISTORIANET

1900


TÍTULO DO FILME: 1900 (Novecento, ALE/FRA/ITA 1976)

DIREÇÃO: Bernardo Bertolucci

ELENCO: Robert De Niro, Gerard Depardieu, Burt Lancaster,Dominique Sanda, Donald Sutherland, Ainda Valli, Stefania Sandrelli.243 min, Abril Vídeo/Fox.


RESUMO

O filme faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século XX até o término da Segunda Guerra Mundial, com base na vida de Olmo, filho bastardo de camponeses, e Alfredo, herdeiro de uma rica família de latifundiários. Apesar da amizade desde a infância, a origem social fala mais alto e os coloca em pólos política e ideologicamente antagônicos.Através da vida de Olmo e Alfredo, o fime retrata o intenso cenário político que marcou a Itália e o mundo nas primeiras décadas desse século, representado pelo fortalecimento das lutas trabalhistas ligadas ao socialismo em oposição à ascensão do fascismo."Novecento" tornou-se um épico aclamado no mundo inteiro, sendo considerado pela crítica internacional como uma das principais obras do grande cineasta italiano Bernardo Bertolucci.


CONTEXTO HISTÓRIC0


A primeira metade do século XX foi avassaladora para a história da humanidade. Em menos de 50 anos o mundo viveu a Primeira Guerra Mundial, a Crise de 1929, a criação do primeiro Estado socialista, o totalitarismo nazifascista, além da Segunda Guerra Mundial que deixou um saldo de 50 milhões de mortos entre 1939 e 1945.Os primeiros anosdo século XX ainda eram marcados pelo neocolonialismo, que dividindo o mundo afro-asiático entre as nações industriais, gerou uma ferrenha disputa de mercados, acirrando as divergências nacionalistas, que culminaram na Primeira Guerra Mundial em 1914. Com o término do conflito em 1918, a Europa, principal palco da guerra, estava parcialmente destruída e as democracias liberais fragilizadas pela crise econômica generalizada. Esse cenário acabou criando condições historicamente favoráveis para a propagação de ideologias, que apesar de terem em comum o anti-liberalismo, se antagonizavam em seus objetivos finais.Por um lado, o socialismo começava emergir como força política em vários países europeus, principalmente após o êxito inicial da Revolução Russa em 1917. Na Itália, a crise da monarquia parlamentar se agravava com as lutas políticas entre católicos e socialistas que impediam a formação de um governo de coalizão. As agitações sociais eram cada vez mais constantes e a alta burguesia, temerosa de um levante comunista, não hesitou em apoiar um grupo nacionalista ainda inexpressivo, mas decidido a manter a ordem, mesmo que pela força. Nessa conjuntura surgia o Partido Fascista, fundado em março de 1919 na cidade de Milão por Benito Mussolini, um ex-combatente socialista. Dirigindo o jornal, "Popolo Dâ?? Itália", Mussolini organizou as milícias fascistas (camisas negras), na luta contra socialistas e comunistas. Diante de pressões e ameaças, a monarquia italiana resolveu ceder e os fascistas fizeram sua triunfal "Marcha sobre Roma". Assumindo o ministério, Mussolini, o "Duce" (chefe), através de ações criminosas foi aniquilando seus adversários, como aconteceu em 1924, com o assassinato do deputado socialista Matteoti. Alguns meses depois quase toda oposição estava esmagada.A proposta final de Mussolini era a formação da "Grande Itália", através de uma política militarista e expansionista, que faria ressuscitara geopolítica do antigo Império Romano. Com uma organização política monopartidária e alimentando um nacionalismo histérico na defesa de um Estado corporativo e intervencionista, o fascismo definia-se como um regime totalitário de extrema direita refletindo uma reação extremada da burguesia mais reacionária, frente a crise das democracias liberais e principalmente ao avanço das organizações partidárias de esquerda.Esse mesmo cenário de apreensões e incertezas, agravado pelo "crack" na bolsa de N. Y. favoreceu o fortalecimento do fascismo em outras nações. Na Alemanha, com base nos mesmos princípios do fascismo italiano, acrescidos do anti-semitismo, o nazismo recuperava a economia e o orgulho nacional da nação germânica, humilhada pelas imposições, notadamente francesas, estabelecidas pelo Tratado de Versalhes após o término da Primeira Guerra. Com investimentos maciços na indústria bélica, Hitler alimentou o militarismo expansionista para formação do III Reich e no dia 1 de setembro de 1939, invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial. A vitória dos aliados (EUA, França, Inglaterra e URSS) contra o eixo (Itália, Alemanha e Japão), deu-se somente em agosto de 1945, após o ataque atômico dos EUA sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.Com a derrocada do nazifascismo, o cenário internacional do "pós-guerra" favoreceu tanto os governos liberais de caráter capitalista, como as repúblicas populares socialistas. As lutas de libertação nacional e a corrida armamentista nuclear entre os blocos capitalista (EUA) e socialista (URSS), estendeu-se até os anos 80, caracterizando o contexto da "guerra fria".
Fonte:Historianet

Natureza Morta


A arte era uma coisa levada muito a sério no Brasil na década de 1920 (Atualmente estamos tentando resgatar a arte)– inclusive com um evento que entrou para a história do país, a Semana de Arte Moderna de 1922. Mas não escapou ao escárnio de Raul Pederneiras, na charge de 1924.
Fonte: Revista da Biblioteca Nacional

sábado, 17 de outubro de 2009

Revista Manchete



Um dos fatores que escolhi estudar História é o facínio pelo antigo, muito mais que o mundo moderno, sinto-me atraída por fatos ocorridos em épocas passadas: as invensões, as construções, principalmente as descobertas, por isso, quero hoje homenagear a Revista Manchete.

A revista Manchete surgiu na década de 50, sendo considerada a segunda maior revista brasileira de sua época. Empregando uma concepção moderna, a revista tinha como fonte de inspiração a ilustrada parisiense “Paris Match” e utilizava, como principal forma de linguagem, o fotojornalismo.

A Manchete atingiu rápido sucesso e em poucas semanas chegou a ser a revista semanal de circulação nacional mais vendida do país, destituindo a renomada e, até então, hegemonica “O Cruzeiro”.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

“Toda engajada...” - Homenagem ao professor


“Toda engajada...”

Assim é a professora: mulher sábia, inteligente, sensível, cumpridora de seus deveres; Sempre pronta para redigir, calcular, medir, traduzir, produzir, exercitar, interpretar, localizar, misturar, decifrar, enfim, engajada. Sabe ser doce sem ser enjoada, engraçada, sem ser piegas, extasiante, sem ser droga; sabe “ser firme sem perder a ternura, jamais”. O que seria da humanidade se não fosse esse ser, sempre pronta a resolver os problemas do mundo, mesmo sem poder resolver seus próprios problemas. Mas, assim é a professora, dona da verdade sem ser prepotente, às vezes ingênua mesmo não sendo inocente; muitas vezes mãe e nem ao menos esteve gestante; quantas vezes psicóloga e nem sabe quem é Freud. Quem dera todos valorizassem essa profissional, tão consciente de suas obrigações, mas tão impotente, por não ter nas mãos a resolução dos problemas. Entretanto ela vai caminhando “e caminhando chega no muro”, e o atravessa como se soubesse o que está do outro lado. “É isso aí”, é essa mulher guerreira que pede paz e, mesmo que isso seja um paradoxo, está muito perto da verdade, verdade absoluta, relativa, sintética. Verdade que está por traz de sua sapiência, inteligência, sensibilidade e responsabilidade. Mas, e o professor...

“Todo engajado...”

Firme, confiante, persistente, (sensível!!!???), por que não? Também sabe redigir, calcular, medir..., aprendeu com ela (rsrsrsrs). Está sempre buscando, como se lhe faltasse algo (espaço???). Não! Falta-lhe doçura (foi ensinado a ser durão), mas sobra-lhe senso de humor. Não tem vocação para ser psicólogo, também não conheceu Freud. “Ainda vai levar um tempo” pra perceber sua importância na formação da humanidade, porque tem pressa. Mas, está aprendendo a esperar afinal, ele sabe: “Há que se cuidar da vida, há que se cuidar do mundo” torná-lo um lugar melhor, ou seria tornar-se melhor para o mundo? Quem sabe!!! Só se sabe que esse trabalhador “carrega pedra enquanto descansa”. “Ele diz que a vida é viver (...) Somos nós que fazemos a vida, como der, ou puder, ou quiser...” Por isso mesmo, merece nosso respeito, nosso agradecimento, nossa consideração.

Parabenizo a todas as professoras e todos os professores por hoje, por sempre, pelo seu dia, por seus dias de luta e de glória!!!

Almirene

15 de Outubro – Dia do Professor


Almirene é professora de Língua Portuguesa de Escola Pública de Feira de Santana- Bahia


* Texto em homenagem ao professor e para a blogagem coletiva PROFESSORES DO BRASIL, e a Professora Almirene FAZ A DIFERENÇA.

Cris

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O sexo na idade média


Na era medieval, a vida entre quatro paredes ficou mais recatada por causa da influência da Igreja Católica. No mundo ocidental, tudo que era relacionado ao sexo - exceto a procriação - passou a ser pecado. Até pensar no assunto era proibido! O único que se dava bem era o senhor feudal: além de colocar cinto de castidade em sua esposa, ele tinha o direito de manter relações sexuais com qualquer noiva em seu feudo na primeira noite do casamento dela. A datação tradicional da Idade Média vai de 476, queda do Império Romano do Ocidente, a 1453, queda de Constantinopla. Já no Oriente, em países asiáticos, a liberdade sexual era maior. Os homens orientais podiam, por exemplo, ter quantas mulheres quisessem, desde que conseguissem sustentar todas. "Mas o segundo casamento tem de ter autorização da primeira esposa. Isso foi feito para a mulher não ficar sozinha e desamparada", diz o historiador Claudio Umpierre Carlan, professor da Universidade Federal de Alfenas (MG) e pesquisador da Unicamp.
Por volta do século 12, surgiu o chamado amor cortês. Na corte, o cavaleiro levava o lenço da mulher amada. Mas era uma amor platônico e infeliz - como os casamentos eram arranjados por interesses econômicos, o cavaleiro e a dama quase nunca ficavam juntos. Os noivos arranjados muitas vezes só se conheciam por meio de retratos pintados a óleo.

Posições
Só uma posição era consentida pela Igreja: a missionária (atual papai-e-mamãe). Ela tem esse nome porque os missionários cristãos queriam difundir seu uso em sociedades onde predominavam outras práticas. Para os cristãos, ela é a única posição apropriada porque, segundo são Paulo, a mulher deve sujeitar-se ao marido. O recato entre quatro paredes era tamanho que, em alguns lares mais tradicionais, o casal transava com um lençol com um furo no meio!

Masturbação
Para desincentivar o prazer sexual solitário, surgiram nessa época os mitos de que os meninos ficavam com espinhas ou calos nas mãos caso se masturbassem. Se uma menina se tocasse, ou estava tendo um encontro com Satã ou havia sido enfeitiçada por bruxas. A paranoia era tão grande que muitos tomavam banho vestidos - até o banho era considerado um ato libidinoso

Casamento
A família da noiva, que podia casar logo após a segunda menstruação, pagava um dote (dinheiro ou bens) ao noivo, que tinha, geralmente, entre 16 e 18 anos. Mas havia proibições, claro: o papa Gregório I proibiu o casório entre primos de terceiro grau, e Gregório III proibiu a união de parentes de até sexto grau!

Ciência
A anatomia não evoluiu muito na era medieval, mas os conhecimentos técnicos para evitar o sexo, sim! Não há consenso entre os historiadores sobre a invenção do cinto de castidade, mas acredita-se que o modelo mais antigo seja o de Bellifortis, de 1405. Feito de metal, ele tinha aberturas farpadas que permitiam urinar, mas não copular. Também foi inventada a infibulação, técnica de costura da vagina para garantir a fidelidade da mulher ao senhor feudal quando ele viajava

Homossexualidade
A relação homossexual era chamada sodomia e era crime com pena de morte, além de ser considerada heresia pela Igreja - os homossexuais poderiam até ser queimados em fogueiras. No Oriente, era aceito - mas na surdina. Por exemplo, em exércitos em guerra, era preferível a relação entre soldados do que recorrer a prostitutas

Prostituição
Como os homens não podiam ter prazer com as esposas, com quem só transavam para procriação, a procura por prostituas era grande. Ao mesmo tempo em que eram malvistas pela sociedade e pela Igreja, as profissionais do sexo tinham que doar metade de seus lucros ao clero - foi o que instituiu o papa Clemente II (1046-1047)

Pecados
Segundo a suma teológica de são Tomás de Aquino, documento escrito de 1265 a 1273, havia dois tipos de pecado pela luxúria:
- Pecado contra a razão
Fornicação e adultério, por exemplo
- Pecado contra a natureza
São os pecados que contrariam a ordem natural do ato sexual. Aí se incluem masturbação, sexo com animais, homossexualidade e a prática antinatural do coito. Leia-se: não podia ser feito sexo em orifícios não naturais (boca e ânus), mesmo que fosse entre marido e mulher!

Fonte: Revista Mundo Estranho

sábado, 3 de outubro de 2009

Casa do saber


Em parceria com a Casa do Saber, a Revista de História da Biblioteca Nacional oferecerá cinco cursos de história do Brasil a partir de outubro. Os encontros acontecerão semanalmente sempre às 20 horas e abordarão alguns marcos que definem a alma – e o corpo – do Brasil, evocando temas antigos que permanecem como referências indeléveis em nossas motivações e sentimentos atuais. A arte popular espalhada em espaços de todo o país, as intervenções públicas na preservação de construções – imaginárias ou não –, os dramas e tropeços em torno da questão racial, a canção popular e as nossas tradições políticas fazem parte desse percurso histórico vertiginoso e provocativo.Mais informações podem ser encontradas no site da Casa do Saber ou pelo telefone (21) 2227-2237. Assinantes da Revista ganham desconto na inscrição. Confira abaixo a programação:


19 OUT PEDRA, CAL E SONHOS: A HISTÓRIA DO PATRIMÔNIO E SEUS RITMOS HOJE Luiz Fernando de AlmeidaO exame da trajetória da política do patrimônio histórico e sua influência no país constituem a base deste encontro. Desde sua criação, a ação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) foi capaz de reservar os espaços de memória que definem a identidade brasileira, ao mesmo tempo em que criou novas referências? De alguns anos para cá, mudanças conceituais a respeito do patrimônio acenam para novas direções, como os bens imateriais e paisagens culturais. Luiz Fernando de Almeida é presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e coordenador do Programa Monumenta, desde 2006. É arquiteto e urbanista graduado pela PUC-Campinas. Mestre em Estruturas Ambientais Urbanas pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). É professor universitário de História e projetos de Arquitetura.


26 OUT AS ARTES DO POVO BRASILEIROClaudia Marcia FerreiraEste encontro destacará a importância do reconhecimento e da valorização das expressões populares para a preservação da diversidade cultural brasileira, e a consequente necessidade de qualificar os diferentes atores sociais no diálogo com as políticas públicas para o desenvolvimento social pleno do país. Claudia Marcia Ferreira é museóloga formada pela Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (UNI-RIO), é diretora do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular. Foi diretora do Museu de Folclore Edison Carneiro, de 1982 a 1990. É autora de "O mundo encantado de Antonio de Oliveira" e "Antonio de Gastão, pescador de Cabo Frio" e organizadora da edição de "Festas populares brasileiras". Foi presidente do Conselho Federal de Museologia e coordenou a curadoria da exposição permanente em cartaz no Museu de Folclore Edison Carneiro, no Rio de Janeiro.


09 NOV RAÇA Lilia Moritz SchwarczA partir de uma perspectiva histórica e antropológica, este encontro irá analisar a maneira pela qual o tema da raça, de forma positiva ou negativa, sempre fez parte dos discursos de identidade no Brasil. Nesse contexto, serão abordadas questões polêmicas como cor, raça social, negociação étnica e ações afirmativas. Lilia Moritz Schwarcz é professora titular do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP). Autora de Retrato em branco e negro, O espetáculo das raças e As barbas do Imperador – D. Pedro II, um monarca nos trópicos, pelo qual ganhou o Prêmio Jabuti, entre outros, e de O sol do Brasil: Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de D. João. Coordenou o volume 4 da História da Vida Privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. Foi curadora das exposições: Navio Negreiro: cotidiano, castigo e rebelião escrava, A longa viagem da biblioteca dos reis, Nicolas Taunay uma leitura dos trópicos, entre outras.16 NOV TRADIÇÕES POLÍTICAS Renato LessaO lugar da política republicana na formação do Brasil serve de mote principal para este encontro. Como pensar nossas tradições que desafiam os impasses políticos que atravessamos? Vícios privados e virtudes públicas, corrupção e vigilância institucional, representação e participação, parlamentarismo e presidencialismo. Quais são, afinal, os referenciais para se pensar a política e o exercício da cidadania no país de hoje? Renato Lessa é professor titular de Ciência Política da UFF e de Teoria e Filosofia Política do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Mestre e doutor em Ciência Política pelo Iuperj, com pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, França, e no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Portugal. É autor de “O presidencialismo de animação e outros ensaios sobre a política brasileira”, “Agonia, aposta e ceticismo: ensaios de filosofia política”, “A invenção republicana”, entre outros livros.


23 NOV MÚSICA BRASILEIRA - ORIGENS E DESDOBRAMENTOSSantuza Cambraia Naves Este encontro irá analisar a trajetória singular da canção popular brasileira nos séculos XX e XXI, a partir de um olhar sobre seus compositores e letristas e o diálogo que travaram com a história, a cultura e a realidade nacionais. Santuza é professora do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio e coordenadora do Núcleo de Estudos Musicais da Universidade Candido Mendes. Mestre em Antropologia Social pela UFRJ e doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj). É autora de livros como "O violão azul: modernismo e música popular", "Da bossa nova à tropicália", "Do samba canção à tropicália", além de organizadora das edições "A MPB em discussão – entrevistas", junto com Tatiana Bacal e Frederico Coelho, "Por que não? - Rupturas e continuidades da contracultura", com Maria Isabel Mendes de Almeida, e "Leituras sobre música popular – reflexões sobre sonoridade e cultura", com Júlio Diniz e Emerson Giumbelli.


Revista da Biblioteca Nacional

Selinho


Nada como começar o mês recebendo presente e eu recebi este selinho de alguns amigos. Mara do blog Sublime Peregrino e Desmontando Texto, da nossa amiga Tereza Cristina do blog Fazendo meu caminho... Muito obrigada a vocês.


O que é?

Este é o "Prêmio Dardos" que dá a cada blogueiro o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda, transmissão de conhecimento, todos os dias.

Regras:1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog, juntamente com o nome da pessoa que lhe deu o prêmio e o link do seu blog.


Já citei as meninas que me presentearam.


2. Você terá que oferecer o prêmio para 15 blogs que são merecedores deste prêmio.

E não se esqueça de avisá-los sobre a indicação.


Nossa, 15 blogs!!! é díficil porque eu adoro os blogs que eu visito e muitos já receberam este selinho. O que fazer?? repetir?? nossa estou mesmo em um"beco sem saída", por isso oferecerei a todos que estão aqui no blog, acompanhando mesmo anonimamente, se sintam a vontade para aceitar ou não.


bjos a todos que fazem a diferença neste nosso país